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Revolução líquida: tecnologia coreana cria robô que ‘nada’ no corpo humano

Escrito por Caio Aviz
Publicado em 12/07/2025 às 23:02
Robô líquido microscópico em forma de molécula metálica flutuando em centro cirúrgico realista
Imagem ultra realista mostra o robô líquido em escala molecular operando em ambiente cirúrgico, ilustrando inovação da Coreia do Sul na medicina.
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Mais de três anos de pesquisa resultam em robô líquido capaz de navegar pelo corpo humano e podem transformar o futuro de procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos.

Uma inovação tecnológica de grande impacto na área médica surgiu recentemente na Coreia do Sul.
Além disso, a novidade chamou a atenção mundial.

Pesquisadores do Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia da Coreia (KAIST) apresentaram, em junho de 2024, um robô líquido funcional.
Portanto, o equipamento se move em ambientes internos do corpo humano de forma segura e controlada.

Especialistas consideram essa criação uma das maiores inovações em robótica médica da última década.
Assim, a expectativa é movimentar bilhões em investimentos no setor de saúde global.

Médicos e engenheiros destacam que o avanço representa um salto para a medicina minimamente invasiva.
Por isso, essa solução facilita remoção de coágulos, entrega de medicamentos e reparos internos complexos.

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Pesquisa técnica revela potencial único para cirurgias

Equipes de engenharia mecânica e biomédica do KAIST desenvolveram o protótipo.
Além disso, o governo sul-coreano apoiou financeiramente toda a pesquisa.

Segundo o relatório oficial, os pesquisadores realizaram três anos de testes de laboratório e simulações.
Assim, a meta foi garantir segurança total e viabilidade prática.

O robô líquido combina ligas metálicas especiais com propriedades magnéticas.
Portanto, essa composição permite que ele mude forma e movimento conforme campos magnéticos externos.

Além disso, a estrutura flexível comprime ou expande o robô para atravessar espaços estreitos.
Dessa forma, o design evita danos a tecidos sensíveis do corpo.

O professor Kyu-Jin Cho, que lidera o projeto, garante que os testes em condições reais comprovaram alta precisão.
Por isso, ele acredita no grande potencial de aplicação.

Impactos médicos e econômicos da descoberta

A criação do robô líquido abre uma oportunidade estratégica para hospitais modernizarem procedimentos.
Além disso, essa tecnologia pode reduzir custos de internação, tempo de cirurgia e riscos aos pacientes.

Consequentemente, o avanço estimula novas parcerias globais e atrai capital estrangeiro.
Assim, startups de biotecnologia enxergam espaço para crescer junto com essa solução.

Dados do KAIST projetam que o mercado de dispositivos médicos robóticos pode gerar mais de 3 bilhões de dólares até 2030.
Portanto, esse valor inclui inovações parecidas com o robô líquido.

A equipe reforça que testes clínicos ainda são necessários antes de operar em humanos.
Assim, a previsão é iniciar ensaios entre 2025 e 2026 com rigor ético.

Expectativa de uso e desafios futuros

Apesar do otimismo, a nova tecnologia também enfrenta desafios para ganhar escala.
Por isso, pesquisadores reconhecem que os custos de produção permanecem elevados.

A equipe busca materiais mais baratos e processos mais eficientes.
Além disso, agências reguladoras já discutem regras claras para garantir segurança de médicos e pacientes.

De acordo com o Ministério da Saúde da Coreia do Sul, um plano de regulamentação está em andamento.
Assim, esse planejamento inclui testes em modelos animais já no segundo semestre de 2025.

Essa postura cautelosa evita problemas comuns em outras inovações médicas.
Portanto, o projeto reduz riscos de uso inadequado ou efeitos colaterais inesperados.

Inovação que coloca a Coreia do Sul em destaque global

Essa tecnologia confirma uma tendência global de criar robôs adaptáveis ao corpo humano.
Além disso, pesquisadores buscam formas mais seguras de realizar procedimentos complexos.

Em 2023, equipes na Europa avançaram no desenvolvimento de nanorrobôs para tratar câncer.
Assim, a Organização Mundial da Saúde divulgou esses dados.

Esses movimentos reforçam a importância de equilibrar inovação e responsabilidade.
Portanto, avanços tecnológicos entregam resultados reais sem comprometer a segurança.

O que o futuro reserva para a medicina?

Analistas de tecnologia acreditam que o robô líquido pode revolucionar a medicina em pouco tempo.
Além disso, o dispositivo permite procedimentos menos invasivos, com recuperação mais rápida.

Por outro lado, a comunidade médica alerta para os riscos de acelerar demais o processo.
Assim, pressa em excesso pode ameaçar a sustentabilidade da tecnologia.

Pesquisadores defendem uma regulamentação justa, acessível e transparente.
Além disso, o governo sul-coreano aposta em governança eficiente com apoio de universidades e hospitais.

Esse trabalho conjunto garante que a inovação beneficie milhões de pessoas no mundo.
Assim, a expectativa é começar testes em humanos em 2026, marcando uma nova fase na robótica biomédica.

O que você acha que deve ser prioridade para a ciência: usar essa tecnologia logo para salvar vidas ou avançar com cautela para garantir total segurança?


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Caio Aviz

Escrevo sobre o mercado offshore, petróleo e gás, vagas de emprego, energias renováveis, mineração, economia, inovação e curiosidades, tecnologia, geopolítica, governo, entre outros temas. Buscando sempre atualizações diárias e assuntos relevantes, exponho um conteúdo rico, considerável e significativo. Para sugestões de pauta e feedbacks, faça contato no e-mail: avizzcaio12@gmail.com.

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