A reforma agrária em Mato Grosso do Sul avança com crédito fundiário, agricultura familiar fortalecida, assentamentos rurais estruturados, comunidades quilombolas reconhecidas e energia solar sustentável implementada em diversas regiões pelo Governo do Brasil
A reforma agrária em Mato Grosso do Sul ganhou novos passos com ações recentes do Governo Federal, segundo uma matéria publicada.
Durante um seminário na Assembleia Legislativa do estado, foram anunciadas medidas que alcançam diretamente famílias rurais, comunidades quilombolas e assentamentos da região.
O Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) apresentou entregas que envolvem créditos, títulos de propriedade, incentivos para mulheres agricultoras e até projetos de energia limpa.
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Essas iniciativas representam recursos importantes, que chegam a milhões de reais investidos, além de reconhecer o papel de comunidades tradicionais.
Também foram anunciados selos que valorizam produtos quilombolas e protocolos para levar energia fotovoltaica até os assentamentos.
Cada detalhe faz parte de um esforço para fortalecer quem vive e trabalha no campo, unindo agricultura familiar e grandes produtores na busca por desenvolvimento equilibrado.
Crédito fundiário leva novos recursos às famílias rurais
O primeiro destaque foi a entrega de 13 contratos do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF). O valor total chegou a R$ 3 milhões e 800 mil, destinado a famílias que agora podem contar com esse apoio para ampliar sua produção.
Além disso, houve a liberação de 445 contratos de crédito na modalidade Fomento Mulher, alcançando o montante de R$ 3 milhões e 560 mil.
Essa ação reforça o espaço conquistado pelas mulheres dentro da reforma agrária em Mato Grosso do Sul. Até a Constituição de 1988, elas não tinham acesso direto aos lotes.
Hoje, a seleção para novos assentamentos reconhece chefes de família mulheres com pontuação extra, ampliando suas chances de inclusão.
Esse incentivo se conecta com o fortalecimento da agricultura familiar, que é peça essencial para a produção de alimentos em todo o país.
Assentamentos rurais ganham novos títulos de propriedade
Outra medida importante anunciada foi a entrega de Títulos de Domínio Definitivo. No total, 167 famílias foram beneficiadas em Sidrolândia, Nioaque e Campo Grande.
Essa etapa representa mais segurança jurídica para quem vive na terra e faz parte do avanço da reforma agrária em Mato Grosso do Sul.
Com esse resultado, já são 4.500 famílias incorporadas ao Programa Nacional da Reforma Agrária (PNRA) no estado.
O título garante que os agricultores possam investir com mais confiança em suas propriedades, além de abrir portas para novos financiamentos.
Esses números reforçam o papel dos assentamentos rurais, que são pilares no processo de inclusão social e de produção de alimentos que chegam diariamente às mesas brasileiras.
Comunidades quilombolas reconhecidas e valorizadas
O evento também incluiu a regularização do Condomínio Quilombola Tia Eva, em Campo Grande. Essa conquista traz segurança e reconhecimento para uma comunidade que faz parte da história e cultura do estado.
Além disso, foram entregues os Selos Quilombos do Brasil, que identificam e valorizam produtos originados do trabalho quilombola.
Essas ações reforçam que a reforma agrária em Mato Grosso do Sul não se limita apenas à distribuição de terras.
Ela alcança também o fortalecimento de identidades e a valorização de modos de vida tradicionais. Com isso, as comunidades quilombolas se tornam cada vez mais visíveis, gerando renda e preservando saberes que ajudam a compor a diversidade do campo brasileiro.
Energia solar sustentável chega aos assentamentos
Um dos anúncios mais significativos foi o Protocolo de Intenções para implementar energia fotovoltaica nos assentamentos da reforma agrária em Mato Grosso do Sul.
A parceria com a Itaipu Nacional marca um passo para tornar esses territórios mais sustentáveis. A chegada de energia limpa significa redução de custos e maior qualidade de vida para as famílias assentadas.
Esse investimento conecta diretamente a pauta da reforma agrária com inovação e responsabilidade ambiental.
A energia solar pode ajudar agricultores a expandirem suas atividades, reduzindo gastos com eletricidade e apoiando novas formas de produção.
Dessa maneira, a presença de energia solar sustentável fortalece ainda mais a agricultura familiar e cria condições para o crescimento dos assentamentos.