O Repis Cidadão substitui o antigo programa do PIS e já está em vigor. Com ele, trabalhadores podem consultar e sacar valores esquecidos. Estima-se que milhões ainda não tenham resgatado o benefício.
Você pode estar com dinheiro esquecido por aí — e nem sabe. O novo Repis Cidadão, que entrou em vigor oficialmente em 2024, permite que trabalhadores consultem e saquem valores que ficaram parados no sistema do antigo PIS. A promessa é simples: resgatar o que é seu com poucos cliques.
Segundo estimativas de analistas do setor, milhões de brasileiros têm direito a algum valor, mas ainda não fizeram o saque. O Repis Cidadão chega como solução moderna, direta e 100% online para evitar que esse dinheiro continue “dormindo” sem dono.
O que é o Repis Cidadão?
O Repis Cidadão (Registro de Pagamentos e Informações Sociais) é o programa que substitui o antigo PIS. Ele centraliza informações sobre os benefícios trabalhistas e financeiros vinculados ao CPF do cidadão.
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Criado para dar mais transparência e praticidade, o sistema permite consultas gratuitas e instantâneas sobre valores que podem estar esquecidos por quem trabalhou com carteira assinada, mas não acompanhou os créditos ao longo do tempo.
Como saber se você tem dinheiro a receber?
O passo a passo é rápido e sem complicações:
- Acesse o site oficial do Repis Cidadão.
- Informe seu CPF e data de nascimento.
- Em segundos, o sistema mostra se há algum valor disponível para saque.
- Caso tenha saldo, as instruções para o resgate são liberadas na mesma hora.
O sistema pode indicar valores de abonos salariais não sacados, rendimentos de cotas do antigo PIS/Pasep ou outras bonificações trabalhistas vinculadas ao histórico do trabalhador.
E se o valor não for retirado?
Importante: há prazo para saque. Caso o beneficiário não faça a retirada dentro do período definido, o valor pode ser transferido ao Tesouro Nacional. Ou seja, se você tem direito, é melhor correr para não deixar o dinheiro voltar para o governo.
Quem pode ter direito?
- Pessoas que trabalharam com carteira assinada antes da unificação do PIS com o Pasep.
- Trabalhadores que não movimentaram ou esqueceram de sacar abonos salariais em anos anteriores.
- Beneficiários com valores vinculados a empregadores públicos ou privados.