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Rússia investe pesado em cérebro virtual que resolve o maior problema da energia nuclear

Escrito por Caio Aviz
Publicado em 30/07/2025 às 01:05
Cientista russo analisa cérebro virtual em sistema digital de reprocessamento nuclear
Especialista russo trabalha no desenvolvimento do gêmeo digital VIZART-RDM, tecnologia da Rosatom para otimizar o ciclo fechado nuclear
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Nova tecnologia russa pode revolucionar o ciclo fechado do combustível nuclear e impulsionar a segurança e eficiência da indústria mundial

Em julho de 2025, a Rosatom concluiu a primeira etapa de um projeto ambicioso que promete redefinir a energia nuclear moderna. Desde então, a iniciativa tem atraído atenção internacional.

A estatal russa finalizou o estágio inicial do gêmeo digital VIZART-RDM, uma ferramenta desenvolvida para simular, com alta precisão, o reprocessamento de combustível nuclear usado. Além disso, o sistema atua na gestão de resíduos radioativos, um dos principais desafios do setor.

Com foco em eficiência, segurança e inovação, o projeto visa inaugurar uma nova era tecnológica na energia atômica.

Etapa inicial do sistema virtual é concluída com sucesso

Para alcançar esse marco, a Rosatom uniu esforços de diversas instituições científicas russas. Entre elas, estão o instituto privado Ciência e Inovação, o Instituto A.A. Bochvar e o Instituto V.G. Khlopin. Todos são reconhecidos por sua excelência técnica.

De acordo com a TVEL, divisão de combustível da Rosatom, o conceito central do sistema foi finalizado em junho de 2025. A partir disso, os desenvolvedores avançaram para a criação do software definitivo.

Segundo Pavel Nechaev, coordenador do projeto, o sistema digital permite analisar todas as etapas dos processos radioquímicos com exatidão. Por isso, ele reduz riscos operacionais e acelera decisões estratégicas.

Divulgação: Rosatom

Ferramenta pode mudar o futuro da energia nuclear

Com o VIZART-RDM, a Rosatom pretende transformar completamente o modo como as usinas tratam combustível irradiado. Como resultado, espera-se uma operação mais segura e eficiente.

Entre suas funcionalidades, o sistema permite:

  • Substituir cálculos manuais por modelos automatizados, o que minimiza falhas humanas;
  • Simular processos radioquímicos complexos, acelerando decisões técnicas e regulatórias;
  • Analisar reagentes, resíduos e ciclos produtivos com alta confiabilidade;
  • Aumentar a produtividade das unidades nucleares de forma sustentável.

Além disso, o projeto está vinculado ao programa Proryv, responsável pelo desenvolvimento de reatores rápidos com ciclo fechado, uma das apostas russas para o futuro da energia atômica.

Evgeny Pidoprigora, da TVEL, destacou que a digitalização é um dos pilares estratégicos da Rosatom. Portanto, o VIZART-RDM representa uma etapa decisiva para consolidar essa diretriz.

Impactos diretos na ciência e na indústria nuclear

Com a base conceitual definida, os próximos passos envolvem a programação do software principal. Para isso, os técnicos adotam práticas ágeis e atualizações constantes.

O objetivo é garantir alta performance no processamento de dados, além de tornar a interface simples e intuitiva para os operadores. Como resultado, espera-se ampliar a adoção da tecnologia nas unidades de reprocessamento.

De acordo com comunicados da Rosatom, o VIZART-RDM já se tornou uma referência no setor nuclear russo. Isso porque ele alia rigor técnico à flexibilidade digital.

Reprocessamento seguro e sustentável

Embora o foco esteja na inovação, os benefícios ambientais do sistema também são significativos. A proposta busca resolver o dilema histórico do acúmulo de resíduos radioativos.

Por meio do gêmeo digital, será possível:

  • Reutilizar combustível usado, diminuindo a quantidade de rejeitos;
  • Reduzir os riscos de acidentes com material irradiado;
  • Evitar depósitos a céu aberto e impactos ambientais severos;
  • Aumentar a sustentabilidade do ciclo de geração de energia.

