Empresa buscou parceiros internacionais com tecnologias inovadoras para alcançar preço competitivo
Durante a realização do Hydrogen Dialogue Latam, ocorrido em São Paulo nos dias 18 e 19 de outubro, a empresa Quinto Energy fez uma projeção com relação ao custo do hidrogênio verde produzido a partir de seus projetos de energia eólica e solar, que totalizam 14GW de capacidade instalada.
O vice-presidente da companhia, Hugo Chang, revelou que o seu projeto prevê que o preço do quilograma do hidrogênio verde ficará próximo ao do hidrogênio cinza, que é produzido a partir do gás, atualmente praticado entre US$ 1,50 e US$2,00.
-
Brasil investe R$ 60 milhões em novo centro de competência para produção de hidrogênio limpo e inovação tecnológica na transição energética da indústria brasileira
-
Startup italiana revoluciona o mercado de energia eólica com turbinas inteligentes que geram eletricidade em áreas urbanas com eficiência e silêncio
-
AXS Energia investe R$ 170 milhões para construir usinas solares no Sudeste e Centro-Oeste, ampliando geração distribuída e matriz limpa com 35 MWp instalados até 2027
-
Programa nacional de energia geotérmica impulsiona geração limpa e perene
Durante sua palestra no seminário, o executivo explicou que o projeto da empresa está sendo desenvolvido há 10 anos e para que o hidrogênio alcance um preço global competitivo, a Quinto Energy priorizou a atração de parceiros estratégicos, com tecnologia inovadora, para garantir que o empreendimento necessite de investimento com valor atrativo. “A nossa preocupação é entregar o menor custo de energia nivelado. Se hoje os nossos projetos possuem preços competitivos, é porque trouxemos parceiros internacionais da Alemanha e da China para agregar nessa composição de preço da energia. Energia barata, hidrogênio barato”, finaliza o representante da Quinto Energy.
Considerada uma das empresas com maior portfólio de energia renovável no país, a Quinto Energy tem cinco projetos em desenvolvimento na Bahia, que totalizam 14GW de capacidade instalada. Os complexos híbridos estão sendo desenvolvidos em mais de 2,5 mil propriedades que a empresa arrendou na extensão de 15 municípios do sertão baiano. Foram mais de R$ 60 milhões investidos na regularização fundiária dessas terras rurais.