Com novo calado e obras estratégicas, Porto de Paranaguá bate recorde ao receber maior navio de fertilizantes da história em volume, reforçando sua liderança nas importações do setor
O navio Tai Knighthood alcançou um feito inédito no Porto de Paranaguá. Com 78.325 toneladas de sulfato de amônio vindas da China, ele se tornou a maior embarcação em volume de fertilizantes já recebida no local. O recorde anterior era do navio Red Marlin, que descarregou 77.911 toneladas em março deste ano.
A atracação do Tai Knighthood ocorreu na última sexta-feira (2) e reforça a posição estratégica do Porto de Paranaguá no cenário nacional.
Hoje, ele é responsável por mais de um quarto de toda a importação de fertilizantes do Brasil. O diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, destacou que a tendência é de crescimento: “Com o aumento do calado, a elevação dos nossos números será cada vez mais comum”.
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Novo calado, mais capacidade
O calado é a medida entre a parte mais profunda do navio, chamada quilha, e a superfície da água. No fim do ano passado, vários berços do porto passaram por dragagens que ampliaram essa profundidade em 30 centímetros. Agora, com 13,1 metros de calado, é possível receber embarcações maiores e com mais carga.
A nova profundidade foi oficializada pela Portaria nº 306/2024, conforme as normas de tráfego marítimo dos portos de Paranaguá e Antonina.
O diretor de Operações, Gabriel Vieira, comentou a importância da mudança: “O comércio exterior avançou muito nos últimos anos, e, com isso, surgiu a necessidade de navios maiores, com maior capacidade, para a redução do custo logístico. Nós estamos preparados para essa mudança”.
Obra de derrocagem foi decisiva
O aumento do calado só foi possível devido à obra de derrocagem, finalizada em novembro. A intervenção retirou parte de uma formação rochosa chamada Pedra da Palangana, que dificultava o tráfego de grandes navios na área de manobra.
Foram removidos cerca de 20 mil metros cúbicos de rocha, o equivalente a 10% do total estimado da formação, sob licenciamento ambiental federal nº 1144/2016, emitido pelo Ibama.
Com informações de Diário Induscom.



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