Uma das maiores atrações de São Paulo, a Roda Rico transforma o horizonte da cidade com experiência panorâmica, tecnologia avançada e fluxo crescente de visitantes. Estrutura inovadora, sustentabilidade e turismo urbano movimentam a economia local.
Com 91 metros de altura — o equivalente a um prédio de 30 andares —, a Roda Rico transformou a paisagem paulistana desde a inauguração em 9 de dezembro de 2022.
Localizada no Parque Cândido Portinari, vizinho ao Villa-Lobos e às margens do Rio Pinheiros, a estrutura manteve, até julho de 2025, o título de maior roda-gigante em operação na América Latina.
A façanha deve durar ao menos até o fim de 2026, quando o Parque Novo Mato Grosso, entre Cuiabá e Chapada dos Guimarães, planeja estrear uma roda de 108 m.
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Estrutura tecnológica da Roda Rico
A roda-gigante de São Paulo dispõe de 42 cabines panorâmicas climatizadas, todas equipadas com wi-fi gratuito e sistema de comunicação interno.
Cada gôndola comporta até oito passageiros.
O giro completo leva, em média, 25 minutos.
À noite, 27 mil lâmpadas LED criam um espetáculo cromático visível a quilômetros de distância.
Segundo a São Paulo Big Wheel, operadora da atração, todos os protocolos seguem normas internacionais de engenharia e inspeção, com manutenção preventiva semanal e revisões estruturais anuais.
Vista panorâmica e turismo urbano em São Paulo
Durante a volta, o público observa sem obstáculos cartões-postais como a Ponte Estaiada Octávio Frias de Oliveira, o centro financeiro da Avenida Faria Lima e, em dias de boa visibilidade, o Pico do Jaraguá — ponto mais alto do município.
A perspectiva privilegiada ajuda a Roda Rico a figurar nas listas de “must-see” de guias de viagem nacionais e estrangeiros, reforçando São Paulo como destino turístico além do eixo gastronômico e cultural tradicional.
Fluxo de visitantes da Roda Rico
A concessionária projetava entre 600 mil e 1 milhão de visitantes por ano.
Embora o balanço auditado de 2024 ainda não tenha sido divulgado, a empresa estima picos de 3 mil pessoas por dia nos fins de semana de alta temporada — marca que ultrapassa a média prevista para o primeiro triênio de operação.
Fontes do setor indicam capacidade de receber até 5 mil usuários em datas especiais, incluindo reservas corporativas, ensaios fotográficos e casamentos intimistas.
Funcionamento, preços e facilidades em julho de 2025
- Funcionamento: terça a domingo, das 10h às 19h; fechado às segundas para manutenção.
- Nas férias de julho, a bilheteria abre 9h30 e o embarque encerra 19h.
- Ingressos: a Tabela 2025 fixa a tarifa social em R$ 49 (compra on-line + 1 kg de alimento); meia-entrada sai por R$ 55,99; e o ingresso integral varia de R$ 69 a R$ 89, conforme o dia e a hora.
- Clientes de plataformas parceiras — caso da corretora que detém os naming rights — têm 20% de desconto direto no aplicativo.
- Acesso: 5 min de caminhada da estação Villa-Lobos-Jaguaré (Linha 9-Esmeralda) ou pela ciclovia do Rio Pinheiros; estacionamento pago no local.
- Serviços adicionais: acessibilidade completa, embarque prioritário para pessoas com deficiência, sanitários adaptados, pet-friendly nas áreas externas e opção de cabine VIP com piso transparente.
Revitalização urbana e impacto turístico
A roda-gigante de São Paulo nasceu integrada ao programa municipal de recuperação do Rio Pinheiros.
Além de gerar postos de trabalho diretos e indiretos — cerca de 250, segundo a Secretaria Municipal de Turismo —, o equipamento impulsionou novos quiosques gastronômicos, eventos de lazer e circuitos de bike compartilhada na zona oeste.
Especialistas em urbanismo observam que atrações de observação, como a Roda Rico, estimulam o chamado turismo de proximidade, em que moradores redescobrem a cidade por outros ângulos.
Futuro das rodas-gigantes e experiências inovadoras
O recorde paulistano terá concorrência em 2026, quando o governo de Mato Grosso prevê investir R$ 900 milhões no Parque Novo Mato Grosso, pacote que inclui uma roda-gigante de 108 m e 42 cabines de vidro temperado.
O empreendimento pretende atrair 1,5 milhão de pessoas no primeiro ano de operação, segundo a agência estadual MT Par.
Enquanto isso, a Roda Rico amplia o portfólio de eventos temáticos.
Entre março e junho de 2025, a atração recebeu sessões de cinema ao pôr do sol, festas juninas a 60 m de altura e experiências imersivas com realidade aumentada — iniciativas que geraram aumento médio de 18% nas vendas on-line em relação ao mesmo período de 2024, apontam dados internos compartilhados com o sindicato do setor de parques.
Sustentabilidade e certificações ambientais
Para além do lazer, a Roda Rico adotou painéis solares no deck de embarque, iluminação LED de baixo consumo e coleta seletiva que atende às 42 cabines.
Em abril de 2025, recebeu o Selo Carbono Neutro Municipal, válido por três anos, após compensar 480 t de CO₂ com plantio de mudas nativas na bacia do Pinheiros.
A iniciativa reforça a estratégia ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança) da operadora e dialoga com o público corporativo que busca espaços para eventos sustentáveis.
Impacto econômico da roda-gigante de São Paulo
Estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) estima que cada visitante da roda-gigante de São Paulo injeta, em média, R$ 272 na economia local, somando gastos com transporte, alimentação e compras no entorno.
Se confirmado o teto de 1 milhão de visitantes anuais, o giro financeiro superaria R$ 270 milhões, equiparando-se a parques temáticos de médio porte dos Estados Unidos, segundo a mesma metodologia.
Você já experimentou a vista da Roda Rico?
Você já enxergou São Paulo lá do alto da Roda Rico ou ainda pretende experimentar a vista privilegiada que só a roda-gigante de São Paulo proporciona?