A construção da nova ferrovia no Mato Grosso pela Rumo será uma alternativa importante e sustentável para o escoamento de grãos
Ontem, segunda-feira (20/09), o governo do estado do Mato Grosso fechou com a Rumo Logística para a construção de uma nova ferrovia. A ferrovia vai ligar os municípios de Rondonópolis a Cuiabá e Rondonópolis a Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, e também vai se conectar à malha nacional, que chega ao Porto de Santos. De acordo com o governador, esse avanço logístico é mais uma alternativa importante e sustentável para o escoamento de grãos, cuja produção em Mato Grosso pode superar as 120 milhões de toneladas anuais até 2030. Leia ainda: Mineradora Vale informa que construção de ferrovia poderá custar R$ 8,7 bilhões
- Aggreko tem planos para investir R$ 240 milhões em projetos de geração de energia a partir de biogás
- Antiga Odebrecht se desfaz de sua principal companhia e afeta ações da Petrobras
- Sebrae de Indaiatuba abre vagas em cursos gratuitos e EAD no ramo de energia solar fotovoltaica
- Petroleira Shell projeta mais investimentos em energia renovável para tornar-se neutra nas emissões de carbono
- Petrobras anuncia ambição de atingir neutralidade das emissões de carbono de suas operações
O contrato entre a Rumo e o Governo do Mato Grosso para a construção da ferrovia
O contrato com a Rumo, que pertence à Cosan, é de autorização para implantação, operação e exploração privada da ferrovia pelo prazo de 45 anos, com possibilidade de renovação de mais 45 anos para todos os serviços correlatos. Trata-se da primeira ferrovia estadual, sem interferência federal.
O governo de Mato Grosso fez um chamamento público em julho e a empresa logística foi a única interessada. Segundo Mendes, não haverá um real do estado depositado na operação. Os procedimentos de viabilidade ambiental iniciaram com o governo federal no ano passado, e o processo depois foi transferido para a Secretaria do Meio Ambiente de Mato Grosso. De acordo com a Rumo, são quase três anos de trabalho para viabilizar o licenciamento, que precisou garantir que a nova rota não passasse por áreas de proteção ambiental ou reservas indígenas.
- Mais de 50 MIL empregos! Projeto colossal de mineração terá investimento de R$ 5 BILHÕES e promete mudar de vez região brasileira com direito a até ferrovia nova
- Internet de Elon Musk (Starlink) chega ao Brasil com desconto de MAIS DE 50% visando acabar com a concorrência e inovar na conectividade brasileira, chegando em QUALQUER parte do país
- Crise sem fim! Volkswagen enfrenta demissões em massa e crise tecnológica: será o próximo caso Kodak e Nokia?
- Umas das maiores BR do Brasil será transformada! Rodovia terá duplicação de 221km e R$ 7 bi em investimentos, podendo gerar até 100 MIL empregos
A construção da nova ferrovia no Mato Grosso
A nova ferrovia que vai interligar Cuiabá a Rondonópolis, bem como Rondonópolis com Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, além de se conectar com a malha ferroviária nacional, terá um investimento de R$ 11,2 bilhões. Segundo o estado do Mato Grosso, o investimento vai gerar mais de 235 mil empregos, além de potencializar a economia.
O início da obra será depois de 6 meses da apresentação do licenciamento ambiental, que ficará a cargo em parte pelo governo de Mato Grosso e a outra parte pela empresa que vencer o chamamento público da ferrovia. As obras devem ter início no final de 2022. Uma vez implantada a ferrovia, a Rumo fica autorizada a explorar a ferrovia pelo prazo de 45 anos, sendo que a infraestrutura ferroviária poderá ser compartilhada pela empresa vencedora com outra empresa de transporte ferroviário que venha a prestar serviços no estado do Mato Grosso.
Aumento do escoamento no Mato Grosso
A ferrovia deve melhorar de forma expressiva a capacidade de escoamento de Mato Grosso, cuja estimativa é de chegar, em 2030, a produzir 120 milhões de toneladas de grãos por ano, segundo o governo estadual. O trecho também desafogar significativamente o transporte pelas rodovias.
Segundo o secretário estadual de Fazenda, Rogério Gallo, a ferrovia também vai diminuir os custos logísticos dos produtores, uma vez que o frete ferroviário reduziu mais de 35% nos últimos cinco anos. Mais de 250 empresas do Distrito Industrial de Cuiabá poderão usar a ferrovia para escoar seus produtos e receber insumos, cenário que deve estimular a instalação de novas indústrias.