Tão aguardada Linha 17-Ouro de São Paulo deu mais um passo com a chegada do primeiro trem da BYD. A montagem está em andamento e os testes começarão em breve. Com um orçamento de R$ 6 bilhões, a linha promete conectar o Aeroporto de Congonhas ao Morumbi em 2025.
A cidade de São Paulo está prestes a testemunhar uma revolução no transporte público, e tudo isso pode acontecer mais rápido do que se imagina.
Com um orçamento que beira os R$ 6 bilhões, o governo de Tarcísio de Freitas tem planos ambiciosos para a capital paulista, e o metrô é o coração dessas mudanças.
O primeiro trem da Linha 17-Ouro, projetado pela chinesa BYD, já chegou ao Brasil, e a montagem está a todo vapor.
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Primeiros testes e expectativas para 2025
Segundo o jornal Estadão, governo do Estado confirmou que cerca de 20 trabalhadores estão empenhados na montagem do primeiro trem da Linha 17-Ouro no Pátio Água Espraiada, localizado na zona sul de São Paulo.
As peças, que chegaram da China no dia 9 de setembro, já estão sendo ajustadas para que o veículo possa passar por uma série de testes estáticos e dinâmicos ainda este ano.
Segundo informações oficiais, o processo deve seguir até que todos os sistemas estejam em perfeita conformidade com as exigências do projeto.
Se tudo correr conforme o planejado, a operação comercial da linha pode começar no primeiro semestre de 2025.
Mudanças no projeto original
Embora a Linha 17-Ouro devesse contar inicialmente com 18 estações, dez foram cortadas do plano original.
Atualmente, a linha terá oito estações operacionais, conectando o Aeroporto de Congonhas ao bairro do Morumbi.
O monotrilho será responsável por integrar a zona sul à Linha 5-Lilás e à Linha 9-Esmeralda, com um percurso de 6,7 km de extensão.
Apesar das dificuldades enfrentadas, incluindo mudanças contratuais e a troca da empresa responsável pelas obras em 2023, o governo parece estar determinado a finalizar este projeto que já sofreu diversos atrasos ao longo dos anos.
Fase final de montagem e testes
No dia 24 de setembro, os cinco vagões do primeiro trem foram colocados sobre a viga-guia no Pátio Água Espraiada.
A equipe de montagem agora trabalha na instalação das redes de proteção, dos gangways (sanfonas de interligação entre os vagões), e na colocação de sistemas de detecção e combate a incêndios.
Além disso, outros elementos cruciais, como tubulações de ar comprimido, jumpers para os circuitos eletrônicos e freios, estão sendo ajustados.
Somente após essas etapas, os testes dinâmicos poderão começar, o que deve ocorrer nas vias já construídas dentro do próprio pátio.
Características inovadoras dos trens da Linha 17-Ouro
O primeiro trem da linha é composto por cinco vagões e segue as diretrizes de acessibilidade, com quatro portas de 1,6 metros em cada lado.
Esses trens contam com janelas panorâmicas, sistema de ar-condicionado, iluminação em LED e câmeras de vigilância.
Além disso, a comunicação audiovisual a bordo oferece aos passageiros um mapa dinâmico da linha e a possibilidade de comunicação direta com o Centro de Controle Operacional (CCO).
Cada trem tem capacidade para transportar 616 passageiros, com assentos prioritários e espaços dedicados a pessoas com deficiência.
O futuro da Linha 17-Ouro: mais promessas ou realidade?
Apesar das incertezas que ainda cercam a Linha 17-Ouro, a chegada dos primeiros trens da BYD representa um passo importante para a conclusão do projeto.
De acordo com Tarcísio de Freitas, o prazo atual para a entrega completa da linha é 2025.
Contudo, atrasos em projetos de infraestrutura não são novidade no Brasil, o que levanta questionamentos sobre a viabilidade do cronograma.
Com promessas de conectar regiões cruciais da cidade e melhorar o acesso ao aeroporto, resta saber se a Linha 17-Ouro cumprirá seu papel ou se será mais uma obra que se arrasta indefinidamente.
E você, acredita que este projeto vai finalmente ser entregue dentro do prazo, ou veremos novos adiamentos nos próximos meses?