Nova tecnologia russa pode revolucionar o ciclo fechado do combustível nuclear e impulsionar a segurança e eficiência da indústria mundial
Em julho de 2025, a Rosatom concluiu a primeira etapa de um projeto ambicioso que promete redefinir a energia nuclear moderna. Desde então, a iniciativa tem atraído atenção internacional.
A estatal russa finalizou o estágio inicial do gêmeo digital VIZART-RDM, uma ferramenta desenvolvida para simular, com alta precisão, o reprocessamento de combustível nuclear usado. Além disso, o sistema atua na gestão de resíduos radioativos, um dos principais desafios do setor.
Com foco em eficiência, segurança e inovação, o projeto visa inaugurar uma nova era tecnológica na energia atômica.
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Etapa inicial do sistema virtual é concluída com sucesso
Para alcançar esse marco, a Rosatom uniu esforços de diversas instituições científicas russas. Entre elas, estão o instituto privado Ciência e Inovação, o Instituto A.A. Bochvar e o Instituto V.G. Khlopin. Todos são reconhecidos por sua excelência técnica.
De acordo com a TVEL, divisão de combustível da Rosatom, o conceito central do sistema foi finalizado em junho de 2025. A partir disso, os desenvolvedores avançaram para a criação do software definitivo.
Segundo Pavel Nechaev, coordenador do projeto, o sistema digital permite analisar todas as etapas dos processos radioquímicos com exatidão. Por isso, ele reduz riscos operacionais e acelera decisões estratégicas.
Ferramenta pode mudar o futuro da energia nuclear
Com o VIZART-RDM, a Rosatom pretende transformar completamente o modo como as usinas tratam combustível irradiado. Como resultado, espera-se uma operação mais segura e eficiente.
Entre suas funcionalidades, o sistema permite:
- Substituir cálculos manuais por modelos automatizados, o que minimiza falhas humanas;
- Simular processos radioquímicos complexos, acelerando decisões técnicas e regulatórias;
- Analisar reagentes, resíduos e ciclos produtivos com alta confiabilidade;
- Aumentar a produtividade das unidades nucleares de forma sustentável.
Além disso, o projeto está vinculado ao programa Proryv, responsável pelo desenvolvimento de reatores rápidos com ciclo fechado, uma das apostas russas para o futuro da energia atômica.
Evgeny Pidoprigora, da TVEL, destacou que a digitalização é um dos pilares estratégicos da Rosatom. Portanto, o VIZART-RDM representa uma etapa decisiva para consolidar essa diretriz.
Impactos diretos na ciência e na indústria nuclear
Com a base conceitual definida, os próximos passos envolvem a programação do software principal. Para isso, os técnicos adotam práticas ágeis e atualizações constantes.
O objetivo é garantir alta performance no processamento de dados, além de tornar a interface simples e intuitiva para os operadores. Como resultado, espera-se ampliar a adoção da tecnologia nas unidades de reprocessamento.
De acordo com comunicados da Rosatom, o VIZART-RDM já se tornou uma referência no setor nuclear russo. Isso porque ele alia rigor técnico à flexibilidade digital.
Reprocessamento seguro e sustentável
Embora o foco esteja na inovação, os benefícios ambientais do sistema também são significativos. A proposta busca resolver o dilema histórico do acúmulo de resíduos radioativos.
Por meio do gêmeo digital, será possível:
- Reutilizar combustível usado, diminuindo a quantidade de rejeitos;
- Reduzir os riscos de acidentes com material irradiado;
- Evitar depósitos a céu aberto e impactos ambientais severos;
- Aumentar a sustentabilidade do ciclo de geração de energia.
Além disso, a tecnologia apoia o modelo de ciclo fechado, no qual o mesmo combustível é reciclado várias vezes, maximizando o uso de recursos naturais.
Instituto Ciência e Inovação lidera o avanço
O instituto Ciência e Inovação, principal responsável técnico pelo projeto, atua como operador do Plano Temático Setorial Único (ETTP). Por ano, mais de 100 projetos científicos passam por sua gestão.
Além disso, o instituto:
- Apoia as empresas nucleares na proteção da propriedade intelectual;
- Investe na formação de novos pesquisadores no campo da radioquímica;
- Coordena a participação da Rosatom na Década da Ciência e Tecnologia (2022–2032).
Por tudo isso, o papel da entidade é considerado essencial para o sucesso do VIZART-RDM e para o avanço do setor como um todo.
Digitalização fortalece soberania tecnológica
A digitalização tem sido um eixo central na estratégia da Rússia desde 2023. Nesse contexto, a Rosatom passou a investir fortemente no desenvolvimento de tecnologias nacionais.
Relatórios da própria estatal apontam que o uso de gêmeos digitais fortalece a soberania científica do país. Isso porque reduz dependências externas e eleva a qualidade dos processos internos.
Com a automação e o uso de inteligência artificial, será possível:
- Reduzir drasticamente os erros operacionais;
- Aumentar a agilidade nas respostas a incidentes técnicos;
- Padronizar a operação das plantas nucleares com máxima eficiência.
