Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, ultrapassou Warren Buffett no ranking dos bilionários e agora se aproxima de Jeff Bezos, mostrando a força crescente do setor de tecnologia.
Mark Zuckerberg, CEO da Meta, protagoniza um dos capítulos mais marcantes do mercado financeiro em 2024. Na última sexta-feira, 06, as ações da Meta atingiram um novo recorde histórico de US$ 629,79, consolidando a empresa como uma gigante avaliada em mais de US$ 1,5 trilhão.
Com isso, a fortuna pessoal de Mark Zuckerberg disparou para impressionantes US$ 215 bilhões, garantindo-lhe o posto de terceiro homem mais rico do mundo, segundo o índice Bloomberg.
O que aconteceu?
Aos 40 anos, Mark Zuckerberg só perde em riqueza para Elon Musk (US$ 362 bilhões) e Jeff Bezos (US$ 240 bilhões). Neste ano, o CEO da Meta viu seu patrimônio aumentar em US$ 87,3 bilhões, o que representa o segundo maior ganho entre os bilionários.
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À sua frente está Musk, com um acréscimo de US$ 133 bilhões, enquanto Jensen Huang, da Nvidia, ocupa o terceiro lugar com US$ 82,6 bilhões de crescimento.
Para se ter uma ideia do impacto, a fortuna de Zuckerberg supera a de nomes renomados somados, como:
- Warren Buffett (US$ 147 bilhões), CEO da Berkshire Hathaway.
- Ken Griffin (US$ 42,4 bilhões), CEO da Citadel LLC.
- Peter Thiel (US$ 15,9 bilhões), investidor de risco.
- Mark Cuban (US$ 8,1 bilhões), proprietário de equipe da NBA e investidor.
Essa ascensão meteórica também reflete o sucesso da Meta no mercado, cujas ações acumularam alta de 80% no ano. No último ciclo de 52 semanas, os papéis oscilaram entre US$ 317,77 e US$ 629,79, impulsionados por resultados trimestrais robustos e estratégias tecnológicas bem-sucedidas.
Importância e contexto
O avanço de Mark Zuckerberg no ranking dos bilionários destaca mudanças significativas no panorama global. Warren Buffett, por exemplo, segue ampliando sua riqueza em US$ 27,2 bilhões neste ano, impulsionado pela valorização das ações da Berkshire Hathaway. No entanto, sua fortuna é continuamente reduzida por doações filantrópicas, alinhadas ao compromisso do magnata em devolver a maior parte de seu patrimônio à sociedade.
Outros nomes, como Peter Thiel, Ken Griffin e Mark Cuban, também registraram aumentos em 2024, mas em proporções mais modestas: US$ 6,7 bilhões, US$ 5,9 bilhões e US$ 1,2 bilhões, respectivamente. Thiel, que teve um papel crucial nos primórdios da Meta, segue conectado à história da empresa, tendo sido o primeiro investidor externo no então Facebook.
Meta: Expansão com Inteligência Artificial
O crescimento da Meta não se limita à valorização de suas ações. A empresa tem se destacado também no campo da inteligência artificial, consolidando avanços notáveis com seu chatbot Meta.AI, lançado há apenas 14 meses. Segundo Zuckerberg, a ferramenta já acumula 600 milhões de usuários ativos mensais, um marco significativo no setor.
Esse crescimento acelerado foi possível graças ao lançamento de plataformas independentes, como o site exclusivo da Meta.AI, que funciona de maneira semelhante ao ChatGPT da OpenAI. A capacidade do chatbot de gerar respostas e conteúdos multimodais baseados em comandos de texto atraiu um público diverso e engajado.
Zuckerberg revelou ainda que a Meta está pronta para lançar o Llama 4, a próxima geração de seu modelo de linguagem. A atualização, prevista para 2025, promete ser uma das mais relevantes para o ecossistema de IA. Recentemente, a empresa já havia introduzido o Llama 3, fortalecendo sua liderança no segmento.
O futuro da Meta e de Mark Zuckerberg
Com resultados sólidos e inovações consistentes, a Meta reafirma sua posição como uma das empresas mais valiosas do mundo. Para Zuckerberg, o momento é de colheita. Ele não apenas lidera uma gigante tecnológica, mas também se consolida como uma das figuras mais influentes do mercado financeiro.
Enquanto isso, a Meta segue desafiando concorrentes e expandindo suas fronteiras, seja com inteligência artificial, como o Meta.AI, ou com atualizações de seus modelos de linguagem. Em um mercado dinâmico e competitivo, a estratégia da empresa é clara: inovar, crescer e dominar.
A trajetória de Mark Zuckerberg, marcada por ousadia e visão, mostra que os próximos anos prometem ser ainda mais empolgantes para o CEO e para sua empresa. Afinal, como ele próprio demonstrou, o céu não é o limite quando se trata de transformar ideias em realidade e riqueza.