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Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, falou sobre juros, desemprego e inflação

Escrito por Fabio Lucas Carvalho
Publicado em 31/05/2022 às 22:35
Atualizado em 30/06/2022 às 22:54
Roberto Campos Neto – Banco Central – desemprego – IBGE

Campos Neto participou de audiência na Câmara dos Deputados para falar sobre projeção do PIB, inflação e desemprego

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, em audiência na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados, citou algumas previsões de instituições financeiras sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB – soma de todos os bens e serviços produzidos no país) de 1,5% a 2%.  Hoje, a previsão é de um aumento de 1%.  

Roberto Campos Neto apresentou as perspectivas do Banco Central sobre o crescimento do PIB em 2022. Ele citou alguns indicativos de setores importantes da economia, como o de serviços. “A gente tem visto revisões para cima no PIB brasileiro. O Brasil é um dos poucos países que tiveram revisão do PIB para cima. Já ouvimos muita gente falar em crescimento de 1,5% e 2%”, disse Campos Neto na Câmara dos Deputados. 

Roberto explicou que a pandemia aumentou a demanda por bens. Essa demanda se manteve mesmo após a retomada das atividades presenciais no país. Ele explicou que uma demanda maior por energia, aliada a baixos investimentos no setor, ajudou na manutenção da inflação global. Para frear a inflação, bancos centrais do mundo todo passaram a aumentar a taxa de juros. “O mundo começa a subir os juros, e o Brasil foi bem na frente. Subiu os juros bem, foi um dos primeiros países a dizer publicamente que entendia que o problema da inflação seria mais persistente”, disse. 

Campos Neto fala sobre a taxa de desemprego divulgado pelo IBGE 

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou nesta terça-feira, dia 31, que a taxa de desemprego no primeiro trimestre deste ano foi de 10,5%. Sobre os números de desemprego, o presidente do Banco Central destacou que espera que os números fiquem abaixo dos dois dígitos até o final do ano. 

“Foi uma surpresa bastante positiva. Em termos de taxa de desocupação, quando a gente olha o trimestre, deu 10,5%. A gente está começando a falar que o desemprego este ano vai ser abaixo de dois dígitos. Lembrando que antes da pandemia, estava em 12%, então a gente já está em um nível bem melhor do que antes da pandemia”, disse ele. 

Renda média do trabalhador brasileiro cai 

Por outro lado, o IBGE registrou uma queda na renda média do trabalhador brasileiro. No primeiro trimestre de 2021, a renda média do brasileiro era de R$ 2.790,00. Hoje, o brasileiro tem uma renda média próxima a R$ 2.569,00, ou seja, uma redução de 7,9%. 

Fabio Lucas Carvalho

Jornalista especializado em uma ampla variedade de temas, como tecnologia, política, indústria naval, geopolítica, energia renovável e economia. Atuo desde 2015 com publicações de destaque em grandes portais de notícias. Minha formação em Gestão em Tecnologia da Informação pela Faculdade de Petrolina (Facape) agrega uma perspectiva técnica única às minhas análises e reportagens. Com mais de 10 mil artigos publicados em veículos de renome, busco sempre trazer informações detalhadas e percepções relevantes para o leitor. Para sugestões de pauta ou qualquer dúvida, entre em contato pelo e-mail flclucas@hotmail.com.

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