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Rio de Janeiro ultrapassa 1,5 GW em geração de energia solar própria

Escrito por Paulo H. S. Nogueira
Publicado em 04/08/2025 às 11:19
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Conheça como o Rio de Janeiro alcançou 1,5 GW em geração de energia solar própria, impulsionando sustentabilidade, economia e autonomia energética no estado.

O estado do Rio de Janeiro, sem dúvida, alcançou uma marca histórica ao ultrapassar 1,5 gigawatt (GW) em geração de energia solar própria. Esse feito não representa apenas um avanço tecnológico, mas também demonstra uma transformação significativa na forma como a população fluminense produz e consome energia.

A geração de energia solar própria, que consiste na produção de eletricidade por meio de sistemas instalados em residências, empresas e pequenos terrenos.

Tem se mostrado uma alternativa sustentável, econômica e estratégica para o desenvolvimento energético do Brasil.

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Historicamente, a matriz energética brasileira concentrou-se fortemente nas fontes hidrelétricas, que dominaram a produção de eletricidade por muitos anos. No entanto, o Brasil, apesar de seu potencial hídrico reconhecido mundialmente, enfrentou limitações ambientais, impactos das mudanças climáticas e uma demanda crescente por energia.

Portanto, tornou-se necessário diversificar as fontes energéticas. Foi nesse cenário que a energia solar começou a ganhar espaço, principalmente após a regulamentação da geração distribuída em 2012.

A geração distribuída permite que os consumidores produzam sua própria energia por meio de sistemas solares fotovoltaicos instalados em seus telhados ou terrenos. Dessa forma, eles podem usar essa energia diretamente e enviar o excedente para a rede elétrica, gerando créditos que ajudam a reduzir a conta de luz.

Assim, esse modelo trouxe uma série de benefícios, como maior autonomia energética, redução de custos e uma contribuição importante para a sustentabilidade, ao diminuir a dependência de fontes fósseis e reduzir a emissão de gases poluentes.

O crescimento da geração solar no Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, esse processo ganhou força de maneira expressiva. Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o estado já possui mais de 164 mil conexões ativas de geração própria de energia solar.

Portanto, esse número inclui desde pequenas residências até empresas que investiram em energia limpa para melhorar sua eficiência energética e sua responsabilidade ambiental.

Além disso, é importante destacar que a expansão da geração solar própria está diretamente relacionada ao interesse crescente da população por soluções mais sustentáveis e econômicas.

Com o aumento da conscientização ambiental e a busca por formas de reduzir os custos com energia. Cada vez mais consumidores optam pela instalação de painéis solares.

Além do mais, a facilidade de financiamento e o avanço tecnológico tornam esses sistemas mais acessíveis e eficientes.

Benefícios econômicos e sociais da geração solar própria

Mais de 190 mil consumidores no estado já aproveitam essa revolução energética, experimentando redução na conta de luz, maior confiabilidade no fornecimento e energia que respeita o meio ambiente.

Além disso, o impacto econômico é significativo. Desde 2012, o setor de energia solar no Rio de Janeiro movimentou cerca de R$ 7,3 bilhões em investimentos. Gerou aproximadamente 47 mil empregos diretos e indiretos, e arrecadou mais de R$ 2,2 bilhões para os cofres públicos.

Esses números refletem uma tendência nacional e global de transição para fontes renováveis. Portanto, a energia solar, por sua abundância e potencial tecnológico, destaca-se como protagonista nesse cenário.

Ademais, a redução dos custos dos equipamentos fotovoltaicos, a facilidade de instalação e o interesse crescente por soluções sustentáveis transformaram a geração própria de energia solar em uma alternativa acessível para uma grande parcela da população.

Além disso, a geração própria de energia solar ajuda a descentralizar a produção energética. Ao invés de depender exclusivamente de grandes usinas e redes extensas de transmissão, a energia é produzida próxima ao local onde será consumida.

Essa descentralização reduz perdas no sistema, aumenta a segurança energética e diminui os riscos de apagões, principalmente em regiões mais remotas.

Entretanto, o setor ainda enfrenta desafios importantes, principalmente na conexão dos novos sistemas à rede elétrica.

