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Santa Catarina lidera o ranking nacional de busca por energia solar no último trimestre

Escrito por Paulo H. S. Nogueira
Publicado em 20/10/2025 às 07:11
Painéis solares instalados em uma área rural sob um céu parcialmente nublado.
Conjunto de painéis solares gera energia limpa e renovável em um dia de poucas nuvens.
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Descubra como Santa Catarina se destacou na busca por energia solar no último trimestre, refletindo o interesse crescente por fontes sustentáveis e econômicas em todo o Brasil.

O interesse pela energia solar no último trimestre tem crescido significativamente em todo o Brasil. Além disso, esse crescimento reflete uma tendência de longo prazo que se intensifica com a conscientização sobre sustentabilidade e economia de energia. Entre os estados que mais se destacam nesse cenário, Santa Catarina ocupa a liderança, reforçando, portanto, o protagonismo da região Sul na busca por alternativas renováveis e eficientes.

Nos últimos meses, o aumento da procura por energia solar está diretamente ligado à dinâmica das tarifas de energia elétrica e ao custo de vida. Por exemplo, desde junho, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) acionou a bandeira vermelha, aumentando os custos da conta de luz para os consumidores. Consequentemente, essa medida, adotada em momentos de baixa afluência hídrica e alta necessidade de usinas termelétricas, evidenciou a urgência de alternativas energéticas mais acessíveis.

Historicamente, o sistema de bandeiras tarifárias surgiu em 2015 para informar os consumidores sobre o custo variável da produção de energia elétrica no país. Dessa forma, estabeleceu-se níveis verde, amarelo e vermelho, com patamares distintos. Além disso, o impacto da bandeira vermelha, combinado com a preocupação ambiental crescente, incentivou os brasileiros a buscar soluções mais sustentáveis.

Portanto, nesse contexto, a energia solar se tornou uma opção estratégica.

Em Santa Catarina, essa tendência ficou clara: as pesquisas online por termos como “placas solares” cresceram 22% nos últimos três meses, mostrando, assim, o interesse real dos cidadãos em investir em fontes de energia limpa. Esse comportamento faz parte de um movimento nacional, em que consumidores não apenas buscam alternativas econômicas, mas também valorizam redução das emissões de carbono e preservação ambiental.

Expansão do interesse nacional e redução de preços

A Descarbonize Soluções, empresa especializada em energia solar e sustentabilidade, identificou que a busca por informações sobre energia fotovoltaica se espalha por todo o território brasileiro. Dessa forma, no ranking nacional, após Santa Catarina, aparecem estados do Centro-Oeste, como Goiás e Mato Grosso do Sul, seguidos por estados do Nordeste, como Rio Grande do Norte e Pernambuco.

Além disso, a presença marcante da região Sul em várias categorias mostra que os consumidores da região estão atentos às oportunidades de adoção de fontes renováveis.

Outro fator que impulsiona a procura é a redução do preço das placas solares. Segundo dados da ABINEE, os valores de exportação de painéis fotovoltaicos caíram cerca de 60% nos anos de 2023 e 2024, refletindo diretamente no custo final para o consumidor. Historicamente, a energia solar no Brasil começou a ganhar força no início dos anos 2000, com políticas de incentivo à geração distribuída e à inovação tecnológica.

Desde então, a tendência manteve-se de queda nos custos e aumento da eficiência dos sistemas. Portanto, a energia solar se tornou uma alternativa viável para residências, empresas e setores públicos.

O comportamento de busca por termos como “valor da placa solar” também acompanhou essa evolução, registrando, assim, um aumento de 21% em todo o país no mesmo período. Esses dados demonstram não apenas interesse teórico, mas também uma intenção concreta de investimento, mostrando que a energia solar no último trimestre se consolidou como prioridade para famílias e empresas que desejam reduzir custos e adotar práticas sustentáveis.

Aspectos culturais e sociais do crescimento da energia solar

O crescimento da energia solar também reflete mudanças culturais e sociais. A população brasileira demonstra, assim, cada vez mais preocupação com questões ambientais, valorizando soluções energéticas que reduzem o impacto ambiental. Historicamente, o Brasil sempre contou com uma matriz energética diversificada, baseada em fontes hidráulicas, termoelétricas e, mais recentemente, em fontes renováveis como a solar e a eólica.

Portanto, a busca por energia solar mostra como a sociedade adapta seus hábitos e escolhas diante de desafios climáticos e econômicos.

O levantamento da Descarbonize Soluções também identificou os estados que mais buscaram por placas solares nos últimos três meses. No ranking, o Rio Grande do Sul ocupa a primeira posição, seguido por Rondônia e Mato Grosso. Enquanto Tocantins e Santa Catarina completam o top cinco.

Além disso, a presença consistente da região Sul no cenário nacional confirma seu protagonismo na adoção de tecnologias sustentáveis e na conscientização sobre energia renovável.

Segundo Milena Andrade, gerente de marketing da Descarbonize Soluções, “a pressão das bandeiras tarifárias, combinada com a redução nos preços das placas solares. Tem levado os consumidores a buscar outras fontes de energia. A energia solar não é apenas uma alternativa econômica, mas essencial para um futuro mais sustentável”.

Portanto, a declaração evidencia que a adoção de energia solar vai além de uma tendência de curto prazo. Integrando-se a um movimento que promove eficiência energética e preservação ambiental.

Além disso, o impacto da energia solar aparece no setor educacional. Escolas e universidades que implementam painéis solares reduzem custos com energia elétrica e ensinam aos estudantes sobre sustentabilidade e inovação tecnológica.

Dessa forma, esse aprendizado cria uma geração mais consciente sobre as vantagens e a importância da adoção de fontes renováveis.

Perspectivas futuras e relevância histórica

O estudo analisou o comportamento de busca proporcional ao número de habitantes de cada estado, oferecendo, assim, uma perspectiva mais realista sobre o interesse por energia solar. Dessa forma, é possível compreender não apenas o volume de buscas. Mas também a densidade do interesse em cada região, ajustando os dados para refletir a realidade populacional.

Consequentemente, o resultado apresenta um panorama detalhado da crescente relevância da energia solar no cotidiano brasileiro.

Historicamente, o Brasil possui um potencial solar elevado, com regiões que recebem grande quantidade de radiação ao longo do ano. Estados como Santa Catarina e Rio Grande do Sul, apesar de não estarem na região mais ensolarada do país. Demonstram grande interesse devido à conscientização ambiental, incentivos econômicos e capacidade de investimento.

Portanto, a energia solar no último trimestre reflete fatores estruturais, econômicos e culturais que se consolidam ao longo do tempo.

O cenário recente também sugere que o interesse por energia solar não se limita a residências, mas se estende a empresas e órgãos públicos. Eles buscam reduzir custos operacionais e investir em soluções sustentáveis.

Esse movimento reforça, assim, a tendência histórica de diversificação da matriz energética brasileira e a adoção gradual de tecnologias renováveis. Que contribuem para a segurança energética e para o desenvolvimento sustentável do país.

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Paulo H. S. Nogueira

Sou Paulo Nogueira, formado em Eletrotécnica pelo Instituto Federal Fluminense (IFF), com experiência prática no setor offshore, atuando em plataformas de petróleo, FPSOs e embarcações de apoio. Hoje, dedico-me exclusivamente à divulgação de notícias, análises e tendências do setor energético brasileiro, levando informações confiáveis e atualizadas sobre petróleo, gás, energias renováveis e transição energética.

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