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Rumo Logística retoma construção de mega ferrovia de 15 BILHÕES; obra tem 730 km e gera 162 mil empregos

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 05/08/2024 às 17:51
Justiça retoma construção de ferrovia de 15 bilhões da Rumo Logística. Obra de 730 km promete gerar 162 mil empregos. Leia mais! (Imagem: reprodução)
Justiça retoma construção de ferrovia de 15 bilhões da Rumo Logística. Obra de 730 km promete gerar 162 mil empregos. Leia mais! (Imagem: reprodução)
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Imagine um projeto de infraestrutura que promete transformar a logística de uma das regiões mais produtivas do Brasil, gerar milhares de empregos e impulsionar a economia local. Agora, imagine esse projeto sendo suspenso devido a questões ambientais e sociais.

Foi exatamente o que aconteceu com a construção da ferrovia F.A.T.O (Ferrovia Autorizada de Transporte Olacyr de Moraes) em Mato Grosso, até que uma reviravolta na Justiça trouxe novas esperanças para a obra bilionária.

A ferrovia, orçada em 15 bilhões de reais, tem como objetivo conectar o Mato Grosso a importantes centros logísticos e comerciais, facilitando o escoamento de grãos e outras produções agrícolas.

Além disso, a obra prometia criar 162 mil empregos, representando um impulso significativo para a economia local. No entanto, a construção, assim como publicou o CPG, foi interrompida pela Justiça de Rondonópolis, que apontou riscos ambientais e sociais devido à proximidade da ferrovia com áreas urbanas.

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A decisão, proferida pela juíza Milene Aparecida Pereira Beltramini, da Terceira Vara Cível de Rondonópolis, atendeu a uma ação civil pública movida pela Prefeitura local. A principal preocupação era o novo traçado da ferrovia, que passaria a apenas 40 a 50 metros da área urbana, sem a devida consulta pública ou avaliação dos impactos ambientais e sociais.

Com um custo estimado entre 14 e 15 bilhões de reais, a suspensão da obra não representava apenas um obstáculo financeiro para a Rumo Logística, mas também um desafio logístico para o estado. A ferrovia era vista como uma solução vital para o escoamento da produção agrícola e industrial do Mato Grosso, um dos maiores produtores de grãos do país. Além disso, a suspensão afetava diretamente a geração de mais de 160 mil empregos durante a fase de construção, impactando severamente a economia local.

Retomada das obras: uma nova esperança

Todavia, em uma reviravolta anunciada na última sexta-feira (02), o Tribunal de Justiça de Mato Grosso derrubou a decisão que havia suspendido a construção da ferrovia. A desembargadora Helena Maria Bezerra Ramos acolheu um recurso do governo do estado, permitindo que a Rumo Malha Norte retomasse a construção do trecho da ferrovia em Rondonópolis.

Segundo o recurso apresentado pelo estado, a decisão inicial invadia o mérito da avaliação técnica feita pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), que havia concedido a licença de instalação referente ao novo traçado. A desembargadora destacou que a licença ambiental já contemplava a nova área de influência do empreendimento, dispensando a necessidade de uma nova audiência pública, uma vez que a alteração no traçado não se tratava de uma ampliação do projeto.

Repercussões e próximos passos

A Rumo Logística, por meio de seu site oficial, enfatizou a importância do projeto para a infraestrutura do estado e reafirmou seu compromisso com a sustentabilidade e a segurança das operações. A empresa declarou estar disposta a cumprir todas as exigências legais, mas ainda não divulgou detalhes sobre como planeja responder à decisão judicial.

A retomada das obras levanta questões sobre o futuro da logística no Mato Grosso e a capacidade do estado de se manter competitivo no cenário nacional e internacional de agronegócios.

Será que a Rumo conseguirá ajustar o projeto para atender às demandas legais e sociais sem comprometer a viabilidade econômica da ferrovia? Deixe sua opinião nos comentários!

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Silvia Helena Lopes de Araújo Helena
Silvia Helena Lopes de Araújo Helena
11/08/2024 12:56

Moro a pouco maestros da linha do trem e minha casa está com as estruturas abalada não vai aguentar os movimentos dos trens será que vamos ser ressarcido para poder sair?

Abisair
Abisair
08/08/2024 10:44

Existem alguns órgãos que foram criados, principalmente pela esquerda,que só serve para duas coisas: cabide de emprego e atrasar ao máximo o desenvolvimento do país. Enquanto outros países usam esse órgão pra atender seus interesses engessando o Agro brasileiro para não ganhar deles em competitividade,visto que na maioria desses países o governo subsidia a maioria dos produtores rurais de lá, Aí vem aqui e dão pitaco naquilo que eles não tem porque já devastaram tudo pra desenvolver seus países, hoje o Brasil tem a lei ambiental melhor do mundo, basta ver a porcentagem de área protegida existem no país, na Amazônia 80% da vegetação nativa é protegida e só 20% é usada pra agricultura e pecuária, nas demais regiões, 20% é reserva preservada e 80% é usada pra agricultura. Se não fosse esse entraves desses órgãos e da justiça,o Brasil seria o número 1 em todos os produtos,e teríamos ferrovias cortando o país de Norte a sul, de leste a oeste, e rodovias de primeiro mundo.

Silvestre Juca de Araújo
Silvestre Juca de Araújo
07/08/2024 07:31

Para construir o progresso não precisa destruir o meio ambiente, os dois conseguem conviver em perfeita harmonia, o problema é que os nossos governantes não querem o bem e o desenvolvimento do nosso País, manter o Brasil com 100 anos de atraso, é bom para o bolso deles.

Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, passagens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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