Robôs de construção já atuam em obras no Reino Unido, substituindo o trabalho humano tradicional, acelerando o processo e abrindo caminho para novas funções técnicas no setor da construção civil.
O setor da construção civil britânico vive um momento de transformação acelerada com a chegada do robô construtor WLTR, conhecido como “Walter”, capaz de erguer casas inteiras em apenas 24 horas.
Essa inovação tecnológica já está em uso no Reino Unido e promete alterar profundamente a dinâmica dos canteiros de obras, ao executar tarefas tradicionalmente realizadas por pedreiros humanos, mas com velocidade e precisão inéditas.
Robô pedreiro acelera construção de casas
Desenvolvido na República Tcheca, o WLTR foi introduzido recentemente no mercado britânico e já participa da construção de 27 residências na cidade de Durham, no norte da Inglaterra, sob responsabilidade da empresa JT Lifestyle Homes.
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Segundo informações divulgadas em julho de 2025, o robô pode assentar até 200 metros quadrados de alvenaria por dia, um desempenho dez vezes superior ao registrado por um profissional humano experiente.
A utilização do Walter surge em meio a um cenário de déficit de mão de obra no setor, contexto que motivou a busca por soluções inovadoras.
Dados oficiais do Escritório Nacional de Estatísticas do Reino Unido apontam para mais de 35 mil vagas abertas na construção civil britânica — um recorde histórico.
Além disso, a média de idade dos trabalhadores do setor atingiu 46 anos, revelando um envelhecimento da força de trabalho e indicando tendência de agravamento na escassez de profissionais qualificados nos próximos anos.
Walter, a máquina construtora e o avanço da automação
Diante deste panorama, a aposta em tecnologias avançadas como o WLTR tornou-se estratégica para construtoras e incorporadoras.
Conforme relatos de fontes do setor, o robô opera de forma ininterrupta, não exige pausas para descanso ou alimentação e realiza a montagem das estruturas sem a necessidade de andaimes, ao contrário das práticas tradicionais.
Outro diferencial é a capacidade de erguer paredes de até 3,6 metros de altura, mesmo sob condições climáticas adversas, mantendo produtividade constante graças a um sistema de sensores inteligentes que monitoram e ajustam a precisão do assentamento dos blocos.
A precisão e regularidade do Walter contribuem para a redução de falhas humanas, promovendo maior qualidade e uniformidade nas construções.
Novas funções no canteiro de obras
De acordo com o fundador da JT Lifestyle Homes, Dr. Jan Telensky, o robô não substitui integralmente os trabalhadores humanos, mas cria novas funções, como operadores especializados em robótica e supervisores de projetos, ampliando a demanda por profissionais com habilidades técnicas distintas.
Telensky observa ainda que a introdução de robôs nos canteiros representa uma resposta ao desafio de atender à previsão do governo britânico de construção de mais 1,5 milhão de moradias nos próximos anos.
Projetos e iniciativas com o robô pedreiro
Além das casas já em andamento, o Walter está previsto para atuar em outros projetos relevantes, como a revitalização de um antigo edifício dos Correios na cidade de Hull e a edificação de novos apartamentos em Eastwood, Notts.
As residências construídas pela máquina serão destinadas principalmente a programas de aluguel com opção de compra, direcionados a compradores que buscam alternativas de moradia acessível.
Iniciativas públicas para capacitação e futuro do setor
O avanço da robótica na construção civil coincide com iniciativas do governo do Reino Unido para amenizar a crise de mão de obra.
Recentemente, a nova chanceler britânica, Rachel Reeves, anunciou a criação de um fundo de 600 milhões de libras esterlinas destinado à capacitação de 60 mil trabalhadores do setor nos próximos quatro anos.
O objetivo é garantir que a força de trabalho britânica acompanhe o ritmo das inovações tecnológicas e das demandas crescentes do mercado imobiliário.
Impacto no mercado de trabalho e sustentabilidade
Em meio à implementação do Walter, surgem questionamentos sobre o futuro do trabalho no setor, já que a automação pode acelerar mudanças no perfil dos profissionais requisitados.
De acordo com especialistas, a tendência é de valorização de competências ligadas à operação e manutenção de sistemas automatizados, enquanto funções tradicionais podem perder espaço progressivamente.
Por outro lado, a adoção da robótica promete ampliar a segurança nos canteiros, pois elimina a necessidade de andaimes e expõe menos trabalhadores a riscos de acidentes.
A chegada do Walter também levanta discussões sobre sustentabilidade e impacto ambiental.
A automatização do processo construtivo, aliada à redução de erros e desperdícios, contribui para uma obra mais eficiente e menos agressiva ao meio ambiente, aspecto que vem ganhando destaque nas estratégias das empresas do setor.
Segundo especialistas, a integração entre robótica e métodos construtivos modernos pode representar um avanço importante na busca por edificações mais sustentáveis e energeticamente eficientes.
Revolução tecnológica e perspectivas globais
O Walter se insere em um contexto global de crescimento das soluções baseadas em inteligência artificial e automação industrial, fenômeno observado em diferentes segmentos da economia.
Países como Estados Unidos, Japão e Alemanha já utilizam robôs em tarefas de construção, mas a implementação em larga escala, como ocorre no Reino Unido, sinaliza um novo patamar de produtividade e transformação digital na área.
O ChatGPT disse:
A automação com robôs como o Walter vai representar o fim dos empregos tradicionais na construção civil ou pode abrir espaço para novas profissões e oportunidades no setor?
Considero Muito interessante essa in entao sou Engenheiro Construtor e tenho ideias sobre invençoes do tipo, para compensation a perda de Profissionais competentes e suficientes para as demands da.Construçao. para mim è muito bem-Vinda este começo.
E tem o operador ,o cara para levar os tijolos e o mais engraçado não usa cimento quando coloca os tijolos e só de encaixe e
BOB O CONSTRUTOOOOR…