Preços mais acessíveis impulsionam adoção de energia solar
O início de 2024 trouxe boas notícias para os entusiastas da energia solar no Brasil, com uma redução significativa de 5% nos preços. Esse declínio foi principalmente impulsionado pela queda no valor do polisilício, a matéria-prima crucial para a fabricação de painéis solares. Com um novo valor médio de R$ 2,76/Wp, esta é a tarifa mais baixa já registrada, conforme dados do Radar, um estudo contínuo sobre a evolução dos preços da energia solar no país, realizado pela Solfácil, líder no ecossistema de soluções solares da América Latina.
Impacto da redução nos preços do polisilício
A redução no preço do polisilício teve um efeito direto na diminuição dos custos de produção de painéis solares. Embora a redução dos preços deste material no primeiro trimestre de 2024 não tenha sido abrupta, os efeitos residuais das significativas quedas de 2023 continuam a beneficiar o mercado. Essa tendência de preços mais baixos é crucial para a expansão da energia solar, tornando-a mais acessível para uma gama mais ampla de consumidores e incentivando investimentos em projetos de maior escala.
Variação regional nos preços
Preços por região
O estudo Radar também destacou que a redução de preços foi consistente em todas as regiões do Brasil. O Centro-Oeste emergiu como o líder em acessibilidade, com o preço médio mais baixo de R$ 2,67/Wp, refletindo uma queda de 3,61%. O Sudeste e o Nordeste não ficaram muito atrás, ambos com uma média de R$ 2,74/Wp. No Nordeste, a redução foi ainda mais expressiva, atingindo 6,16%.
-
OpenAI de Sam Altman explode em valor, atinge US$ 500 bilhões e ultrapassa SpaceX de Elon Musk, tornando-se a maior startup do planeta
-
Por que o auxílio-acidente gera atrasados altíssimos no INSS e pode render depósitos de milhares de reais de uma só vez ao segurado
-
Demanda fraca e tarifas dos EUA derrubam PMI industrial do Brasil a 46,5 em setembro, custos caem e emprego tem leve alta
-
Quem ganha R$ 10 mil fica de fora do alívio do Imposto de Renda: veja como a nova regra cria dois sistemas diferentes no Brasil
Essa uniformidade na redução dos preços em diferentes regiões mostra uma tendência de nacionalização dos benefícios da energia solar, permitindo que mais brasileiros possam aproveitar suas vantagens econômicas e ambientais.
Perspectivas futuras para o mercado de energia solar
Com o contínuo avanço na tecnologia de painéis solares e a esperada estabilização nos preços das matérias-primas, o futuro da energia solar no Brasil é promissor. O aumento da competitividade, aliado às políticas de incentivo do governo, pode catalisar ainda mais o crescimento do setor. À medida que os preços continuam a cair e a tecnologia se torna mais eficiente, espera-se que mais lares e empresas optem pela energia solar, buscando não apenas economia nas despesas com energia, mas também uma maior independência energética e contribuição para a sustentabilidade ambiental.
Fonte: Ana Claudia – Imprensa Solfacil.