Descubra se usar água no radiador pode danificar o motor, quando é permitido e por que o fluido de arrefecimento é a melhor escolha. Veja os riscos agora.
Motoristas que colocam água pura no radiador em vez do fluido recomendado podem estar correndo um grande risco. Entenda o que acontece com o motor, quando é permitido usar água e por que o ideal é sempre seguir a recomendação do fabricante.
A dúvida sobre o uso de água no radiador do carro é comum entre motoristas em todo o Brasil. Muitos, por falta de informação ou em situações de emergência, acabam completando o sistema com água comum, sem saber os danos que isso pode causar ao motor.
Embora permitido em casos específicos, o uso contínuo de água pura no lugar do fluido de arrefecimento pode resultar em sérios prejuízos mecânicos e até mesmo comprometer o funcionamento do veículo.
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Esse tipo de situação pode ocorrer em qualquer momento, principalmente quando há vazamentos ou queda no nível do líquido.
No entanto, o que parece ser uma solução temporária pode acabar saindo caro se não for corrigido a tempo.
Por que o radiador exige cuidados especiais?
O radiador é uma peça essencial no sistema de refrigeração do motor. Sua principal função é manter a temperatura do motor estável, evitando o superaquecimento.
Para isso, ele depende do fluido de arrefecimento, um líquido específico que contém aditivos contra ferrugem, cavitação (formação de bolhas de vapor que corroem componentes) e congelamento. A água pura, por outro lado, não oferece essa proteção.
O uso de água no radiador é aceitável apenas em situações emergenciais. Ou seja, quando não for possível abastecer com o fluido correto, como em um vazamento repentino ou pane no meio da estrada.
Mas é importante reforçar: essa medida deve ser temporária. Após o uso emergencial, o ideal é esvaziar o sistema e colocar o líquido apropriado o quanto antes.
Os perigos de rodar com água pura no sistema
Rodar por muito tempo com água pura no radiador pode causar sérios danos. Entre os principais problemas estão a corrosão das peças internas, redução da eficiência na troca térmica e maior risco de superaquecimento.
Em regiões de clima frio, a água pode até congelar dentro do sistema. Isso pode provocar a ruptura de mangueiras ou até trincar o próprio radiador, o que gera custos altos de reparo.
Além dos problemas visíveis, há outros riscos silenciosos. A água comum contém minerais que se acumulam nas galerias do motor com o tempo.
Esse acúmulo atrapalha a circulação do líquido e dificulta o resfriamento do motor.
Outro efeito é a cavitação: pequenas bolhas de vapor que explodem dentro do sistema, causando erosões em partes delicadas, como o bloco do motor.
Essas falhas, muitas vezes, não são percebidas de imediato, mas comprometem a durabilidade do veículo.
Por ser um item tão importante para o funcionamento do carro, o radiador deve receber atenção especial. Sempre que possível, utilize o fluido de arrefecimento indicado no manual do veículo.
Se precisar usar água em uma emergência, lembre-se de fazer a substituição pelo líquido correto assim que possível.
Cuidar do sistema de arrefecimento é uma forma de evitar surpresas desagradáveis e garantir o bom desempenho do seu carro por muito mais tempo.
Com informações do Olhar Digital.
Eu sabia mas não botava fé.