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Sabesp inaugura quatro usinas solares e reforça a aposta em energia limpa

Escrito por Paulo H. S. Nogueira
Publicado em 01/08/2025 às 07:40
Imagem aérea de uma usina solar ao meio-dia, com painéis fotovoltaicos ao lado de grandes reservatórios de água em uma área verde.
Vista aérea de uma usina solar em funcionamento sob sol intenso, ao lado de grandes reservatórios de água, cercada por vegetação.
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Sabesp inaugura quatro usinas solares e amplia o uso de energia limpa em suas operações, reduzindo custos e reforçando o compromisso ambiental no estado.

A Sabesp inaugura quatro usinas solares e, com isso, fortalece sua jornada rumo à sustentabilidade no setor de saneamento básico. Como uma das maiores companhias de saneamento da América Latina, ela demonstra que é possível unir inovação, responsabilidade ambiental e eficiência.

Desde 1973, ano de sua fundação, a Sabesp vem atuando para fornecer água potável e tratar o esgoto de milhões de paulistas. Ao longo do tempo, a empresa não apenas ampliou sua capacidade.

Ela também modernizou seus sistemas operacionais. Por esse motivo, a busca por soluções sustentáveis se intensificou, sobretudo diante do alto consumo de energia elétrica exigido pelas operações.

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Dessa forma, com o avanço da urbanização e o crescimento da demanda por água tratada, tornou-se urgente repensar a matriz energética utilizada. Em vez de depender exclusivamente do fornecimento tradicional, a empresa optou por investir em alternativas limpas e eficientes.

Nesse sentido, o Programa de Geração de Energia Fotovoltaica surgiu como resposta estratégica a essa necessidade.

Sustentabilidade e energia no saneamento básico

Como se sabe, o saneamento básico depende fortemente de fontes energéticas confiáveis. Afinal, é preciso energia para captar, tratar e distribuir água, assim como para recolher e tratar o esgoto.

Até recentemente, a Sabesp utilizava predominantemente energia oriunda de hidrelétricas e termoelétricas. No entanto, esse modelo aumentava as emissões e deixava a companhia vulnerável às crises do setor elétrico.

Por essa razão, frente às mudanças climáticas e à crescente pressão por responsabilidade ambiental, a Sabesp decidiu modificar sua estratégia. Ao adotar a energia solar, a companhia não apenas reduziu custos operacionais, mas também minimizou seus impactos ambientais.

Assim, o lançamento das novas usinas representa mais um avanço concreto rumo à autossuficiência e à descarbonização.

Além disso, os investimentos em energia solar também trazem benefícios sociais e econômicos. Isso ocorre porque a Sabesp, ao estimular esse mercado, gera empregos, movimenta a cadeia produtiva local e contribui com a conscientização ambiental das comunidades envolvidas.

Sabesp inaugura quatro usinas solares e um impacto ampliado

Por consequência dessa política de transformação energética, a Sabesp instalou quatro novas usinas em Águaí, São Manuel, Pederneiras e Pindamonhangaba, todas no interior paulista.

Com essas unidades, o número total de usinas solares da empresa chegou a 32. A potência instalada soma agora 44,35 megawatts (MW), volume suficiente para abastecer uma cidade de médio porte como Itanhaém.

Ainda que a energia gerada não vá diretamente para residências, ela atende cerca de 2.300 instalações da própria companhia. Entre elas, estão estações elevatórias, unidades de tratamento e centros operacionais.

Por isso, a Sabesp ganha autonomia e reduz significativamente sua dependência da rede elétrica convencional.

Durante anos, muitos enxergavam a energia solar como uma tecnologia cara e ineficiente. No entanto, com o avanço técnico e a queda nos preços de equipamentos, essa realidade mudou.

Atualmente, o Brasil desponta como um dos maiores produtores de energia solar do mundo, demonstrando que o setor fotovoltaico se tornou competitivo e viável.

