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Ródio, o metal SUPER RARO que vale 17x mais que ouro e 5x mais caro que a platina

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 17/08/2024 às 19:59
Entenda por que o ródio, metal do grupo platina, é o mais caro do mundo, superando o preço do ouro e suas diversas aplicações industriais.
Foto: Canva

Entenda por que o ródio, metal do grupo platina, é o mais caro do mundo, superando o preço do ouro e da platina, e suas diversas aplicações industriais.

O ródio, um metal precioso do grupo platina, é atualmente o metal mais caro negociado no mercado de commodities. Nos últimos anos, o preço do ródio teve um aumento impressionante de 265%. De acordo com analistas, essa tendência de alta pode continuar gerando instabilidade para investidores ao redor do mundo. Em 2021, o valor do metal alcançou um recorde de US$ 29.800 por onça, tornando-se 17 vezes mais valioso que o ouro.

Mas o que faz desse metal um dos mais valiosos do mundo? A resposta está na sua extrema raridade e nas suas aplicações industriais abrangentes.

A escassez e produção do metal

Aproximadamente 80% do ródio extraído no mundo provém da África do Sul.

Além disso, outros países como Rússia, Zimbábue, Canadá, Estados Unidos, Colômbia, Botsuana e Finlândia também contribuem para a produção global desse metal.

No entanto, os depósitos de ródio são consideravelmente menores quando comparados aos de ouro e platina.

Para se ter uma ideia, os depósitos de ouro são quatro vezes maiores e os de platina são cinco vezes maiores que os de ródio.

Essa escassez é um dos principais fatores que impulsionam o preço elevado do metal raro. A dificuldade em encontrá-lo e extraí-lo, associada às suas propriedades únicas, torna o ródio um metal altamente valioso.

O que é ródio e para que serve?

Uma das principais razões para o alto valor do ródio são suas diversas aplicações industriais.

Este metal é amplamente utilizado na indústria de iluminação, na produção de espelhos e até mesmo em reatores nucleares. No entanto, quase 80% da demanda por ródio vem da indústria automotiva.

O metal é essencial na fabricação de conversores catalíticos e refletores de farol, componentes que ajudam a reduzir as emissões de gases tóxicos e poluentes.

Os conversores catalíticos feitos com ródio são especialmente eficazes na filtragem de óxidos de nitrogênio, superando o desempenho do paládio e da platina.

Além disso, o ródio é mais fácil de instalar nesses sistemas, aumentando sua eficiência e valor na indústria automotiva.

O metal como investimento

Até 2009, investir em ródio não era uma opção viável.

No entanto, com o aumento do interesse industrial, especialmente pela indústria automobilística, o ródio se tornou uma opção atrativa para investidores.

Sua raridade e demanda crescente o tornam uma escolha potencialmente lucrativa para aqueles que buscam diversificar seus portfólios.

Por que o ródio é tão caro?

Além de sua raridade, o ródio possui propriedades que o tornam extremamente útil e resistente.

Ele não reage facilmente com o oxigênio, o que significa que é altamente resistente à corrosão e oxidação.

Isso faz do ródio um excelente catalisador em diversas aplicações industriais.

O metal tem um ponto de fusão de 1964 graus Celsius e pode suportar temperaturas de até 600°C em água e ar.

Ele também é insolúvel na maioria dos ácidos, aumentando sua versatilidade de uso.

Suas aplicações vão além dos catalisadores, sendo utilizado também em carros, aeronaves, contatos elétricos, termopares de alta temperatura e fios de resistência.

O ródio, com seu valor extraordinário e propriedades únicas, continua a ser um dos metais mais fascinantes e procurados no mercado de commodities.

Sua alta demanda na indústria automotiva, aliada à sua extrema raridade, assegura que o ródio mantenha seu lugar como o metal mais caro do mundo, superando até mesmo o ouro e a platina.

Para investidores e indústrias, o ródio representa não apenas um recurso valioso, mas também uma oportunidade de inovação e lucro.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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