Empresa promete revolucionar o Minha Casa Minha Vida construindo casas em 48 horas. Utilizando a tecnologia Light Wood Frame, a companhia já começou a entregar as primeiras unidades e planeja construir mais de 1.000 casas em um ano.
Imagine se as casas populares do programa Minha Casa Minha Vida pudessem ser construídas em apenas 48 horas.
A velocidade impressionante, a tecnologia inovadora e a praticidade são alguns dos pontos-chave que podem mudar a vida de muitas famílias.
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Com sede em Lavras, no Sul de Minas Gerais, a Hauss Brasil iniciou um projeto ambicioso: construir mais de 1.000 casas populares em Minas Gerais no prazo de um ano. E a melhor parte? As primeiras casas já começaram a ser entregues.
Mas como é possível erguer uma residência em tão pouco tempo? O segredo está em uma tecnologia de construção revolucionária que utiliza placas pré-fabricadas, eliminando a necessidade do tradicional tijolo.
A revolução nas obras: a técnica que acelera o processo
Ao contrário dos métodos convencionais de construção, que podem demorar meses ou até anos, a Hauss Brasil desenvolveu um sistema que utiliza placas compostas de madeira e derivados de cimento.
Essas placas são produzidas em uma fábrica no Paraná e transportadas até o local de montagem, onde as casas são montadas em apenas dois dias.
O CEO da Hauss Brasil, Junior Bergamin, explica que a produção é feita em uma linha industrial, garantindo que cada residência seja idêntica à outra. “Em um único dia, conseguimos montar até 12 casas na fábrica,” destaca Bergamin.
A técnica utilizada é conhecida como Light Wood Frame, um sistema que, além de acelerar o processo, oferece diversas vantagens em termos de conforto térmico e acústico.
“Mesmo em temperaturas extremas, as casas mantêm um ambiente interno confortável, entre 22ºC e 23ºC, o que é um grande diferencial em relação às construções tradicionais,” explica Bergamin.
Minha Casa Minha Vida: como a tecnologia pode transformar o programa
Apesar de ser uma tecnologia inovadora, o custo para construções particulares com o Light Wood Frame ainda é mais elevado – entre 30% e 40% mais caro que o método tradicional.
No entanto, quando aplicada em grande escala, como nos projetos do Minha Casa Minha Vida, essa diferença de preço se torna competitiva. “Quando construímos a partir de 50 unidades, conseguimos equiparar os custos,” afirma Bergamin.
O primeiro projeto da Hauss Brasil, que utiliza essa tecnologia, está localizado em Itamogi, no Sul de Minas, onde 150 casas estão sendo construídas por R$ 130 mil cada.
A empresa também já venceu licitações em outras cidades mineiras, como Ingaí e Dores do Indaiá, e planeja expandir sua atuação para mais municípios.
Uma solução para os desafios urbanos
Além da rapidez na construção, as casas montadas pela Hauss Brasil oferecem uma solução para um dos principais problemas enfrentados pelo programa Minha Casa Minha Vida: a localização das moradias.
Como a construção é feita fora do canteiro de obras, as casas podem ser distribuídas em diversas áreas da cidade, o que facilita a integração com a infraestrutura urbana já existente.
“Podemos distribuir as casas por toda a cidade, evitando a criação de comunidades segregadas e distantes dos centros urbanos,” defende Bergamin.
O futuro da construção civil: o que esperar?
A empresa mira o desenvolvimento de soluções para construir prédios de até quatro andares e pretende atingir a capacidade máxima de produção, de 4.000 casas por ano, até 2025.
“Nosso objetivo é entregar mais de 1.000 casas até julho do próximo ano e continuar crescendo,” projeta o CEO.
Entretanto, a adaptação das prefeituras à nova tecnologia ainda é um desafio. Muitas vezes, os editais restringem os materiais que podem ser utilizados, o que pode dificultar a adoção do Light Wood Frame.
Estamos trabalhando para superar essas barreiras e mostrar que nossa tecnologia é viável e vantajosa para as cidades,” conclui Bergamin.
Você acredita que essa tecnologia pode transformar o mercado de habitação popular no Brasil?