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R$ 20 milhões em dívidas e 20 meses sem salários: Por que investidores desistiram da compra da Avibras?

Escrito por Rafaela Fabris
Publicado em 12/12/2024 às 23:53
R$ 20 milhões em dívidas e 20 meses sem salários: Por que investidores desistiram da compra da Avibras?
A Avibras foi colocada à venda devido à sua grave crise financeira, que já dura mais de dois anos. A empresa acumulou uma dívida significativa e enfrentou dificuldades em honrar compromissos básicos, como o pagamento de salários aos seus funcionários, que chegaram a ficar 20 meses sem receber.
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Crise financeira, 45 dias de negociações e impasse com o sindicato: o que levou ao fim do acordo com investidores e deixou os trabalhadores da Avibras em um cenário de incertezas?

O futuro da Avibras, uma das mais emblemáticas indústrias bélicas do Brasil, sofreu um duro golpe. Após 45 dias de intensas negociações, o grupo de investidores que tentava adquirir a empresa anunciou a desistência do negócio devido a um impasse com o Sindicato dos Metalúrgicos. Mas o que levou a essa decisão? E o que isso significa para os trabalhadores e o setor bélico nacional?

As conversas entre os investidores e a Avibras começaram com grandes expectativas. A proposta apresentada prometia estabilidade no emprego até 2025 e a extensão de cláusulas sociais importantes. Porém, as condições precedentes do contrato não foram atendidas no prazo estipulado, resultando no encerramento das negociações.

As condições contratuais não atendidas

O Astros 2020 é um sistema de artilharia de foguetes múltiplos desenvolvido pela Avibras, projetado para atender às demandas de defesa moderna com alta precisão e versatilidade. Reconhecido internacionalmente, o Astros 2020 é uma evolução do famoso sistema Astros II, incorporando tecnologias de última geração.
O Astros 2020 é um sistema de artilharia de foguetes múltiplos desenvolvido pela Avibras, projetado para atender às demandas de defesa moderna com alta precisão e versatilidade. Reconhecido internacionalmente, o Astros 2020 é uma evolução do famoso sistema Astros II, incorporando tecnologias de última geração.

Para que o negócio fosse concluído, cláusulas contratuais específicas deveriam ser cumpridas. No entanto, detalhes cruciais nunca foram divulgados publicamente. Essa falta de transparência acabou gerando incertezas tanto para os investidores quanto para os trabalhadores.

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Os investidores tentaram manter o diálogo, mas o sindicato foi categórico: as condições da proposta só seriam votadas após a confirmação do negócio. Essa postura, embora compreensível para proteger os trabalhadores, contribuiu para o impasse que culminou na desistência.

A crise financeira da Avibras não é recente. Há mais de dois anos, a empresa enfrenta dificuldades severas, deixando seus funcionários sem salários por impressionantes 20 meses.

Funcionários sem salários há 20 meses na Avibras

Imagina trabalhar sem receber por quase dois anos? Essa é a realidade de centenas de trabalhadores da Avibras. Enquanto a empresa buscava uma saída, a situação dos empregados se tornava cada vez mais insustentável.

Apesar de estar em recuperação judicial, a empresa não conseguiu implementar um plano eficaz para atrair investidores e solucionar seus problemas financeiros. A falta de cumprimento de condições contratuais foi mais um sinal de que o processo precisava de maior estruturação.

Com o fim do acordo de exclusividade, a Avibras agora tem liberdade para buscar outros investidores. Mas será que o mercado ainda confia na capacidade da empresa de se reerguer?

Possibilidades de novos investidores

Embora o grupo desistente tenha afirmado estar aberto a futuras negociações, a empresa precisará reconstruir sua credibilidade para atrair novas propostas. Isso envolve tanto ajustes financeiros quanto um alinhamento com os trabalhadores.

Enquanto o futuro da empresa está em jogo, os maiores prejudicados continuam sendo os funcionários, que permanecem sem solução para seus salários atrasados. Os credores podem enfrentar ainda mais atrasos na recuperação de seus valores.

A crise da Avibras acende um alerta vermelho para todo o setor bélico nacional. Em um mercado global competitivo, problemas internos podem impactar não apenas uma empresa, mas a reputação de toda a indústria.

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Lucio Alves Dos Santos
Lucio Alves Dos Santos
15/12/2024 13:17

Acredito que ,sindicatos tiveram muita importância nas décadas passadas,no entanto esse modelo não cabe nos dias atuais. Penso que uma comissão formadas por funcionários seriam mais produtivas sem intermediação!!

Boni
Boni
14/12/2024 22:22

falta de conhecimento do assunto que dá até sono! Mais merece uma reposta, sou funcionário da Avibras a mais de 20 anos, o João Brasil dono da empresa quebrou ela e levou todos os funcionários juntos! Quem pediu para não ter a votação foi a própria empresa, pois o investidor ainda não tinha finalizado a compra da empresa! Essa crise tem somente um culpado João Brasil, que não soube administrar a empresa, no ano de 2017 ele sozinha lucrou 370 milhões de reais para o Bolso dele! E depois disso só afundou a empresa,. não conseguiu um contrato novo! Esse governo que não fez muito, porém foi o único que fechou um contrato de 60 milhões que pagou alguns salários e colocou a empresa para funcionar em 2023, porém depois não tevê mais nada, o Bolsonaro nunca fez ou comprou alguma coisa estava mais preocupado com o plano só golpe, em 2022 ele não deixou vender foguetes para Romênia que depois iriam para Ucrânia! Nesse tempo todo o único que fez alguma coisa pelos trabalhadores foi o sindicato dos metalúrgicos de SJC! Que até hoje está lutando para a sobrevivência da empresa! O resto é tudo papo de quem nem sabe o que está acontecendo!

Boni
Boni
14/12/2024 22:16

falta de conhecimento do assunto que dá até sono! Mais merece uma reposta, sou funcionário da Avibras a mais de 20 anos, o João Brasil dono da empresa quebrou ela e levou todos os funcionários juntos! Quem pediu para não ter a votação foi a própria empresa, pois o investidor ainda não tinha finalizado a compra da empresa! Essa crise tem somente um culpado João Brasil, que não soube administrar a empresa, no ano de 2017 ele sozinha lucrou 370 milhões de reais para o bolso dele! E depois disso só afundou a empresa,. não conseguiu um contrato novo! Esse governo que não fez muito, porém foi o único que fechou um contrato de 60 milhões que pagou alguns salários e colocou a empresa para funcionar em 2023, porém depois não tevê mais nada, o **** nunca de nda ou comprou, em 2022 ele não deixou vender foguetes para romeno que depois iriam para Ucrânia! Nesse tempo todo o único que fez alguma coisa pelos trabalhadores foi o sindicato dos metalúrgicos de SJC! Que até hoje está lutando para o sobrevivência da empresa! O resto é tudo papo de quem nem sabe o que estamos passando!

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Rafaela Fabris

Fala sobre inovação, energia renováveis, petróleo e gás. Com mais de 1.200 artigos publicados no CPG, atualiza diariamente sobre oportunidades no mercado de trabalho brasileiro. Sugestão de pauta: rafafabris11@gmail.com

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