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Rússia surpreende o mundo ao lançar seu primeiro computador quântico de 50 qubits e promete competir com gigantes como EUA e China

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 30/12/2024 às 18:40
Rússia surpreende o mundo ao lançar seu primeiro computador quântico de 50 qubits e promete competir com gigantes como EUA e China
O primeiro computador quântico de 50 qubits da Rússia é uma máquina superavançada que usa átomos de rubídio manipulados por lasers para processar dados com altíssima precisão. Ele é um marco importante na corrida tecnológica, colocando a Rússia entre os grandes players da computação quântica.
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Com investimento de 700 milhões de euros e uma parceria estratégica com a China, a Rússia alcança a marca histórica com seu primeiro computador quântico de 50 qubits, utilizando tecnologia de átomos neutros de rubídio e mirando um futuro de 100 qubits.

Um mundo onde computadores resolvem problemas em segundos, que hoje levariam milhões de anos? Esse é o objetivo da corrida quântica. E agora, a Rússia, com seu primeiro computador quântico de 50 qubits, mostra que não está apenas participando do jogo, mas jogando para vencer.

Mas o que significa esse avanço e por que ele é tão importante? Vamos explorar como a Rússia se posiciona nesse cenário global competitivo.

Contexto global: O que é a corrida quântica?

A corrida quântica é a nova disputa entre potências globais, como EUA, China e agora, a Rússia. Países estão investindo bilhões em pesquisa para alcançar computadores quânticos mais potentes, capazes de transformar áreas como criptografia, inteligência artificial e pesquisa científica.

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Apesar de ter começado mais tarde, a Rússia está mostrando seu potencial. Em 2020, o governo investiu 700 milhões de euros em tecnologias quânticas e criou o Laboratório Quântico Nacional, unindo cientistas, universidades e grandes empresas. Esse investimento já começou a dar frutos.

O marco do computador quântico de 50 qubits: O que isso significa para a Rússia

Essa tecnologia permite realizar cálculos que seriam impossíveis para computadores comuns, abrindo portas para inovações em criptografia e inteligência artificial. Com esse avanço, a Rússia mostra que está pronta para competir com potências como os EUA e a China no campo quântico.
Essa tecnologia permite realizar cálculos que seriam impossíveis para computadores comuns, abrindo portas para inovações em criptografia e inteligência artificial. Com esse avanço, a Rússia mostra que está pronta para competir com potências como os EUA e a China no campo quântico.

Desde 2020, a Rússia tem avançado de forma constante. Em 2023, desenvolveu um computador de 16 qubits. Apenas um ano depois, atingiu a marca de 50 qubits, superando suas próprias expectativas.

Esse progresso é ainda mais significativo considerando o uso da tecnologia de átomos neutros de rubídio, que permite maior precisão e estabilidade.

Imagine qubits como peças delicadas de um quebra-cabeça. A Rússia usa átomos neutros de rubídio, manipulados por lasers, para criar esses qubits. Essa técnica reduz o “ruído” no sistema, garantindo resultados mais precisos. Cada átomo é controlado individualmente, como se cada peça fosse colocada com uma pinça.

Parcerias estratégicas: Rússia e China unidas na inovação

Além do computador quântico, a parceria entre Rússia e China começou em 2020 e já trouxe resultados notáveis. Um dos marcos foi o uso do satélite Micius para transmitir mensagens criptografadas a 3.800 km de distância, um feito que superou as expectativas.

Essa colaboração vai além da tecnologia. Rússia e China estão desafiando a liderança dos EUA, mostrando que a inovação pode vir de diferentes partes do mundo. Combinando recursos e conhecimentos, essas nações estão construindo uma base sólida para o futuro quântico.

Próximos passos: O futuro da tecnologia quântica russa

O objetivo da Rússia agora é claro: alcançar 100 qubits em breve. Embora modestos comparados ao processador de 1.121 qubits da IBM, esses avanços mostram a determinação russa em continuar crescendo.

A Rússia enfrenta desafios, como a falta de financiamento em comparação com os EUA e a China. No entanto, sua base científica sólida e parcerias estratégicas podem ser os diferenciais que levarão o país a novos patamares.

Com o primeiro computador quântico de 50 qubits, a Rússia não apenas entra na corrida quântica, mas prova que pode competir de igual para igual. Esse avanço é um sinal de que o futuro está sendo escrito agora.

O mundo quântico está em constante mudança, e a Rússia deixou claro que não ficará para trás. A pergunta que fica é: até onde eles irão?

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Julio César Martínez Villanueva
Julio César Martínez Villanueva
24/01/2025 12:28

Excelente el conocimiento y el aporte científico que la ciencia y la tecnología de esa gran civilización tanto en el pasado como en el presente, han realizado a la humanidad.

Vitorio Rossi
Vitorio Rossi
03/01/2025 08:03

Um bando de hipocritas comentando guerras passadas , mira o futuro da humanidade , pega um pouco do dinheiro q vcs tem e doa para universidades, centro de pesquisas, para ver se melhora o cérebro dos humanos, tudo no Brasil nos foi encinado errado de acordo com as benesses dos capitão do mato vamos falar do Brasil p mudar a mentalidades destes filhote da ditaduras e do nazismo q estava escondido ,e agora acordou, passado e passado já era o futuro da humanidade q devemos pensar e discutir.

Claudiosn
Claudiosn
02/01/2025 05:33

Quem dominar essas tecnologias primeiro, certamente dominará o mundo em diversos aspectos

Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 7.000 artigos publicados nos sites CPG, Naval Porto Estaleiro, Mineração Brasil e Obras Construção Civil. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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