Atualização da interface deve restringir desbloqueio e limitar personalização em todos os celulares da marca
A Samsung deve implementar uma medida drástica com a chegada da One UI 8. Segundo o Android Police, a empresa sul-coreana pretende desativar globalmente o desbloqueio do bootloader. A empresa lançará a atualização entre o fim de 2025 e o início de 2026.
Embora essa limitação já estivesse em vigor nos Estados Unidos, agora ela deve se aplicar a todos os mercados. Com isso, entusiastas e desenvolvedores perderão a possibilidade de instalar custom ROMs nos dispositivos da marca.
Historicamente, o desbloqueio do bootloader sempre foi o primeiro passo para quem desejava substituir o sistema original. Mesmo com os riscos e a perda da garantia, essa prática foi mantida como uma alternativa para prolongar a vida útil dos aparelhos.
-
Especialistas alertam: o que vai acontecer no dia 13/10 pode marcar o início de uma nova era para a humanidade
-
Era um sítio comum, mas cientistas descobriram marcas circulares de 6.500 anos — maiores que um campo de futebol e mais antigas que as pirâmides
-
Acelerador de partículas brasileiro, único no hemisfério sul, gera luz mais brilhante que o Sol para criar novos remédios, combater vírus e revolucionar a indústria nacional
-
Vitorioso desde os 15 anos, estudante paulista de 17 desbanca potências como China e EUA, conquista ouro inédito e eleva o Brasil ao pódio da ciência mundial
Bootloader sempre foi chave para pe rsonalizações profundas
O sistema bootloader inicia o Android assim que o aparelho é ligado. Quando desbloqueado, ele permite a instalação de sistemas modificados, como as populares custom ROMs.
Comunidades independentes desenvolvem essas ROMs e costumam oferecer melhorias notáveis.
Muitas vezes, proporcionam desempenho superior, economia de bateria, atualizações mais recentes e remoção de aplicativos indesejados.
Apesar dos benefícios, o procedimento sempre trouxe alertas importantes. Entre eles, o risco de vulnerabilidades, a exposição a malwares e a possibilidade de instabilidade no sistema. Mesmo assim, milhares de usuários consideravam a personalização um diferencial dos smartphones Android.
Segurança e integridade podem motivar a restrição
Ainda sem confirmação oficial, a mudança parece estar alinhada a uma preocupação crescente com segurança. Ao bloquear o bootloader, a Samsung pode evitar que dispositivos fiquem vulneráveis a falhas, invasões e softwares maliciosos.
Outro fator importante é a proteção de serviços sensíveis, como o Samsung Pay e o Google Pay.
Os aplicativos costumam comprometer a exigência de integridade total do sistema quando o usuário modifica o aparelho com ROMs alternativas.
O uso de softwares não homologados compromete o desempenho, a estabilidade e o suporte técnico.
Por esse motivo, a empresa segue um caminho já adotado por outras fabricantes nos últimos anos.
Comunidade teme o fim de uma era no Android
A possível limitação global do desbloqueio, por isso, preocupa a comunidade de desenvolvedores. Projetos como LineageOS e Pixel Experience também podem sofrer impactos.
Essas iniciativas, aliás, dependem do acesso ao bootloader para funcionar. Portanto, a nova diretriz ameaça diretamente a continuidade de suas atualizações e personalizações.
Em muitos casos, essas ROMs representam a única forma segura de manter aparelhos antigos funcionando. Sem dúvida, o suporte oficial já não atende a esses dispositivos.
Dessa forma, usuários recorrem às ROMs alternativas para atualizar o sistema. Consequentemente, também buscam melhorar o desempenho e estender a vida útil dos aparelhos.
A nova política da Samsung, por outro lado, poderá afastar entusiastas. Além de tudo, a mudança levanta dúvidas sobre o futuro das modificações.
Enquanto isso, o anúncio oficial da empresa é aguardado para os próximos meses. Nesse meio tempo, a comunidade segue debatendo impactos e avaliando novas alternativas.