Além disso, a tecnologia apoia o modelo de ciclo fechado, no qual o mesmo combustível é reciclado várias vezes, maximizando o uso de recursos naturais.

Instituto Ciência e Inovação lidera o avanço

O instituto Ciência e Inovação, principal responsável técnico pelo projeto, atua como operador do Plano Temático Setorial Único (ETTP). Por ano, mais de 100 projetos científicos passam por sua gestão.

Além disso, o instituto:

  • Apoia as empresas nucleares na proteção da propriedade intelectual;
  • Investe na formação de novos pesquisadores no campo da radioquímica;
  • Coordena a participação da Rosatom na Década da Ciência e Tecnologia (2022–2032).

Por tudo isso, o papel da entidade é considerado essencial para o sucesso do VIZART-RDM e para o avanço do setor como um todo.

Digitalização fortalece soberania tecnológica

A digitalização tem sido um eixo central na estratégia da Rússia desde 2023. Nesse contexto, a Rosatom passou a investir fortemente no desenvolvimento de tecnologias nacionais.

Relatórios da própria estatal apontam que o uso de gêmeos digitais fortalece a soberania científica do país. Isso porque reduz dependências externas e eleva a qualidade dos processos internos.

Com a automação e o uso de inteligência artificial, será possível:

  • Reduzir drasticamente os erros operacionais;
  • Aumentar a agilidade nas respostas a incidentes técnicos;
  • Padronizar a operação das plantas nucleares com máxima eficiência.

Até o fim de 2026, o VIZART-RDM deve estar plenamente operacional nas unidades da Rosatom, servindo como referência para outras nações com programas nucleares avançados.

Em julho de 2025, a Rosatom concluiu a primeira etapa de um projeto ambicioso que promete redefinir a energia nuclear moderna. Desde então, a iniciativa tem atraído atenção internacional.

A estatal russa finalizou o estágio inicial do gêmeo digital VIZART-RDM, uma ferramenta desenvolvida para simular, com alta precisão, o reprocessamento de combustível nuclear usado. Além disso, o sistema atua na gestão de resíduos radioativos, um dos principais desafios do setor.

Com foco em eficiência, segurança e inovação, o projeto visa inaugurar uma nova era tecnológica na energia atômica.

Etapa inicial do sistema virtual é concluída com sucesso

Para alcançar esse marco, a Rosatom uniu esforços de diversas instituições científicas russas. Entre elas, estão o instituto privado Ciência e Inovação, o Instituto A.A. Bochvar e o Instituto V.G. Khlopin. Todos são reconhecidos por sua excelência técnica.

De acordo com a TVEL, divisão de combustível da Rosatom, o conceito central do sistema foi finalizado em junho de 2025. A partir disso, os desenvolvedores avançaram para a criação do software definitivo.

Segundo Pavel Nechaev, coordenador do projeto, o sistema digital permite analisar todas as etapas dos processos radioquímicos com exatidão. Por isso, ele reduz riscos operacionais e acelera decisões estratégicas.

Ferramenta pode mudar o futuro da energia nuclear

Com o VIZART-RDM, a Rosatom pretende transformar completamente o modo como as usinas tratam combustível irradiado. Como resultado, espera-se uma operação mais segura e eficiente.

Entre suas funcionalidades, o sistema permite:

  • Substituir cálculos manuais por modelos automatizados, o que minimiza falhas humanas;
  • Simular processos radioquímicos complexos, acelerando decisões técnicas e regulatórias;
  • Analisar reagentes, resíduos e ciclos produtivos com alta confiabilidade;
  • Aumentar a produtividade das unidades nucleares de forma sustentável.

Além disso, o projeto está vinculado ao programa Proryv, responsável pelo desenvolvimento de reatores rápidos com ciclo fechado, uma das apostas russas para o futuro da energia atômica.

Evgeny Pidoprigora, da TVEL, destacou que a digitalização é um dos pilares estratégicos da Rosatom. Portanto, o VIZART-RDM representa uma etapa decisiva para consolidar essa diretriz.