Por isso, a expectativa é que as reformas incluam medidas para garantir transparência nessas negativas e assegurem a não discriminação aos participantes do Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE).

A geração própria de energia solar conta com grande respaldo popular. De fato, pesquisa recente indica que nove em cada dez brasileiros desejam produzir sua própria energia limpa e renovável.

Assim, esse apoio reflete um desejo coletivo por maior autonomia, redução de custos e contribuição efetiva para a preservação ambiental.

Especialistas afirmam que a geração de energia solar própria vai além de uma questão econômica; representa um passo fundamental na transição energética do país.

O presidente executivo da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, destaca que a geração distribuída democratiza o acesso à energia, atrai investimentos, impulsiona empregos verdes, fortalece a sustentabilidade e torna a economia brasileira mais competitiva.

Além disso, a geração solar própria contribui diretamente para a redução das emissões de gases de efeito estufa, ajudando o Brasil a cumprir metas internacionais de combate às mudanças climáticas.

Afinal, a dependência de fontes fósseis, como carvão e petróleo, causa impactos ambientais graves, e a substituição por energia limpa se mostra um caminho inevitável para um futuro sustentável.

O Rio de Janeiro, ao ultrapassar a marca de 1,5 GW, demonstra que é possível conciliar crescimento econômico com respeito ao meio ambiente.

Portanto, a expansão da geração própria de energia solar no estado inspira outras regiões do país e reforça a importância do investimento contínuo em tecnologias limpas.

Outro ponto relevante envolve o impacto social que a geração solar própria pode trazer para comunidades menos favorecidas.

Por exemplo, projetos que incentivam a instalação de painéis solares em escolas, unidades de saúde e residências de baixa renda ajudam a promover inclusão social, reduzindo desigualdades no acesso à energia de qualidade e melhorando a qualidade de vida dessas populações.

Inovações e o papel do consumidor

No cenário global, a energia solar apresenta avanços tecnológicos que prometem aumentar ainda mais sua eficiência e acessibilidade.

Painéis solares mais eficientes, sistemas de armazenamento de energia e inovações na integração com redes inteligentes ampliam o potencial da geração própria.

Soluções de armazenamento, como baterias domésticas, permitem que os consumidores usem a energia gerada durante o dia à noite ou em períodos de menor incidência solar.

Isso aumenta a independência energética e a estabilidade do sistema elétrico como um todo.

Além disso, a integração com tecnologias digitais possibilita o monitoramento em tempo real e o uso mais eficiente da energia.

Para o consumidor, isso significa maior controle sobre seu consumo energético, a possibilidade de reduzir despesas e a contribuição ativa para construir uma matriz energética mais limpa e resiliente.

Além disso, a geração distribuída ajuda a diminuir perdas no sistema elétrico, já que a energia é consumida próxima ao local de produção.

Portanto, a geração de energia solar própria transforma aspectos sociais, econômicos e ambientais.

O avanço do Rio de Janeiro marca a importância dessa fonte para o Brasil.

Com a continuidade dos investimentos, a melhoria das regulamentações e a conscientização crescente da população, a geração própria de energia solar tem tudo para se consolidar como peça-chave da matriz energética brasileira, promovendo um desenvolvimento sustentável e inclusivo.

Esse movimento representa um caminho de esperança para um futuro em que a energia seja acessível, limpa e produzida por todos, mostrando que a democratização da energia é possível e necessária.

Assim, o Rio de Janeiro não apenas ultrapassa um número expressivo em geração solar própria, mas também abre caminho para um modelo energético mais justo, sustentável e conectado às necessidades do século XXI.

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Paulo H. S. Nogueira

Sou Paulo Nogueira, formado em Eletrotécnica pelo Instituto Federal Fluminense (IFF), com experiência prática no setor offshore, atuando em plataformas de petróleo, FPSOs e embarcações de apoio. Hoje, dedico-me exclusivamente à divulgação de notícias, análises e tendências do setor energético brasileiro, levando informações confiáveis e atualizadas sobre petróleo, gás, energias renováveis e transição energética.

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