Até o fim de 2026, o VIZART-RDM deve estar plenamente operacional nas unidades da Rosatom, servindo como referência para outras nações com programas nucleares avançados.
Em julho de 2025, a Rosatom concluiu a primeira etapa de um projeto ambicioso que promete redefinir a energia nuclear moderna. Desde então, a iniciativa tem atraído atenção internacional.
A estatal russa finalizou o estágio inicial do gêmeo digital VIZART-RDM, uma ferramenta desenvolvida para simular, com alta precisão, o reprocessamento de combustível nuclear usado. Além disso, o sistema atua na gestão de resíduos radioativos, um dos principais desafios do setor.
Com foco em eficiência, segurança e inovação, o projeto visa inaugurar uma nova era tecnológica na energia atômica.
Etapa inicial do sistema virtual é concluída com sucesso
Para alcançar esse marco, a Rosatom uniu esforços de diversas instituições científicas russas. Entre elas, estão o instituto privado Ciência e Inovação, o Instituto A.A. Bochvar e o Instituto V.G. Khlopin. Todos são reconhecidos por sua excelência técnica.
De acordo com a TVEL, divisão de combustível da Rosatom, o conceito central do sistema foi finalizado em junho de 2025. A partir disso, os desenvolvedores avançaram para a criação do software definitivo.
Segundo Pavel Nechaev, coordenador do projeto, o sistema digital permite analisar todas as etapas dos processos radioquímicos com exatidão. Por isso, ele reduz riscos operacionais e acelera decisões estratégicas.
Ferramenta pode mudar o futuro da energia nuclear
Com o VIZART-RDM, a Rosatom pretende transformar completamente o modo como as usinas tratam combustível irradiado. Como resultado, espera-se uma operação mais segura e eficiente.
Entre suas funcionalidades, o sistema permite:
- Substituir cálculos manuais por modelos automatizados, o que minimiza falhas humanas;
- Simular processos radioquímicos complexos, acelerando decisões técnicas e regulatórias;
- Analisar reagentes, resíduos e ciclos produtivos com alta confiabilidade;
- Aumentar a produtividade das unidades nucleares de forma sustentável.
Além disso, o projeto está vinculado ao programa Proryv, responsável pelo desenvolvimento de reatores rápidos com ciclo fechado, uma das apostas russas para o futuro da energia atômica.
Evgeny Pidoprigora, da TVEL, destacou que a digitalização é um dos pilares estratégicos da Rosatom. Portanto, o VIZART-RDM representa uma etapa decisiva para consolidar essa diretriz.
Impactos diretos na ciência e na indústria nuclear
Com a base conceitual definida, os próximos passos envolvem a programação do software principal. Para isso, os técnicos adotam práticas ágeis e atualizações constantes.
O objetivo é garantir alta performance no processamento de dados, além de tornar a interface simples e intuitiva para os operadores. Como resultado, espera-se ampliar a adoção da tecnologia nas unidades de reprocessamento.
De acordo com comunicados da Rosatom, o VIZART-RDM já se tornou uma referência no setor nuclear russo. Isso porque ele alia rigor técnico à flexibilidade digital.
Reprocessamento seguro e sustentável
Embora o foco esteja na inovação, os benefícios ambientais do sistema também são significativos. A proposta busca resolver o dilema histórico do acúmulo de resíduos radioativos.
Por meio do gêmeo digital, será possível:
- Reutilizar combustível usado, diminuindo a quantidade de rejeitos;
- Reduzir os riscos de acidentes com material irradiado;
- Evitar depósitos a céu aberto e impactos ambientais severos;
- Aumentar a sustentabilidade do ciclo de geração de energia.
Além disso, a tecnologia apoia o modelo de ciclo fechado, no qual o mesmo combustível é reciclado várias vezes, maximizando o uso de recursos naturais.
Instituto Ciência e Inovação lidera o avanço
O instituto Ciência e Inovação, principal responsável técnico pelo projeto, atua como operador do Plano Temático Setorial Único (ETTP). Por ano, mais de 100 projetos científicos passam por sua gestão.
Além disso, o instituto:
- Apoia as empresas nucleares na proteção da propriedade intelectual;
- Investe na formação de novos pesquisadores no campo da radioquímica;
- Coordena a participação da Rosatom na Década da Ciência e Tecnologia (2022–2032).
Por tudo isso, o papel da entidade é considerado essencial para o sucesso do VIZART-RDM e para o avanço do setor como um todo.
Digitalização fortalece soberania tecnológica
A digitalização tem sido um eixo central na estratégia da Rússia desde 2023. Nesse contexto, a Rosatom passou a investir fortemente no desenvolvimento de tecnologias nacionais.
Relatórios da própria estatal apontam que o uso de gêmeos digitais fortalece a soberania científica do país. Isso porque reduz dependências externas e eleva a qualidade dos processos internos.
