1. Início
  2. / Petróleo e Gás
  3. / Rio de Janeiro possui forte potencial na transição energética e se destaca na produção de petróleo de baixo carbono, aponta Firjan
Localização RJ Tempo de leitura 3 min de leitura

Rio de Janeiro possui forte potencial na transição energética e se destaca na produção de petróleo de baixo carbono, aponta Firjan

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 15/08/2022 às 10:33
A Firjan divulgou o anuário de petróleo de 2022 e apontou uma série de projeções futuras para o mercado de óleo e gás natural no Rio de Janeiro, reforçando a posição de destaque na transição energética em razão da produção de petróleo de baixo carbono.
Fonte: CNN
Seja o primeiro a reagir!
Reagir ao artigo

A Firjan divulgou o anuário de petróleo de 2022 e apontou uma série de projeções futuras para o mercado de óleo e gás natural no Rio de Janeiro, reforçando a posição de destaque na transição energética em razão da produção de petróleo de baixo carbono.

Na última quinta-feira, (11/08), a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) lançou o anuário de petróleo do ano de 2022 e reforçou que a experiência do estado no fornecimento de bens e serviços pode garantir um forte crescimento no ramo de petróleo. Além disso, houve pela primeira vez um caderno voltado para a transição energética no país, que reforçou o potencial do estado no ramo da sustentabilidade em razão da produção de petróleo de baixo carbono.

Indústria da transição energética pode ser fortemente beneficiada com os bens e serviços do Rio de Janeiro, aponta relatório da Firjan 

Em comparação com o mercado mundial de energia, a Firjan destaca na região carioca a experiência do em fornecer bens, serviços e equipamentos para a indústria marítima de petróleo e a pegada mais baixa de carbono na produção industrial fluminense.

Colocando o estado como uma das potências do país para o futuro da transição energética, principalmente quanto à produção de petróleo de baixo carbono.

Pai e filho sorrindo ao fundo de arte promocional da Shopee para o Dia dos Pais, com produtos e caixas flutuantes em cenário laranja vibrante.
Celebre o Dia dos Pais com ofertas incríveis na Shopee!
Ícone de link VEJA AS OFERTAS!

Os dados da federação comprovam que o fornecedor brasileiro tem uma emissão de carbono seis vezes menor do que a chinês na produção de um bem e 4,6 vezes menor do que a média global. Dessa forma, o estado do Rio de Janeiro pode se tornar ainda mais relevante no fornecimento para a indústria de petróleo e gás natural de baixo carbono.

Além disso, com o plano de desinvestimento da Petrobras e a venda de campos maduros no Brasil, esse cenário se torna ainda mais favorável ao estado, de acordo com a Firjan. 

A federação reuniu as principais informações do setor no lançamento do anuário de petróleo de 2022 e, pela primeira vez, trouxe um caderno voltado apenas para a transição energética, que reforçou o potencial do estado no fornecimento sustentável de insumos.

Segundo o vice-presidente da Firjan, Raul Sanson, o governo do Rio de Janeiro precisa agora voltar seus esforços para garantir os incentivos fiscais necessários para o crescimento do mercado da transição energética na região. 

Rio de Janeiro já é destaque no ramo de produção de petróleo de baixo carbono, mas pode avançar números com os incentivos corretos 

O relatório da Firjan ainda comprovou a relevância socioeconômica do mercado de produção de petróleo na região carioca, visto que mais de 50% da mão-de-obra empregada exclusivamente no mercado de petróleo no Brasil está localizada no Rio, em razão da localização das bacias de Campos e Santos. Assim, o estado possui uma participação em 80% na produção nacional de petróleo, com uma produção de quase 2 milhões de barris por dia desse combustível.

Além disso, as projeções da Agência Nacional de Petróleo (ANP) mostram que o Estado deve receber R$ 380,71 bilhões em investimentos em produção de petróleo entre 2022 e 2026. Dessa forma, o mercado de produção de petróleo de baixo carbono no Rio de Janeiro pode contribuir para que a região se torne referência mundial na transição energética. Mas precisam haver os incentivos necessários para que isso aconteça ao longo dos próximos anos. 

Por fim, a Firjan destaca a adequação da mão de obra fluminense quanto ao mercado da transição energética e afirma que há a necessidade de mais qualificação: “A diversidade e complementariedade das fontes de energia têm aumentado e isso vai se refletir no profissional que essa indústria vai contratar. Os funcionários terão que ser “multifunções” e saber falar da indústria de energia como um todo, por exemplo”.

Comentários fechados para esse artigo.

Mensagem exibida apenas para administradores.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

Compartilhar em aplicativos