A Sirius Aviation AG revelou o jatinho Sirius Jet, um eVTOL movido a hidrogênio líquido. Prevendo voos demonstrativos em 2025, a empresa enfrenta desafios com seu sistema de empuxo vetorial e a complexidade logística do hidrogênio líquido, buscando certificação até 2028.
A startup suíça Sirius Aviation AG está prestes a revolucionar o setor da aviação com o lançamento do Sirius Jet, um veículo elétrico de decolagem vertical (eVTOL) movido a hidrogênio líquido. Prometendo voar a velocidades impressionantes de até 520 km/h, o jatinho apresenta um sistema de empuxo vetorial desviado, impulsionado por 20 ventiladores elétricos, e destaca-se por sua capacidade de alcance de 1,8 mil quilômetros.
Engenharia de ponta: Como mais de 100 engenheiros transformam ideias em realidade
De acordo com informações divulgadas pela empresa, uma equipe composta por mais de 100 engenheiros tem se dedicado intensamente ao projeto desde 2021.
Com os primeiros voos demonstrativos programados para 2025.
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A Sirius Aviation AG já deu início ao processo de certificação junto à Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos, prevendo a conclusão dessa etapa, assim como as entregas comerciais e voos de shuttle, para o ano de 2028.
O diferencial do jatinho Sirius Jet reside no uso do hidrogênio líquido como fonte de energia.
Com 20 ventiladores distribuídos ao longo de suas asas laterais e canards, cada um medindo 30 centímetros de diâmetro, o jato apresenta duas versões distintas.
A business, com capacidade para três passageiros e alcance de quase dois mil quilômetros.
Já a Millennium, está projetada para transporte comercial, com capacidade para cinco passageiros e alcance reduzido de 1.046 km, devido à realocação do espaço dos tanques de hidrogênio para os assentos.
O passo crucial para o sucesso comercial do jatinho Sirius Jet
As rotas planejadas para o jatinho Sirius Jet incluem trajetos como de Los Angeles a São Francisco (EUA), de Londres (Inglaterra) a Berlim (Alemanha), de Melbourne a Sydney (Austrália) e de Pequim (China) a Seul (Coreia do Sul).
Entretanto, a inovação traz consigo desafios significativos.
O sistema de empuxo desviado, composto por ventiladores de tamanho modesto, pode resultar em uma menor eficiência operacional durante decolagens e aterrissagens, comparado a modelos que utilizam hélices e rotores maiores.
Além disso, a Sirius enfrenta complicações adicionais devido ao uso de hidrogênio líquido como fonte de energia.
Embora seja uma alternativa promissora para a aviação limpa de alcance curto e regional, o hidrogênio líquido é uma tecnologia de ponta que ainda não foi certificada para uso comercial.
A proposta da Sirius de manter o hidrogênio líquido a temperaturas extremamente baixas, abaixo de 250º C negativos, durante todas as fases de distribuição, abastecimento e voo, adiciona um desafio logístico significativo ao projeto.
Fonte: Olhar Digital e New Atlas