Imagine um projeto de infraestrutura que promete transformar a logística de uma das regiões mais produtivas do Brasil, gerar milhares de empregos e impulsionar a economia local. Agora, imagine esse projeto sendo suspenso devido a questões ambientais e sociais.
Foi exatamente o que aconteceu com a construção da ferrovia F.A.T.O (Ferrovia Autorizada de Transporte Olacyr de Moraes) em Mato Grosso, até que uma reviravolta na Justiça trouxe novas esperanças para a obra bilionária.
A ferrovia, orçada em 15 bilhões de reais, tem como objetivo conectar o Mato Grosso a importantes centros logísticos e comerciais, facilitando o escoamento de grãos e outras produções agrícolas.
Além disso, a obra prometia criar 162 mil empregos, representando um impulso significativo para a economia local. No entanto, a construção, assim como publicou o CPG, foi interrompida pela Justiça de Rondonópolis, que apontou riscos ambientais e sociais devido à proximidade da ferrovia com áreas urbanas.
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A decisão, proferida pela juíza Milene Aparecida Pereira Beltramini, da Terceira Vara Cível de Rondonópolis, atendeu a uma ação civil pública movida pela Prefeitura local. A principal preocupação era o novo traçado da ferrovia, que passaria a apenas 40 a 50 metros da área urbana, sem a devida consulta pública ou avaliação dos impactos ambientais e sociais.
Com um custo estimado entre 14 e 15 bilhões de reais, a suspensão da obra não representava apenas um obstáculo financeiro para a Rumo Logística, mas também um desafio logístico para o estado. A ferrovia era vista como uma solução vital para o escoamento da produção agrícola e industrial do Mato Grosso, um dos maiores produtores de grãos do país. Além disso, a suspensão afetava diretamente a geração de mais de 160 mil empregos durante a fase de construção, impactando severamente a economia local.
Retomada das obras: uma nova esperança
Todavia, em uma reviravolta anunciada na última sexta-feira (02), o Tribunal de Justiça de Mato Grosso derrubou a decisão que havia suspendido a construção da ferrovia. A desembargadora Helena Maria Bezerra Ramos acolheu um recurso do governo do estado, permitindo que a Rumo Malha Norte retomasse a construção do trecho da ferrovia em Rondonópolis.
Segundo o recurso apresentado pelo estado, a decisão inicial invadia o mérito da avaliação técnica feita pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), que havia concedido a licença de instalação referente ao novo traçado. A desembargadora destacou que a licença ambiental já contemplava a nova área de influência do empreendimento, dispensando a necessidade de uma nova audiência pública, uma vez que a alteração no traçado não se tratava de uma ampliação do projeto.
Repercussões e próximos passos
A Rumo Logística, por meio de seu site oficial, enfatizou a importância do projeto para a infraestrutura do estado e reafirmou seu compromisso com a sustentabilidade e a segurança das operações. A empresa declarou estar disposta a cumprir todas as exigências legais, mas ainda não divulgou detalhes sobre como planeja responder à decisão judicial.
A retomada das obras levanta questões sobre o futuro da logística no Mato Grosso e a capacidade do estado de se manter competitivo no cenário nacional e internacional de agronegócios.
Será que a Rumo conseguirá ajustar o projeto para atender às demandas legais e sociais sem comprometer a viabilidade econômica da ferrovia? Deixe sua opinião nos comentários!
Moro a pouco maestros da linha do trem e minha casa está com as estruturas abalada não vai aguentar os movimentos dos trens será que vamos ser ressarcido para poder sair?
Existem alguns órgãos que foram criados, principalmente pela esquerda,que só serve para duas coisas: cabide de emprego e atrasar ao máximo o desenvolvimento do país. Enquanto outros países usam esse órgão pra atender seus interesses engessando o Agro brasileiro para não ganhar deles em competitividade,visto que na maioria desses países o governo subsidia a maioria dos produtores rurais de lá, Aí vem aqui e dão pitaco naquilo que eles não tem porque já devastaram tudo pra desenvolver seus países, hoje o Brasil tem a lei ambiental melhor do mundo, basta ver a porcentagem de área protegida existem no país, na Amazônia 80% da vegetação nativa é protegida e só 20% é usada pra agricultura e pecuária, nas demais regiões, 20% é reserva preservada e 80% é usada pra agricultura. Se não fosse esse entraves desses órgãos e da justiça,o Brasil seria o número 1 em todos os produtos,e teríamos ferrovias cortando o país de Norte a sul, de leste a oeste, e rodovias de primeiro mundo.
Para construir o progresso não precisa destruir o meio ambiente, os dois conseguem conviver em perfeita harmonia, o problema é que os nossos governantes não querem o bem e o desenvolvimento do nosso País, manter o Brasil com 100 anos de atraso, é bom para o bolso deles.