Descubra como a tecnologia transformou as chaves automotivas, da era mecânica ao controle por aproximação, com etapas marcadas por inovação e segurança.
Tudo começou com o motor de partida
Durante as primeiras décadas do século XX, motoristas não usavam chave para ligar o carro.
Nos anos 1910, o sistema era totalmente manual, com manivelas giradas na frente do veículo.
-
De S10 a Saveiro: veja 4 picapes usadas e confiáveis por até R$ 50 mil, ideais para trabalho e lazer
-
Fiat Toro 2026 ganha novo visual e mantém motor potente: Veja o que muda na picape
-
Leapmotor atinge 10 mil unidades produzidas do novo sedã elétrico em apenas 7 dias — e isso diz muito sobre a capacidade de produção da China
-
Com consumo de até 50 km/l, BAJAJ Pulsar N 150 pode rodar 700 km com um tanque e ainda custa menos
Em 1911, a Cadillac revolucionou a indústria ao introduzir o arranque elétrico, que permitia ligar o carro sem esforço físico.
Embora a chave ainda não fosse usada para ligar o motor, esse avanço abriu caminho para a automação nos automóveis.
Anos 1940 e 1950: o início da chave de ignição
Foi somente após a Segunda Guerra Mundial que os primeiros carros com chave de ignição real começaram a surgir em maior escala.
A Chrysler, por exemplo, adotou em 1949 uma chave que já combinava ignição e travamento da direção.
Até então, os carros usavam botões separados para ligar o motor. A chave servia apenas como controle do painel elétrico.
A integração entre chave e ignição marcou o começo do que chamamos hoje de “chave tradicional”.
A década de 1980 trouxe segurança e codificação
Nos anos 1980, com o aumento dos furtos de veículos, os fabricantes passaram a incorporar sistemas de segurança eletrônica nas chaves.
Modelos como o GM Monza, lançado no Brasil em 1982, começaram a usar chaves codificadas com padrões específicos para dificultar clonagens.
Logo depois, a Volkswagen introduziu no Santana um sistema com código de transponder, ainda sem imobilizador, mas já com foco na proteção.
Com isso, o uso da chave passou a ser essencial não apenas para ligar o motor, mas também para liberar o módulo eletrônico do carro.
Nos anos 2000, a chave virou controle
A virada do milênio trouxe um novo conceito: a chave-cartão e os controles remotos integrados, que dispensaram o contato direto com a ignição.
Carros como o Renault Laguna (2002) popularizaram o cartão-chave por aproximação, que aciona a partida ao detectar a presença do dispositivo.
Além disso, as montadoras começaram a oferecer sistemas keyless, que eliminam o ato de inserir a chave fisicamente.
A segurança passou a depender da comunicação criptografada entre o carro e o dispositivo de entrada.
Hoje, o acesso é por biometria e celular
Nos últimos cinco anos, a evolução tecnológica acelerou o fim das chaves físicas.
Montadoras como a Tesla e a BMW já permitem que o carro seja acessado por aplicativo no celular ou por reconhecimento facial.
Modelos mais recentes contam com biometria, sensores digitais e comandos por voz, integrando o carro ao ecossistema digital do usuário.
Além disso, marcas como Hyundai e Mercedes-Benz testam tecnologia por impressão digital no botão de partida.
Esse movimento mostra que, apesar das mudanças de formato, a chave do carro continua evoluindo em nome da segurança, praticidade e inovação.
Como você prefere ligar seu carro?
Depois de tantas transformações, você ainda prefere a clássica chave metálica ou já adotou os novos sistemas por aproximação, cartão ou app?
Deixe nos comentários qual tecnologia você considera mais segura e prática para o dia a dia.