Impactos diretos na ciência e na indústria nuclear

Com a base conceitual definida, os próximos passos envolvem a programação do software principal. Para isso, os técnicos adotam práticas ágeis e atualizações constantes.

O objetivo é garantir alta performance no processamento de dados, além de tornar a interface simples e intuitiva para os operadores. Como resultado, espera-se ampliar a adoção da tecnologia nas unidades de reprocessamento.

De acordo com comunicados da Rosatom, o VIZART-RDM já se tornou uma referência no setor nuclear russo. Isso porque ele alia rigor técnico à flexibilidade digital.

Reprocessamento seguro e sustentável

Embora o foco esteja na inovação, os benefícios ambientais do sistema também são significativos. A proposta busca resolver o dilema histórico do acúmulo de resíduos radioativos.

Por meio do gêmeo digital, será possível:

  • Reutilizar combustível usado, diminuindo a quantidade de rejeitos;
  • Reduzir os riscos de acidentes com material irradiado;
  • Evitar depósitos a céu aberto e impactos ambientais severos;
  • Aumentar a sustentabilidade do ciclo de geração de energia.

Além disso, a tecnologia apoia o modelo de ciclo fechado, no qual o mesmo combustível é reciclado várias vezes, maximizando o uso de recursos naturais.

Instituto Ciência e Inovação lidera o avanço

O instituto Ciência e Inovação, principal responsável técnico pelo projeto, atua como operador do Plano Temático Setorial Único (ETTP). Por ano, mais de 100 projetos científicos passam por sua gestão.

Além disso, o instituto:

  • Apoia as empresas nucleares na proteção da propriedade intelectual;
  • Investe na formação de novos pesquisadores no campo da radioquímica;
  • Coordena a participação da Rosatom na Década da Ciência e Tecnologia (2022–2032).

Por tudo isso, o papel da entidade é considerado essencial para o sucesso do VIZART-RDM e para o avanço do setor como um todo.

Digitalização fortalece soberania tecnológica

A digitalização tem sido um eixo central na estratégia da Rússia desde 2023. Nesse contexto, a Rosatom passou a investir fortemente no desenvolvimento de tecnologias nacionais.

Relatórios da própria estatal apontam que o uso de gêmeos digitais fortalece a soberania científica do país. Isso porque reduz dependências externas e eleva a qualidade dos processos internos.

Com a automação e o uso de inteligência artificial, será possível:

  • Reduzir drasticamente os erros operacionais;
  • Aumentar a agilidade nas respostas a incidentes técnicos;
  • Padronizar a operação das plantas nucleares com máxima eficiência.

Em julho de 2025, a Rosatom concluiu a primeira etapa de um projeto ambicioso que promete redefinir a energia nuclear moderna. Desde então, a iniciativa tem atraído atenção internacional.

A estatal russa finalizou o estágio inicial do gêmeo digital VIZART-RDM, uma ferramenta desenvolvida para simular, com alta precisão, o reprocessamento de combustível nuclear usado. Além disso, o sistema atua na gestão de resíduos radioativos, um dos principais desafios do setor.

Com foco em eficiência, segurança e inovação, o projeto visa inaugurar uma nova era tecnológica na energia atômica.

Etapa inicial do sistema virtual é concluída com sucesso

Para alcançar esse marco, a Rosatom uniu esforços de diversas instituições científicas russas. Entre elas, estão o instituto privado Ciência e Inovação, o Instituto A.A. Bochvar e o Instituto V.G. Khlopin. Todos são reconhecidos por sua excelência técnica.

De acordo com a TVEL, divisão de combustível da Rosatom, o conceito central do sistema foi finalizado em junho de 2025. A partir disso, os desenvolvedores avançaram para a criação do software definitivo.

Segundo Pavel Nechaev, coordenador do projeto, o sistema digital permite analisar todas as etapas dos processos radioquímicos com exatidão. Por isso, ele reduz riscos operacionais e acelera decisões estratégicas.

