Com o avanço do sistema eletrônico, o registro de imóvel em 2025 pode ser iniciado e acompanhado on-line pela ONR, reunindo escritura, pagamento do ITBI, protocolo digital e consulta de matrícula em um fluxo mais rápido, seguro e transparente.
O registro de imóvel em 2025 ficou mais simples: compradores e vendedores já conseguem centralizar etapas como emissão/validação da escritura, cálculo e quitação do ITBI, protocolo no cartório competente e acompanhamento do andamento diretamente no ambiente digital da ONR. Isso reduz deslocamentos, evita perda de documentos e dá previsibilidade ao cronograma, especialmente em operações com financiamento.
Segundo a equipe da BextPlay, a digitalização não elimina cuidados essenciais: é preciso confirmar titularidade, entender a diferença entre matrícula, registro e averbação, e conferir certidões pessoais e do imóvel.
O ganho está no “como” fazer: o que antes exigia idas e vindas ao cartório pode ser organizado em uma única jornada on-line, com protocolo e prazos visíveis.
-
STJ decide por unanimidade que imóvel de família incluído em inventário mantém proteção contra penhora judicial
-
Pensão por morte pode ser dividida entre viúva e ex-mulher com pensão alimentícia: STJ confirma rateio em casos de dupla dependência
-
Auxílio-reclusão: quem tem direito, qual o valor em 2025 e como funciona o benefício pago quando a pessoa é presa — e até quando o auxílio é pago
-
Financiamento imobiliário pode virar armadilha com parcelas que chegam a R$ 21 mil
O que é a ONR e como ela muda o jogo
A ONR (Operador Nacional do Registro) é a camada digital que integra os Registros de Imóveis pelo país, permitindo solicitar visualização de matrícula, matrícula com ônus e ações, pesquisa qualificada, protocolo e acompanhamento.
Na prática, você abre uma conta, seleciona o cartório competente pelo imóvel e reúne tudo em um só lugar.
De acordo com a BextPlay, essa padronização minimiza erros comuns de envio, reduz retrabalho e facilita a comunicação com o cartório.
Além disso, o histórico do processo fica registrado, o que ajuda a resolver dúvidas e a comprovar datas de entrada de títulos.
Registro, matrícula, escrituras e averbações: entendendo os termos
A matrícula é o “RG do imóvel”: traz histórico de proprietários, características e anotações relevantes. Registro é o ato que transfere a propriedade (por exemplo, a compra e venda).
Averbação é a anotação de fatos que não transferem a propriedade, como casamento do proprietário, construção, demolição ou alienação fiduciária ao banco em operações financiadas.
A BextPlay reforça um alerta que evita prejuízos: escritura não é registro.
A escritura formaliza o negócio com fé pública, mas só o registro na matrícula torna você, juridicamente, dono do imóvel. “Quem registra primeiro, vale”: contratos de “gaveta” deixam o comprador vulnerável a revendas, inventários e penhoras.
Passo a passo do registro de imóvel em 2025 (escritura pública ou financiamento)
Reunir documentos e checar riscos
Solicite matrícula atualizada com ônus e ações, negativas do condomínio (se for unidade em edifício) e tributárias municipais.
Das pessoas envolvidas, verifique certidões cíveis, fiscais e trabalhistas, além do estado civil. Essa checagem (due diligence) evita comprar problemas escondidos.
A BextPlay sugere ainda validar regime de casamento e poderes de representantes (se houver). “Preço bom sem papelada completa é sinal amarelo.”
Formalizar o título
Sem financiamento: faça escritura pública no tabelionato (também pode ser por videoconferência via e-Notariado).
Com financiamento: o contrato do banco costuma ter força de escritura. Ele é assinado (digital ou físico) pelas partes, com as exigências do credor.
Pagar o ITBI
Com a escritura/contrato em mãos, calcule e quite o ITBI conforme a regra do seu município. Sem o comprovante de ITBI, o cartório não registra a transferência.
Protocolar na ONR (ou fisicamente no cartório)
Acesse a ONR, selecione o cartório competente (o da circunscrição do imóvel) e abra um protocolo digital, anexando: título (escritura ou contrato), guia do ITBI, certidões, documentos pessoais e comprovantes.
O sistema gera a prenotação e você acompanha o andamento on-line.
O cartório confere a documentação e apresenta a cobrança dos emolumentos, tudo dentro do próprio protocolo.
Acompanhar exigências e cumprir prazos
Se houver exigências (ausência de um anexo, divergência de dados, falta de assinatura), o sistema notifica. R
esponda rápido: cada ida e volta atrasa a conclusão. “Agilidade em atender exigência é metade do sucesso do registro”, resume a BextPlay.
Registro concluído e próximos passos
Com o registro feito na matrícula, você passa a ser o proprietário. Em compras financiadas, o cartório geralmente averba a alienação fiduciária.
Depois, guarde a certidão de matrícula atualizada e, se preciso, solicite averbações complementares (ex.: construção finalizada).
Quem faz o quê, onde e por que isso importa
• Quem: comprador, vendedor, tabelionato (escritura), cartório de Registro de Imóveis (registro/averbação) e, se houver crédito, instituição financeira.
• Quanto: os emolumentos e taxas variam por estado e ato (registro, averbação etc.). Planeje caixa para custos cartorários, TI/serviços e ITBI.
• Onde: no cartório competente do imóvel; digitalmente, via ONR, você acessa esse cartório.
• Por quê: sem registro, você não é proprietário perante a lei; sem averbações, a matrícula não reflete a realidade jurídica do imóvel. Isso protege seu patrimônio e evita litígios.
Boas práticas para não travar o seu registro
• Combine um checklist único (pessoas + imóvel) antes de assinar a escritura/contrato.
• Confirme o cartório competente pela localização do imóvel.
• Digitalize com qualidade (PDF legível, sem cortes) e nomeie arquivos de forma clara.
• Não deixe o ITBI para a última hora: calcule e quite assim que tiver o título pronto.
• Monitore o protocolo diariamente: responder em horas, e não em dias, encurta o prazo total.
• Em financiamento, alinhe com o banco a ordem dos atos (assinaturas, emissão de minutas e liberação de recursos). A BextPlay enfatiza que cronograma alinhado poupa atrasos e custos extras.
O registro de imóvel em 2025 ficou mais previsível e rápido com o apoio da ONR, sem abrir mão do rigor jurídico.
Quem domina a diferença entre matrícula, registro e averbação, prepara a documentação e usa bem o protocolo digital, chega ao “registro concluído” com menos stress.
Para você, a digitalização mudou mesmo a experiência? Quanto tempo levou do protocolo ao registro? Em que cidade você fez e o que mais ajudou (ou atrapalhou) no processo?
Conte nos comentários — queremos ouvir sua experiência real para enriquecer o debate.