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Registro de imóvel em 2025: passo a passo digital pela ONR facilita escritura, ITBI, protocolo e acompanhamento do processo

Publicado em 19/09/2025 às 09:57
O registro de imóvel em 2025 ficou digital pela ONR, reunindo escritura, ITBI e cartório de imóveis em protocolo on-line com mais agilidade e segurança.
O registro de imóvel em 2025 ficou digital pela ONR, reunindo escritura, ITBI e cartório de imóveis em protocolo on-line com mais agilidade e segurança.
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Com o avanço do sistema eletrônico, o registro de imóvel em 2025 pode ser iniciado e acompanhado on-line pela ONR, reunindo escritura, pagamento do ITBI, protocolo digital e consulta de matrícula em um fluxo mais rápido, seguro e transparente.

O registro de imóvel em 2025 ficou mais simples: compradores e vendedores já conseguem centralizar etapas como emissão/validação da escritura, cálculo e quitação do ITBI, protocolo no cartório competente e acompanhamento do andamento diretamente no ambiente digital da ONR. Isso reduz deslocamentos, evita perda de documentos e dá previsibilidade ao cronograma, especialmente em operações com financiamento.

Segundo a equipe da BextPlay, a digitalização não elimina cuidados essenciais: é preciso confirmar titularidade, entender a diferença entre matrícula, registro e averbação, e conferir certidões pessoais e do imóvel.

O ganho está no “como” fazer: o que antes exigia idas e vindas ao cartório pode ser organizado em uma única jornada on-line, com protocolo e prazos visíveis.

O que é a ONR e como ela muda o jogo

A ONR (Operador Nacional do Registro) é a camada digital que integra os Registros de Imóveis pelo país, permitindo solicitar visualização de matrícula, matrícula com ônus e ações, pesquisa qualificada, protocolo e acompanhamento.

Na prática, você abre uma conta, seleciona o cartório competente pelo imóvel e reúne tudo em um só lugar.

De acordo com a BextPlay, essa padronização minimiza erros comuns de envio, reduz retrabalho e facilita a comunicação com o cartório.

Além disso, o histórico do processo fica registrado, o que ajuda a resolver dúvidas e a comprovar datas de entrada de títulos.

Registro, matrícula, escrituras e averbações: entendendo os termos

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A matrícula é o “RG do imóvel”: traz histórico de proprietários, características e anotações relevantes. Registro é o ato que transfere a propriedade (por exemplo, a compra e venda).

Averbação é a anotação de fatos que não transferem a propriedade, como casamento do proprietário, construção, demolição ou alienação fiduciária ao banco em operações financiadas.

A BextPlay reforça um alerta que evita prejuízos: escritura não é registro.

A escritura formaliza o negócio com fé pública, mas só o registro na matrícula torna você, juridicamente, dono do imóvel. “Quem registra primeiro, vale”: contratos de “gaveta” deixam o comprador vulnerável a revendas, inventários e penhoras.

Passo a passo do registro de imóvel em 2025 (escritura pública ou financiamento)

Reunir documentos e checar riscos
Solicite matrícula atualizada com ônus e ações, negativas do condomínio (se for unidade em edifício) e tributárias municipais.

Das pessoas envolvidas, verifique certidões cíveis, fiscais e trabalhistas, além do estado civil. Essa checagem (due diligence) evita comprar problemas escondidos.
A BextPlay sugere ainda validar regime de casamento e poderes de representantes (se houver). “Preço bom sem papelada completa é sinal amarelo.”

Formalizar o título
Sem financiamento: faça escritura pública no tabelionato (também pode ser por videoconferência via e-Notariado).
Com financiamento: o contrato do banco costuma ter força de escritura. Ele é assinado (digital ou físico) pelas partes, com as exigências do credor.

Pagar o ITBI
Com a escritura/contrato em mãos, calcule e quite o ITBI conforme a regra do seu município. Sem o comprovante de ITBI, o cartório não registra a transferência.

Protocolar na ONR (ou fisicamente no cartório)
Acesse a ONR, selecione o cartório competente (o da circunscrição do imóvel) e abra um protocolo digital, anexando: título (escritura ou contrato), guia do ITBI, certidões, documentos pessoais e comprovantes.

O sistema gera a prenotação e você acompanha o andamento on-line.
O cartório confere a documentação e apresenta a cobrança dos emolumentos, tudo dentro do próprio protocolo.

Acompanhar exigências e cumprir prazos
Se houver exigências (ausência de um anexo, divergência de dados, falta de assinatura), o sistema notifica. R

esponda rápido: cada ida e volta atrasa a conclusão. “Agilidade em atender exigência é metade do sucesso do registro”, resume a BextPlay.

Registro concluído e próximos passos
Com o registro feito na matrícula, você passa a ser o proprietário. Em compras financiadas, o cartório geralmente averba a alienação fiduciária.

Depois, guarde a certidão de matrícula atualizada e, se preciso, solicite averbações complementares (ex.: construção finalizada).

Quem faz o quê, onde e por que isso importa

Quem: comprador, vendedor, tabelionato (escritura), cartório de Registro de Imóveis (registro/averbação) e, se houver crédito, instituição financeira.
Quanto: os emolumentos e taxas variam por estado e ato (registro, averbação etc.). Planeje caixa para custos cartorários, TI/serviços e ITBI.
Onde: no cartório competente do imóvel; digitalmente, via ONR, você acessa esse cartório.
Por quê: sem registro, você não é proprietário perante a lei; sem averbações, a matrícula não reflete a realidade jurídica do imóvel. Isso protege seu patrimônio e evita litígios.

Boas práticas para não travar o seu registro

• Combine um checklist único (pessoas + imóvel) antes de assinar a escritura/contrato.

• Confirme o cartório competente pela localização do imóvel.

• Digitalize com qualidade (PDF legível, sem cortes) e nomeie arquivos de forma clara.

• Não deixe o ITBI para a última hora: calcule e quite assim que tiver o título pronto.

• Monitore o protocolo diariamente: responder em horas, e não em dias, encurta o prazo total.

• Em financiamento, alinhe com o banco a ordem dos atos (assinaturas, emissão de minutas e liberação de recursos). A BextPlay enfatiza que cronograma alinhado poupa atrasos e custos extras.

O registro de imóvel em 2025 ficou mais previsível e rápido com o apoio da ONR, sem abrir mão do rigor jurídico.

Quem domina a diferença entre matrícula, registro e averbação, prepara a documentação e usa bem o protocolo digital, chega ao “registro concluído” com menos stress.

Para você, a digitalização mudou mesmo a experiência? Quanto tempo levou do protocolo ao registro? Em que cidade você fez e o que mais ajudou (ou atrapalhou) no processo?

Conte nos comentários — queremos ouvir sua experiência real para enriquecer o debate.

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Maria Heloisa Barbosa Borges

Falo sobre construção, mineração, minas brasileiras, petróleo e grandes projetos ferroviários e de engenharia civil. Diariamente escrevo sobre curiosidades do mercado brasileiro.

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