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Revelado! O lugar mais perigoso de Chernobyl esconde um objeto aterrorizante que desafia o tempo – Saiba o que é!

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 13/09/2024 às 08:46
Revelado! O lugar mais perigoso de Chernobyl esconde um objeto aterrorizante que desafia o tempo – Saiba o que é!
Foto: Reprodução/Youtube

Lugar mais perigoso de Chernobyl? Conheça o Pé de Elefante, material radioativo que surgiu após o trágico acidente e que até hoje está emitindo radiação no local.

Na noite de 25 para 26 de abril de 1986, o mundo testemunhou o pior acidente nuclear da história em uma instalação civil, quando a explosão do reator da Usina de Chernobyl lançou uma imensa nuvem radioativa sobre a União Soviética e grande parte da Europa. Embora a tragédia de Chernobyl seja amplamente conhecida, poucos sabem que há um objeto misterioso, escondido sob o sarcófago que cobre o local até hoje. Neste artigo, vamos explorar esse enigma aterrorizante que continua a preocupar cientistas e especialistas, décadas após o desastre, conheça o lugar mais perigoso de Chernobyl.

Entenda o que está escondido em Chernobyl e porque é tão perigoso

Falaremos sobre o tão famoso pé de elefante, um fluxo solidificado de material radioativo semelhante à lava que flui de um antigo reator nuclear e ele recebeu esse nome porque se parece com uma pata de elefante. Esse caroço foi descoberto seis meses após o acidente e rapidamente se tornou uma especialidade local.

Porém, naquela época raramente as pessoas entravam no corredor de distribuição de vapor sem motivo, visto que os níveis de radiação neste local eram exorbitantes.

Sendo o lugar mais perigoso de Chernobyl, ficar próximo ao pé de elefante por apenas três minutos sem equipamentos de proteção especiais seria suficiente para causar a sua morte em alguns meses por alguma doença causada pela radiação. Até mesmo as máquinas não suportavam esse nível de radiação Gama.

Durante a primeira investigação o equipamento que mede a intensidade do campo de raios gama ultrapassou seus limites e danificou. A máquina foi Projetada para medir 3000 MeV de radiação por hora, então os engenheiros prepararam um sensor mais potente, colocaram num cavalo de brinquedo infantil para inserir na sala suspeita. Quando finalmente conseguiram medir, o nível de radiação havia chegado a 14.500 MeV por hora. 

Qual a composição do pé de elefante?

Para pelo menos conseguirem entender a composição do pé de elefante, que está no lugar mais perigoso de Chernobyl, resolveram, sem considerar os perigos, pesquisar esse objeto.

Para isso foi utilizada uma furadeira acoplada num carrinho, mas o objeto era tão duro que a furadeira não surtiu efeito. Aliás, não só a furadeira, mas todos os dispositivos eletrônicos pararam de funcionar perto desse objeto estranho de várias toneladas.

Com isso, os pesquisadores ficaram ainda mais ansiosos para coletar amostras dessas substâncias, então encontraram um soldado que se voluntariou a tentar quebrar a lava solidificada com um machado e coletar alguns pedaços, mas as coisas não saíram tão bem como esperavam e esse voluntário teve que ser retirado do local porque foi exposto a muita radiação.

O problema foi resolvido por um atirador que disparou uma bala perfurante contra o objeto e conseguiu coletar um fragmento para análise. O que identificaram é que o pé de elefante é composto de urânio e zircônio misturados com ferro, cromo e níquel, além de cálcio, alumínio, sódio, magnésio, óxidos de silício, entre outros compostos. 

Como surgiu o lugar mais perigoso de Chernobyl

O combustível para esta usina nuclear eram pastilhas de dióxido de Urânio, inseridas em tubos de revestimento de combustível de zircônio.

Esse tubo contendo combustível é chamado de elemento combustível e uma reação nuclear controlada ocorre dentro deste, mas esta reação nuclear fugiu de controle na unidade 4 da usina nuclear de Chernobyl, mas algo ainda mais assustador estava acontecendo dentro do reator quando cinzas radioativas começaram a ser liberadas no ar. As temperaturas em alguns locais ultrapassaram os 2600 °C e, em segundos, um terço do núcleo do reator foi reduzido a uma massa fundida.

Então o revestimento do combustível derreteu e todos os pedaços foram despejados no fundo do reator. Nos oito dias seguintes, essa lava fluiu para fora do reator danificado, fundindo com o escudo reator de isolamento de serpentina, concretos, areias e outras coisas com que teve contato. Como esse tipo de lava é formado pelo derretimento do núcleo do reator, ela é chamada de cório. No acidente da usina nuclear de Chernobyl, a lava radioativa vazou do reator, espalhou-se pelo chão da sala do reator e entrou na piscina de subpressão.

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Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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