Ferramenta pode mudar o futuro da energia nuclear

Com o VIZART-RDM, a Rosatom pretende transformar completamente o modo como as usinas tratam combustível irradiado. Como resultado, espera-se uma operação mais segura e eficiente.

Entre suas funcionalidades, o sistema permite:

  • Substituir cálculos manuais por modelos automatizados, o que minimiza falhas humanas;
  • Simular processos radioquímicos complexos, acelerando decisões técnicas e regulatórias;
  • Analisar reagentes, resíduos e ciclos produtivos com alta confiabilidade;
  • Aumentar a produtividade das unidades nucleares de forma sustentável.

Além disso, o projeto está vinculado ao programa Proryv, responsável pelo desenvolvimento de reatores rápidos com ciclo fechado, uma das apostas russas para o futuro da energia atômica.

Evgeny Pidoprigora, da TVEL, destacou que a digitalização é um dos pilares estratégicos da Rosatom. Portanto, o VIZART-RDM representa uma etapa decisiva para consolidar essa diretriz.

Impactos diretos na ciência e na indústria nuclear

Com a base conceitual definida, os próximos passos envolvem a programação do software principal. Para isso, os técnicos adotam práticas ágeis e atualizações constantes.

O objetivo é garantir alta performance no processamento de dados, além de tornar a interface simples e intuitiva para os operadores. Como resultado, espera-se ampliar a adoção da tecnologia nas unidades de reprocessamento.

De acordo com comunicados da Rosatom, o VIZART-RDM já se tornou uma referência no setor nuclear russo. Isso porque ele alia rigor técnico à flexibilidade digital.

Reprocessamento seguro e sustentável

Embora o foco esteja na inovação, os benefícios ambientais do sistema também são significativos. A proposta busca resolver o dilema histórico do acúmulo de resíduos radioativos.

Por meio do gêmeo digital, será possível:

  • Reutilizar combustível usado, diminuindo a quantidade de rejeitos;
  • Reduzir os riscos de acidentes com material irradiado;
  • Evitar depósitos a céu aberto e impactos ambientais severos;
  • Aumentar a sustentabilidade do ciclo de geração de energia.

Além disso, a tecnologia apoia o modelo de ciclo fechado, no qual o mesmo combustível é reciclado várias vezes, maximizando o uso de recursos naturais.

Instituto Ciência e Inovação lidera o avanço

O instituto Ciência e Inovação, principal responsável técnico pelo projeto, atua como operador do Plano Temático Setorial Único (ETTP). Por ano, mais de 100 projetos científicos passam por sua gestão.

Além disso, o instituto:

  • Apoia as empresas nucleares na proteção da propriedade intelectual;
  • Investe na formação de novos pesquisadores no campo da radioquímica;
  • Coordena a participação da Rosatom na Década da Ciência e Tecnologia (2022–2032).

Por tudo isso, o papel da entidade é considerado essencial para o sucesso do VIZART-RDM e para o avanço do setor como um todo.

Digitalização fortalece soberania tecnológica

A digitalização tem sido um eixo central na estratégia da Rússia desde 2023. Nesse contexto, a Rosatom passou a investir fortemente no desenvolvimento de tecnologias nacionais.

Relatórios da própria estatal apontam que o uso de gêmeos digitais fortalece a soberania científica do país. Isso porque reduz dependências externas e eleva a qualidade dos processos internos.

Com a automação e o uso de inteligência artificial, será possível:

  • Reduzir drasticamente os erros operacionais;
  • Aumentar a agilidade nas respostas a incidentes técnicos;
  • Padronizar a operação das plantas nucleares com máxima eficiência.

Você acredita que outros países devem seguir esse caminho e investir em gêmeos digitais para modernizar suas usinas nucleares?

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Caio Aviz

Escrevo sobre o mercado offshore, petróleo e gás, vagas de emprego, energias renováveis, mineração, economia, inovação e curiosidades, tecnologia, geopolítica, governo, entre outros temas. Buscando sempre atualizações diárias e assuntos relevantes, exponho um conteúdo rico, considerável e significativo. Para sugestões de pauta e feedbacks, faça contato no e-mail: avizzcaio12@gmail.com.

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