Nova fase para frota Embraer chama atenção do setor aéreo
A Egyptair surpreendeu o setor ao decidir, em junho de 2025, reativar aeronaves Embraer E170 que estavam armazenadas havia quase cinco anos. A subsidiária Egyptair Express começou a retirar gradualmente esses jatos, fabricados no Brasil, de operação a partir de 2018. Nesse período, a companhia buscava otimizar custos operacionais. No entanto, diante de um aumento expressivo na demanda por voos regionais no Egito, a equipe revisou os aviões. Agora voltaram a cumprir rotas domésticas e de curta distância.
Aumento na demanda impulsiona retorno
Nos últimos meses, o crescimento do turismo interno e a recuperação da aviação egípcia motivaram a estatal a reavaliar sua frota. O AEROIN relatou essa informação em maio de 2025. Desde 2019, a companhia incorporou novos aviões maiores, como os Airbus A220, mas a necessidade de atender aeroportos regionais reforça a relevância dos Embraer E170. Assim, com revisões estruturais finalizadas em junho, três aeronaves voltaram a voar. Existe expectativa de mais dois exemplares entrarem em operação até agosto de 2025. Essa estratégia, de acordo com fontes internas da Egyptair, também reduz gargalos operacionais. Aeronaves menores oferecem maior flexibilidade para destinos com baixa demanda.
Revisões garantem segurança e eficiência
Para viabilizar o retorno, todas as unidades passaram por inspeções completas em oficinas certificadas no Egito e na Jordânia. Além disso, as aeronaves receberam atualizações nos sistemas de cabine. Também passaram por manutenção preventiva em motores e componentes hidráulicos. Essa etapa foi concluída em junho de 2025, seguindo padrões internacionais de segurança. Isso possibilitou a liberação para voos comerciais. De acordo com a fabricante Embraer, o E170 continua sendo uma alternativa econômica para rotas regionais curtas. Os custos operacionais são até 30% menores em comparação a jatos de maior porte.
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Expectativas para expansão de rotas regionais
Com a frota renovada, a Egyptair Express planeja ampliar sua malha regional. Segundo estimativas internas, até o final de 2025, as rotas que conectam Cairo, Alexandria, Luxor e Assuã devem registrar um acréscimo de 20% na oferta de assentos. A estratégia reforça a presença da estatal em mercados domésticos. Essa ação evita ociosidade nos voos. A companhia aposta na operação desses jatos brasileiros para manter uma frequência alta de decolagens. Essa medida atrai passageiros que buscam horários mais variados e conexões ágeis dentro do país.
Embraer fortalece presença no Oriente Médio
Por fim, o retorno dos Embraer E170 demonstra o potencial desses aviões em cenários de recuperação do setor aéreo. Mesmo que a Egyptair tenha encomendado modelos mais modernos para rotas internacionais, a utilização do E170 destaca a relevância do fabricante brasileiro em mercados emergentes. Além do Egito, outras companhias do Oriente Médio estudam reativar ou adquirir unidades desse modelo. O segmento regional ainda carece de soluções flexíveis para atender cidades de menor porte. Assim, a Embraer mantém sua posição como líder mundial na aviação regional. Isso mostra sua capacidade de se adaptar a diferentes contextos econômicos e operacionais.