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Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, falou sobre juros, desemprego e inflação

31 de maio de 2022 às 22:35
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Roberto Campos Neto – Banco Central – desemprego – IBGE

Campos Neto participou de audiência na Câmara dos Deputados para falar sobre projeção do PIB, inflação e desemprego

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, em audiência na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados, citou algumas previsões de instituições financeiras sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB – soma de todos os bens e serviços produzidos no país) de 1,5% a 2%.  Hoje, a previsão é de um aumento de 1%.  

Roberto Campos Neto apresentou as perspectivas do Banco Central sobre o crescimento do PIB em 2022. Ele citou alguns indicativos de setores importantes da economia, como o de serviços. “A gente tem visto revisões para cima no PIB brasileiro. O Brasil é um dos poucos países que tiveram revisão do PIB para cima. Já ouvimos muita gente falar em crescimento de 1,5% e 2%”, disse Campos Neto na Câmara dos Deputados. 

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Roberto explicou que a pandemia aumentou a demanda por bens. Essa demanda se manteve mesmo após a retomada das atividades presenciais no país. Ele explicou que uma demanda maior por energia, aliada a baixos investimentos no setor, ajudou na manutenção da inflação global. Para frear a inflação, bancos centrais do mundo todo passaram a aumentar a taxa de juros. “O mundo começa a subir os juros, e o Brasil foi bem na frente. Subiu os juros bem, foi um dos primeiros países a dizer publicamente que entendia que o problema da inflação seria mais persistente”, disse. 

Campos Neto fala sobre a taxa de desemprego divulgado pelo IBGE 

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou nesta terça-feira, dia 31, que a taxa de desemprego no primeiro trimestre deste ano foi de 10,5%. Sobre os números de desemprego, o presidente do Banco Central destacou que espera que os números fiquem abaixo dos dois dígitos até o final do ano. 

“Foi uma surpresa bastante positiva. Em termos de taxa de desocupação, quando a gente olha o trimestre, deu 10,5%. A gente está começando a falar que o desemprego este ano vai ser abaixo de dois dígitos. Lembrando que antes da pandemia, estava em 12%, então a gente já está em um nível bem melhor do que antes da pandemia”, disse ele. 

Renda média do trabalhador brasileiro cai 

Por outro lado, o IBGE registrou uma queda na renda média do trabalhador brasileiro. No primeiro trimestre de 2021, a renda média do brasileiro era de R$ 2.790,00. Hoje, o brasileiro tem uma renda média próxima a R$ 2.569,00, ou seja, uma redução de 7,9%. 

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