Chinês (Simplificado) 
Chinês (Tradicional) 
Inglês 
Francês 
Alemão 
Italiano 
Japonês 
Norueguês 
Espanhol 
2 min de leitura
0 comentários
Exportações do agronegócio brasileiro somam US$ 14,95 bilhões em setembro, com destaque para carne e soja.
Agronegócio brasileiro atinge recorde histórico em setembro
O agronegócio brasileiro registrou o maior valor de exportações para um mês de setembro desde o início da série histórica. No total, foram US$ 14,95 bilhões (R$ 80,73 bilhões) em vendas externas, representando uma alta de 6,1% em relação ao mesmo período de 2024.
O setor respondeu por 49% de todas as exportações do Brasil, sendo impulsionado principalmente pela carne e pela soja.
De acordo com o Ministério da Agricultura, o aumento foi sustentado por um crescimento de 7,4% nos volumes embarcados, o que compensou a pequena queda de 1,1% nos preços internacionais.
-
Tilápia entra em lista de espécies invasoras e acende alerta no setor, enquanto governo promete que não haverá proibição do cultivo no Brasil
-
Com avanço descontrolado, prejuízos estimados em R$ 1 bilhão e ataques cada vez mais frequentes, javalis já devastam lavouras inteiras, transmitem doenças e se tornam a maior ameaça ao campo brasileiro em décadas
-
China suspende embargo após quase seis meses e Brasil projeta enviar 600 mil toneladas de carne de frango em 2026, ampliando em 10% as exportações que já somaram 561 mil toneladas e US$ 1,288 bilhão em 2024
-
Agropalma retoma produção de biodiesel no Pará com tecnologia inédita e foco no mercado local
Carne e soja impulsionam exportações
A carne bovina in natura liderou o desempenho do mês, com US$ 1,77 bilhão em exportações, registrando uma alta expressiva de 55,6%. Enquanto isso, a carne suína in natura atingiu US$ 346,1 milhões, crescendo 28,6% e quase dobrando o volume exportado (+78,2%).
Além disso, o milho também se destacou, com US$ 1,52 bilhão (alta de 23,5%), seguido por a soja e seus derivados, que mantiveram forte presença nos embarques do Brasil.
Mesmo com as incertezas do mercado internacional e os possíveis impactos do tarifaço de Trump, produtos como café (+9,3%) e pescados (+6,1%) continuaram em alta, reforçando a resiliência do agronegócio brasileiro.
Diversificação e nichos de alto valor agregado
O governo reforçou sua estratégia de diversificação de mercados, mirando Ásia, Europa e América do Norte. O objetivo é ampliar o acesso a nichos de alto valor agregado e fortalecer, ao mesmo tempo, as cadeias produtivas internas.
Os resultados já começam a aparecer. Produtos menos tradicionais registraram desempenho expressivo, com destaque para:
- Sementes de oleaginosas (exceto soja): +92,3%
- Melancias frescas: +65%
- Feijões: +50,8%
- Lácteos: +13,7%
No total, esses produtos cresceram 9,2% em setembro e 19,1% no acumulado do ano, demonstrando a expansão do leque exportador brasileiro.
Setor confirma resiliência e liderança global
De janeiro a setembro, o agronegócio brasileiro exportou US$ 126,6 bilhões, registrando, portanto, um aumento de 0,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Para o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, este resultado reforça, de forma clara, a força do setor:
“Mesmo diante de um cenário externo desafiador, os resultados de setembro confirmam, mais uma vez, a competitividade do agronegócio brasileiro e demonstram o acerto da estratégia de abertura e diversificação de mercados.”
Além disso, com mais de US$ 111 bilhões de superávit comercial, o agronegócio continua sendo um dos principais pilares da economia do Brasil, garantindo, assim, equilíbrio nas contas externas e consolidando a liderança global nas exportações de alimentos.
-
Uma pessoa reagiu a isso.