Com a automação e o uso de inteligência artificial, será possível:
- Reduzir drasticamente os erros operacionais;
- Aumentar a agilidade nas respostas a incidentes técnicos;
- Padronizar a operação das plantas nucleares com máxima eficiência.
Em julho de 2025, a Rosatom concluiu a primeira etapa de um projeto ambicioso que promete redefinir a energia nuclear moderna. Desde então, a iniciativa tem atraído atenção internacional.
A estatal russa finalizou o estágio inicial do gêmeo digital VIZART-RDM, uma ferramenta desenvolvida para simular, com alta precisão, o reprocessamento de combustível nuclear usado. Além disso, o sistema atua na gestão de resíduos radioativos, um dos principais desafios do setor.
Com foco em eficiência, segurança e inovação, o projeto visa inaugurar uma nova era tecnológica na energia atômica.
Etapa inicial do sistema virtual é concluída com sucesso
Para alcançar esse marco, a Rosatom uniu esforços de diversas instituições científicas russas. Entre elas, estão o instituto privado Ciência e Inovação, o Instituto A.A. Bochvar e o Instituto V.G. Khlopin. Todos são reconhecidos por sua excelência técnica.
De acordo com a TVEL, divisão de combustível da Rosatom, o conceito central do sistema foi finalizado em junho de 2025. A partir disso, os desenvolvedores avançaram para a criação do software definitivo.
Segundo Pavel Nechaev, coordenador do projeto, o sistema digital permite analisar todas as etapas dos processos radioquímicos com exatidão. Por isso, ele reduz riscos operacionais e acelera decisões estratégicas.
Ferramenta pode mudar o futuro da energia nuclear
Com o VIZART-RDM, a Rosatom pretende transformar completamente o modo como as usinas tratam combustível irradiado. Como resultado, espera-se uma operação mais segura e eficiente.
Entre suas funcionalidades, o sistema permite:
- Substituir cálculos manuais por modelos automatizados, o que minimiza falhas humanas;
- Simular processos radioquímicos complexos, acelerando decisões técnicas e regulatórias;
- Analisar reagentes, resíduos e ciclos produtivos com alta confiabilidade;
- Aumentar a produtividade das unidades nucleares de forma sustentável.
Além disso, o projeto está vinculado ao programa Proryv, responsável pelo desenvolvimento de reatores rápidos com ciclo fechado, uma das apostas russas para o futuro da energia atômica.
Evgeny Pidoprigora, da TVEL, destacou que a digitalização é um dos pilares estratégicos da Rosatom. Portanto, o VIZART-RDM representa uma etapa decisiva para consolidar essa diretriz.
Impactos diretos na ciência e na indústria nuclear
Com a base conceitual definida, os próximos passos envolvem a programação do software principal. Para isso, os técnicos adotam práticas ágeis e atualizações constantes.
O objetivo é garantir alta performance no processamento de dados, além de tornar a interface simples e intuitiva para os operadores. Como resultado, espera-se ampliar a adoção da tecnologia nas unidades de reprocessamento.
De acordo com comunicados da Rosatom, o VIZART-RDM já se tornou uma referência no setor nuclear russo. Isso porque ele alia rigor técnico à flexibilidade digital.
Reprocessamento seguro e sustentável
Embora o foco esteja na inovação, os benefícios ambientais do sistema também são significativos. A proposta busca resolver o dilema histórico do acúmulo de resíduos radioativos.
Por meio do gêmeo digital, será possível:
- Reutilizar combustível usado, diminuindo a quantidade de rejeitos;
- Reduzir os riscos de acidentes com material irradiado;
- Evitar depósitos a céu aberto e impactos ambientais severos;
- Aumentar a sustentabilidade do ciclo de geração de energia.
Além disso, a tecnologia apoia o modelo de ciclo fechado, no qual o mesmo combustível é reciclado várias vezes, maximizando o uso de recursos naturais.
Instituto Ciência e Inovação lidera o avanço
O instituto Ciência e Inovação, principal responsável técnico pelo projeto, atua como operador do Plano Temático Setorial Único (ETTP). Por ano, mais de 100 projetos científicos passam por sua gestão.
Além disso, o instituto:
- Apoia as empresas nucleares na proteção da propriedade intelectual;
- Investe na formação de novos pesquisadores no campo da radioquímica;
- Coordena a participação da Rosatom na Década da Ciência e Tecnologia (2022–2032).
Por tudo isso, o papel da entidade é considerado essencial para o sucesso do VIZART-RDM e para o avanço do setor como um todo.
Digitalização fortalece soberania tecnológica
A digitalização tem sido um eixo central na estratégia da Rússia desde 2023. Nesse contexto, a Rosatom passou a investir fortemente no desenvolvimento de tecnologias nacionais.
Relatórios da própria estatal apontam que o uso de gêmeos digitais fortalece a soberania científica do país. Isso porque reduz dependências externas e eleva a qualidade dos processos internos.
Com a automação e o uso de inteligência artificial, será possível:
- Reduzir drasticamente os erros operacionais;
- Aumentar a agilidade nas respostas a incidentes técnicos;
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