Investimentos, capacidade e economia de energia

Para tornar essas quatro usinas realidade, a Sabesp investiu aproximadamente R$ 30 milhões. Entre elas, a unidade de Pederneiras se destaca como a maior, com 3 MW de potência.

Logo atrás aparecem São Manuel (2 MW), Águaí (1,75 MW) e Pindamonhangaba (1 MW). Juntas, elas alimentam 403 instalações da empresa, o que equivale ao consumo mensal de cerca de 24 mil pessoas.

Nesse contexto, a economia gerada pela energia solar é expressiva. Além de reduzir a conta de luz, a empresa ganha previsibilidade de custos e mais controle sobre seu consumo.

Em um país como o Brasil, onde as tarifas energéticas variam bastante, essa vantagem se torna ainda mais importante.

De acordo com Gisele da Cunha Abreu, diretora de Gestão e Energia da Sabesp, a mudança na matriz energética reforça o compromisso ambiental da companhia. Por isso, a transição para fontes renováveis se insere em um projeto maior de transformação institucional.

Assim, ao reduzir suas emissões, buscar eficiência e utilizar fontes limpas, a Sabesp reafirma seu papel como agente responsável.

Expansão do programa de geração solar

Com base nos resultados positivos, a Sabesp segue expandindo seu Programa de Geração de Energia Fotovoltaica. A meta é implantar 44 usinas no total, com capacidade instalada de 60 MW.

Quando isso ocorrer, será possível suprir até 60% da demanda de baixa tensão da companhia — um feito inédito para o setor.

Além disso, a maioria das novas usinas será construída ao lado das Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs), aproveitando espaços e estruturas já existentes.

Com isso, evita-se o uso de novas áreas e reduz-se o impacto ambiental das obras.

Até a conclusão do projeto, a empresa deverá investir cerca de R$ 150 milhões. Entretanto, esse aporte trará benefícios duradouros, tanto econômicos quanto ambientais.

Assim, a Sabesp se consolida como referência em sustentabilidade no setor público e no segmento de saneamento.

Ao mesmo tempo, o projeto reforça o alinhamento da companhia com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, especialmente os ligados à energia limpa, à ação climática e às cidades resilientes.

Um futuro limpo e viável com energia solar

Como é sabido, o Brasil possui um dos maiores potenciais solares do planeta, graças à sua posição geográfica e ao clima. Apesar disso, o país demorou para aproveitar essa vantagem.

Somente nos últimos anos, com a regulamentação da geração distribuída e o avanço da tecnologia, a energia solar se tornou mais acessível.

Felizmente, empresas como a Sabesp mostraram visão e coragem ao investir nessa transição. Dessa forma, além de garantirem autonomia energética, elas reduzem despesas e promovem boas práticas ambientais.

A instalação de novas usinas representa não apenas uma decisão técnica, mas também um compromisso ético com a sustentabilidade.

Com o passar do tempo, a energia solar deixou de ser uma promessa e se firmou como realidade em diversos setores da economia.

Graças à sua escolha estratégica, a Sabesp assume papel de destaque entre as instituições públicas que lideram a transformação energética no Brasil.

Portanto, quando a Sabesp inaugura quatro usinas solares, ela não apenas amplia sua infraestrutura, como também envia uma mensagem poderosa: é possível inovar, economizar e proteger o meio ambiente ao mesmo tempo.

Essa postura serve de exemplo para outras companhias e demonstra que o futuro começa agora — com planejamento, coragem e energia limpa.

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Sabesp investe mais de R$ 30 milhões em energia solar | CNN PRIME TIME – CNN Brasil

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Paulo H. S. Nogueira

Sou Paulo Nogueira, formado em Eletrotécnica pelo Instituto Federal Fluminense (IFF), com experiência prática no setor offshore, atuando em plataformas de petróleo, FPSOs e embarcações de apoio. Hoje, dedico-me exclusivamente à divulgação de notícias, análises e tendências do setor energético brasileiro, levando informações confiáveis e atualizadas sobre petróleo, gás, energias renováveis e transição energética.

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