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Se cuida, Elon Musk! Mark Zuckerberg ultrapassa Warren Buffett e está se aproximando de Jeff Bezos no ranking dos mais ricos

Escrito por Fabio Lucas Carvalho
Publicado em 07/12/2024 às 00:16
Mark Zuckerberg
Foto: Reprodução

Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, ultrapassou Warren Buffett no ranking dos bilionários e agora se aproxima de Jeff Bezos, mostrando a força crescente do setor de tecnologia.

Mark Zuckerberg, CEO da Meta, protagoniza um dos capítulos mais marcantes do mercado financeiro em 2024. Na última sexta-feira, 06, as ações da Meta atingiram um novo recorde histórico de US$ 629,79, consolidando a empresa como uma gigante avaliada em mais de US$ 1,5 trilhão.

Com isso, a fortuna pessoal de Mark Zuckerberg disparou para impressionantes US$ 215 bilhões, garantindo-lhe o posto de terceiro homem mais rico do mundo, segundo o índice Bloomberg.

O que aconteceu?

Aos 40 anos, Mark Zuckerberg só perde em riqueza para Elon Musk (US$ 362 bilhões) e Jeff Bezos (US$ 240 bilhões). Neste ano, o CEO da Meta viu seu patrimônio aumentar em US$ 87,3 bilhões, o que representa o segundo maior ganho entre os bilionários.

À sua frente está Musk, com um acréscimo de US$ 133 bilhões, enquanto Jensen Huang, da Nvidia, ocupa o terceiro lugar com US$ 82,6 bilhões de crescimento.

Para se ter uma ideia do impacto, a fortuna de Zuckerberg supera a de nomes renomados somados, como:

  • Warren Buffett (US$ 147 bilhões), CEO da Berkshire Hathaway.
  • Ken Griffin (US$ 42,4 bilhões), CEO da Citadel LLC.
  • Peter Thiel (US$ 15,9 bilhões), investidor de risco.
  • Mark Cuban (US$ 8,1 bilhões), proprietário de equipe da NBA e investidor.

Essa ascensão meteórica também reflete o sucesso da Meta no mercado, cujas ações acumularam alta de 80% no ano. No último ciclo de 52 semanas, os papéis oscilaram entre US$ 317,77 e US$ 629,79, impulsionados por resultados trimestrais robustos e estratégias tecnológicas bem-sucedidas.

Importância e contexto

O avanço de Mark Zuckerberg no ranking dos bilionários destaca mudanças significativas no panorama global. Warren Buffett, por exemplo, segue ampliando sua riqueza em US$ 27,2 bilhões neste ano, impulsionado pela valorização das ações da Berkshire Hathaway. No entanto, sua fortuna é continuamente reduzida por doações filantrópicas, alinhadas ao compromisso do magnata em devolver a maior parte de seu patrimônio à sociedade.

Outros nomes, como Peter Thiel, Ken Griffin e Mark Cuban, também registraram aumentos em 2024, mas em proporções mais modestas: US$ 6,7 bilhões, US$ 5,9 bilhões e US$ 1,2 bilhões, respectivamente. Thiel, que teve um papel crucial nos primórdios da Meta, segue conectado à história da empresa, tendo sido o primeiro investidor externo no então Facebook.

Meta: Expansão com Inteligência Artificial

O crescimento da Meta não se limita à valorização de suas ações. A empresa tem se destacado também no campo da inteligência artificial, consolidando avanços notáveis com seu chatbot Meta.AI, lançado há apenas 14 meses. Segundo Zuckerberg, a ferramenta já acumula 600 milhões de usuários ativos mensais, um marco significativo no setor.

Esse crescimento acelerado foi possível graças ao lançamento de plataformas independentes, como o site exclusivo da Meta.AI, que funciona de maneira semelhante ao ChatGPT da OpenAI. A capacidade do chatbot de gerar respostas e conteúdos multimodais baseados em comandos de texto atraiu um público diverso e engajado.

Zuckerberg revelou ainda que a Meta está pronta para lançar o Llama 4, a próxima geração de seu modelo de linguagem. A atualização, prevista para 2025, promete ser uma das mais relevantes para o ecossistema de IA. Recentemente, a empresa já havia introduzido o Llama 3, fortalecendo sua liderança no segmento.

O futuro da Meta e de Mark Zuckerberg

Com resultados sólidos e inovações consistentes, a Meta reafirma sua posição como uma das empresas mais valiosas do mundo. Para Zuckerberg, o momento é de colheita. Ele não apenas lidera uma gigante tecnológica, mas também se consolida como uma das figuras mais influentes do mercado financeiro.

Enquanto isso, a Meta segue desafiando concorrentes e expandindo suas fronteiras, seja com inteligência artificial, como o Meta.AI, ou com atualizações de seus modelos de linguagem. Em um mercado dinâmico e competitivo, a estratégia da empresa é clara: inovar, crescer e dominar.

A trajetória de Mark Zuckerberg, marcada por ousadia e visão, mostra que os próximos anos prometem ser ainda mais empolgantes para o CEO e para sua empresa. Afinal, como ele próprio demonstrou, o céu não é o limite quando se trata de transformar ideias em realidade e riqueza.

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Fabio Lucas Carvalho

Jornalista especializado em uma ampla variedade de temas, como carros, tecnologia, política, indústria naval, geopolítica, energia renovável e economia. Atuo desde 2015 com publicações de destaque em grandes portais de notícias. Minha formação em Gestão em Tecnologia da Informação pela Faculdade de Petrolina (Facape) agrega uma perspectiva técnica única às minhas análises e reportagens. Com mais de 10 mil artigos publicados em veículos de renome, busco sempre trazer informações detalhadas e percepções relevantes para o leitor. Para sugestões de pauta ou qualquer dúvida, entre em contato pelo e-mail flclucas@hotmail.com.

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