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A Anvisa suspendeu a venda de sabonete no país por falta de registro. Veja quais marcas foram afetadas, o motivo da proibição e o que fazer se tiver usado o produto.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) suspendeu a fabricação, distribuição, comercialização e uso de um sabonete líquido popular em todo o território nacional, depois de constatar que o produto estava sendo vendido sem registro sanitário obrigatório.
A medida foi publicada em setembro de 2025 e atinge a linha “Pérolas do Campo”, da marca Bloom Perfumaria, fabricada pela Dell Cosméticos Ltda EPP.
A proibição se aplica a todo o Brasil, como parte das ações intensificadas da ANVISA para combater cosméticos irregulares que podem colocar em risco a saúde dos consumidores.
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Em resumo, o que estava em jogo era segurança – afinal, sem registro, não há garantia de qualidade ou eficácia.
Qual o sabonete proibido pela Anvisa?
A ANVISA identificou que o sabonete comercializado sob o nome “Pérolas do Campo” não possuía registro sanitário, conforme exige a lei que regula cosméticos e produtos de higiene pessoal.
Como o produto estava em circulação sem a formalização legal, a agência determinou que todos os lotes fossem retirados de circulação.
A decisão se insere no plano da ANVISA de intensificar a fiscalização de cosméticos e higiene pessoal em 2025, justamente para coibir riscos à saúde pública.
O produto visado é o sabonete líquido da linha “Pérolas do Campo”, da Bloom Perfumaria, fabricado pela Dell Cosméticos Ltda EPP.
A proibição vale para todo o território nacional, sem exceção de estados ou municípios.
Ou seja: se você comprou esse sabonete, ele foi alvo de recall / suspensão e você deve parar de usá-lo imediatamente.
Por que a ANVISA agiu?
Porque o produto não tinha registro sanitário. A legislação brasileira exige que cosméticos e produtos de higiene pessoal, como sabonetes, sejam registrados ou notificados junto à ANVISA para garantir sua qualidade, segurança e eficácia.
Sem esse registro, não há como assegurar que os ingredientes sejam seguros, que o processo de fabricação atenda às normas ou que o rótulo contenha informações corretas.
A própria nota da ANVISA ressalta que:
“O registro sanitário é a garantia de que o produto passou por análises técnicas e cumpre padrões de segurança. Sem ele, não há como comprovar que o item é seguro para uso humano.”
Quais os impactos para os consumidores?
Se você adquiriu o sabonete em questão, há alguns cuidados imediatos:
- Pare de usar o produto até que haja comunicação oficial da marca ou da ANVISA sobre devolução ou substituição.
- Verifique se o produto está listado nos lotes ou versões proibidas. A ANVISA recomenda que os consumidores acompanhem os comunicados.
- Em caso de reação adversa à pele (irritação, alergia, coceira), procure orientação médica e relate o ocorrido à vigilância sanitária local.
- Para compras futuras, confira se o produto possui registro sanitário visível no rótulo ou em seu site oficial – esse é um sinal de conformidade com as normas da ANVISA.
O que empresas e fabricantes precisam entender?
Para fabricantes e distribuidores de sabonetes e cosméticos, essa decisão serve como alerta: sem registro ou notificação adequada junto à ANVISA, a empresa arrisca ter seus produtos recolhidos, sofrer sanções e ver sua reputação comprometida.
Além disso, como os consumidores estão mais atentos à segurança dos produtos, falhas regulatórias podem gerar perdas de confiança.
No caso da marca Bloom Perfumaria / Dell Cosméticos, a ausência de pronunciamento oficial até o momento reforça a vulnerabilidade diante da comunicação pública.
Como acompanhar e denunciar irregularidades para a ANVISA?
A ANVISA informa que consumidores podem denunciar produtos suspeitos ou vendas irregulares através dos seguintes canais:
- Telefone da Ouvidoria da ANVISA: 0800 642 9782.
- E-mail ou formulário disponível no site oficial.
- Vigilâncias sanitárias estaduais ou municipais, que atuam em conjunto em fiscalização local.
É importante que o consumidor registre o nome do produto, marca, lote (se disponível), local de compra e descreva o motivo da suspeita.
A suspensão da venda desse sabonete pela ANVISA mostra que mesmo produtos populares ou de apelo “natural” não estão isentos de regulamentação e fiscalização.
A linguagem humanizada e acessível reforça que, no fim das contas, trata-se de proteção à saúde do consumidor.
Se você gosta de experimentar sabonetes diferenciados, lembre-se: verificar registro, rótulo e lote é tão importante quanto verificar preço e fragrância.
E sobretudo, situações como essa retomam o papel da ANVISA como guardiã da segurança sanitária no Brasil — para que “famoso” não signifique “imune à lei”.
Fonte: Diário do Comércio.
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