Além de Saturno, outros planetas gigantes do sistema solar também possuem anéis, com composições variadas e origens ainda cercadas de mistérios científicos.
Quando o assunto são os anéis planetários, a imagem que salta à mente é quase sempre são os anéis de Saturno.
As faixas brilhantes que o envolvem são símbolo de beleza e mistério. Mas o que poucos sabem é que ele não está sozinho nessa característica.
Outros planetas também possuem essas estruturas, com composições diferentes e origens ainda cercadas por dúvidas.
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Quais planetas possuem anéis?
Saturno pode ser o mais famoso, mas todos os quatro planetas gigantes do sistema solar têm anéis. Júpiter, Urano e Netuno também ostentam essas formações.
A diferença está na visibilidade. Os anéis de Júpiter, por exemplo, são formados principalmente por poeira. Por isso, são mais tênues e difíceis de observar da Terra.
Além desses planetas, outras estruturas do sistema solar também apresentam anéis.
É o caso do planeta anão Haumea e do asteroide Chariklo. A visualização desses anéis depende da composição e da localização dos corpos celestes.
O frio do sistema solar externo, por exemplo, favorece a presença de gelo, que reflete melhor a luz e forma anéis mais visíveis.
Composição dos anéis varia de planeta para planeta
Segundo William Saunders, cientista planetário da NASA, a composição dos anéis varia bastante.
Os de Saturno são, na maior parte, gelo. Já os de Júpiter contêm poeira, enquanto os de Urano e Netuno são uma mistura dos dois. Essa composição define o quão visíveis eles são.
Saunders explica ainda que, se a Terra tivesse um anel, ele não seria de gelo. A proximidade com o Sol impediria a permanência do gelo no espaço.
Esse fator climático influencia diretamente na estrutura dos anéis.
Luas também influenciam nos anéis
Outro fator importante é a presença de luas. No caso de Júpiter, por exemplo, suas grandes luas, como Ganimedes e Calisto, interferem na formação de grandes anéis.
A gravidade dessas luas pode desestabilizar a órbita dos detritos, impedindo que um anel maior se forme.
Já os anéis de Urano intrigam os cientistas. Acredita-se que eles só se manteriam estáveis com a presença de pequenas luas, conhecidas como luas pastoras.
Mas essas luas ainda não foram encontradas, o que torna o sistema de Urano um grande mistério para os astrônomos.
Como os anéis se formam?
Há várias formas de um planeta ganhar anéis. Uma delas é por meio de impactos. Quando um objeto colide com um planeta, pode se despedaçar e formar um cinturão de detritos ao redor.
Outra possibilidade é a destruição de uma lua. Se ela se aproximar demais, a força gravitacional do planeta pode despedaçá-la, criando um anel.
Também é possível que um planeta capture asteroides ou outros objetos que cruzem sua órbita. Esses corpos acabam sendo incorporados ao sistema de anéis, somando-se aos detritos já existentes.
Mistérios ainda não resolvidos
Mesmo com todas essas teorias, os cientistas ainda têm perguntas sem resposta. A origem exata dos anéis de Saturno, por exemplo, permanece desconhecida. E o comportamento dos anéis de Urano ainda confunde os especialistas.
Outro ponto é a duração dessas estruturas. Ao contrário de um anel de diamante, os anéis dos planetas não são eternos.
Com o tempo, os detritos que os compõem caem nas atmosferas dos próprios planetas. No caso de Saturno, esse processo já começou, mas vai demorar muito até que ele perca seu anel icônico.