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Segundo estudo, no setor de óleo e gás apenas 26% das empresas utilizam TI na gestão de ativos

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 15/10/2021 às 15:37
Óleo e gás – TI
Plataforma de petróleo/ Fonte: IT Forum

Estudo da KPMG com empresas brasileiras do segmento de óleo e gás revela que maioria não está pronta para automatizar operações

Apenas um pouco mais de um quarto (26%), do setor de óleo e gás, aplicam tecnologias para gerenciar seus ativos, segundo informou o levantamento “Nos trilhos da jornada digital”, conduzido pela consultoria KPMG. “Esses recursos incluem drones, visualização 3D, análise de dados e tecnologias de inteligência artificial que podem melhorar o uso de ativos, reduzindo o tempo de parada das unidades de processamento e a exposição a riscos”, explica o It Fórum, que foi quem divulgou o estudo sobre a utilização de TI. Leia ainda esta notícia: Multinacional de óleo e gás OSM contrata para vagas de emprego offshore

Utilização de TI no setor de óleo e gás

“A pesquisa mostra, ainda, que enquanto 29% das empresas do segmento de óleo e gás possuem uma equipe bem preparada para implantação de um processo de TI na indústria, quase metade (48%), não está pronta para aplicar esse método. Além disso, quase metade dos participantes (42%) acredita que as organizações estão aptas para uma transição na matriz energética, sendo capazes de substituir ativos pelos baseados em fontes alternativas de energia”, completa a informação.

De acordo com Anderson Dutra, sócio-líder do setor de energia e recursos naturais da KPMG, o relatório mostrou que um percentual pequeno de empresas de óleo e gás utiliza as tecnologias (TI) disponíveis. “Por isso, a indústria ainda tem muito a fazer com relação ao processo de transformação digital que pode aprimorar a gestão do negócio”, conclui.

Sobre o levantamento do uso de automação nos ativos

A pesquisa entrevistou executivos de mais de 50 companhias dos segmentos de óleo e gás, metais e mineração e utilidades públicas. Dentre os entrevistados, 59,6% deles estão situados no Rio de Janeiro, 28,8% em São Paulo, 5,7% no Rio Grande do Norte, 3,8% no Rio Grande do Sul e 1,9% no Maranhão. Mais de 65% dos participantes ocupam alguma posição gerencial (32,6% têm cargo de gerente, gerente sênior ou gerente executivo) ou na diretoria (30,7% são diretores).

Quanto aos segmentos de atuação na indústria de óleo, as companhias atuam na exploração e produção em óleo e gás (28,8%), distribuição em óleo e gás (15,3%), serviços no campo de petróleo (15,3%), geração de energia e utilidades públicas (9,6%), comercialização na área de energia e utilidades públicas (9,6%), utilidades públicas (7,6%), transmissão de energia e utilidades públicas (5,7%), refino de óleo e gás (3,8%), mineração (1,9%), siderurgia e metalurgia (1,9%).

Confira ainda: Leilão do Governo Federal para a exploração de óleo e gás na costa brasileira vende apenas 5 dos 92 blocos

O Governo Federal não obteve sucesso na venda dos direitos de exploração e produção de um dos mais promissores blocos offshore de óleo e gás à venda na quinta-feira (07), já que seu primeiro leilão de petróleo, desde o início da pandemia, trouxe apenas R$ 37,1 milhões de reais ($ 6,7 milhões) para os cofres do estado.

No total, haviam 92 blocos em disputa em quatro bacias offshore. Os lances mínimos combinados para todos os blocos de petróleo e gás foram de R$ 558 milhões, embora apenas cinco blocos tenham sido licitados, todos na Bacia de Santos, na costa sudeste do Brasil. A Shell arrematou quatro blocos de óleo e gás por cerca de R$ 30,5 milhões. Também vendeu um quinto bloco, conhecido como SM-1709, em uma oferta conjunta de 70% -30% com a colombiana Ecopetrol no valor de R$ 6,6 milhões. 

Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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