Novo terminal marítimo de gás em Santa Catarina vai gerar empregos e viabilizar o desenvolvimento de projetos de usinas termelétricas a gás natural
Finalmente, após três anos, foi emitida a Licença Ambiental de Instalação do Terminal Gás Sul (TGS) de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL), na Baía da Babitonga, em São Francisco do Sul, SC, junto ao Instituto do Meio Ambiente (IMA), vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE).
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O anúncio foi feito na última sexta-feira, 28 de maio, pelo governador Carlos Moisés. A etapa habilita a New Fortress Energy (NFE) para a chamada pública. No empreendimento, serão investidos cerca de US$77 milhões e gerados mais de 600 empregos durante sua implantação.
“Nosso objetivo é oferecer condições de desenvolvimento e atrair investimentos para Santa Catarina. Hoje demos mais um passo nessa direção.
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Segundo o governador, o Terminal é bastante aguardado e vai gerar não só mais empregos e renda aos catarinenses, como também competitividade ao nosso estado”.
O terminal, um navio que vai ser atracado a 300 metros da costa, terá a capacidade de 15 milhões de m³/dia. A conexão com a terra será feita por um gasoduto submarino.
Novo terminal vai viabilizar o desenvolvimento de projetos de usinas termelétricas a gás natural
Outra novidade importante é que a disponibilidade poderá viabilizar o desenvolvimento de projetos de usinas termelétricas a gás natural. “Com o terminal, Santa Catarina dará um grande salto de competitividade com maior concorrência, ampliação da oferta do insumo e preços mais atrativos.
O novo terminal traz também ampla acessibilidade ao suprimento energético, com alcance em locais mais distantes das malhas de acesso ao gás, como é o caso do Oeste.
O secretário do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), Luciano Buligon, afirma que o novo terminal marítimo de gás em SC irá resolver o gargalo da energia, para que o Estado continue crescendo.
O presidente do IMA, Daniel Vinicius Netto, destacou a importância da obra para Santa Catarina e também para o Brasil.
“O gasoduto submerso não tem significativo impacto ambiental na plenitude da operação. De toda forma, o IMA tomou todas as precauções, estabelecendo diferentes condicionantes, para garantir a preservação ambiental.
Terminal marítimo GNL de SC representará o incremento de um novo modal de gás no Brasil
Este empreendimento representará o incremento de um novo modal de gás (GNL) não somente para nosso estado, mas para o Brasil e até mesmo para outros países.”
Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul consomem cerca de cinco milhões de metros cúbicos de gás por dia, destinados ao mercado industrial e automotivo.
A única fonte de fornecimento para o Estado se concentra no gasoduto Bolívia-Brasil que, também já atingiu o limite de sua capacidade. Com este novo terminal, haverá aumento na oferta de gás natural para a região Sul do Brasil.
A indústria é o maior consumidor de gás em Santa Catarina. E, durante a pandemia, neste setor, houve um aumento no consumo de 27% no Estado, na comparação com o período anterior.
Além de geração de renda, incremento das atividades da indústria, comércio e serviços, aumento da receita tributária e fortalecimento da economia local, estadual e nacional, o terminal trará outros benefícios, como a conexão do mercado brasileiro de gás ao global.
Santa Catarina deixa de ser consumidora de gás para se tornar fornecedora
De acordo com a secretária executiva de Assuntos Internacionais (SAI), Daniella Abreu, este é um investimento internacional muito importante para o Estado e um projeto estruturante para o desenvolvimento de Santa Catarina, que deixa de ser consumidora de gás para se tornar fornecedora, fortalecendo a sua matriz energética.
Ao entrar em operação, o abastecimento do terminal será feito por navios tanques de GNL, que virão dos Estados Unidos, da Costa Oeste da África ou do Oriente Médio.
“Nossa previsão é fazer um investimento total de US$77 milhões até o final do ano, que vai mudar a configuração do Estado e trazer muitas indústrias.
Estamos comprometidos com Santa Catarina e com a celeridade do desenvolvimento desse projeto”, fortalece o diretor da empresa, Edson Real.
por- nsc