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Russo fundador do Telegram diz que seus 100 filhos herdarão fortuna de R$ 76 bi — mas com regras

Publicado em 22/06/2025 às 09:15
Pavel Durov, Telegram, Herança, Filhos
Imagem: TechCrunch / Wikimedia Commons – Licença CC BY 2.0
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Pavel Durov diz ter mais de 100 filhos e garante que todos vão herdar igualmente sua fortuna de quase R$ 76 bilhões

O fundador do Telegram, Pavel Durov, revelou que mais de 100 filhos vão herdar sua fortuna, avaliada em US$ 13,9 bilhões (cerca de R$ 76 bilhões). A informação foi dada à revista francesa Le Point, em entrevista publicada recentemente.

Segundo Durov, ele é “oficialmente pai” de seis crianças, com três mulheres diferentes. No entanto, afirmou que o número real de filhos ultrapassa 100, todos concebidos por meio de doações de esperma feitas por ele nos últimos quinze anos.

Eles são todos meus filhos e todos terão os mesmos direitos! Não quero que eles se separem depois da minha morte”, declarou.

O bilionário russo contou que as doações começaram para ajudar um amigo, e que a clínica responsável informou que os bebês nasceram em doze países diferentes. Apesar disso, os herdeiros não terão acesso imediato ao dinheiro.

Segundo ele, o patrimônio ficará bloqueado por três décadas. A justificativa é que quer que os filhos cresçam como pessoas comuns.

Quero que eles vivam como pessoas normais, se desenvolvam sozinhos, aprendam a confiar em si mesmos, sejam capazes de criar, não dependam de uma conta bancária”, disse.

Durov, que tem 40 anos, afirmou já ter feito um testamento. O motivo, segundo contou à revista, está ligado à sua atuação profissional: “Defender as liberdades gera muitos inimigos, inclusive em Estados poderosos”.

O Telegram, aplicativo criado por ele, é conhecido pelo foco na privacidade e pelas mensagens criptografadas. Hoje, ultrapassa a marca de um bilhão de usuários ativos por mês.

No Brasil, a plataforma foi suspensa duas vezes pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.

A primeira suspensão ocorreu em 2022, após a empresa não indicar representante legal e não excluir canais com informações sigilosas.

A segunda, em 2023, aconteceu após o descumprimento parcial de uma ordem da Justiça para entrega de dados de grupos extremistas.

Com informações de BBC.

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Romário Pereira de Carvalho

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