A Meta decidiu entrar de vez na corrida pela inteligência artificial com planos ousados. Mark Zuckerberg revelou projetos bilionários para criar superclusters gigantes, como Prometheus e Hyperion, que prometem colocar a empresa à frente de rivais como OpenAI e Google.
A Meta revelou uma nova e ambiciosa etapa na corrida global pela inteligência artificial. O CEO Mark Zuckerberg anunciou planos bilionários para desenvolver uma das maiores infraestruturas de IA do mundo. A aposta é clara: superar rivais como OpenAI e Google.
Superclusters para liderar a corrida da IA
Zuckerberg afirmou que a Meta está investindo “centenas de bilhões de dólares” para construir uma rede de superclusters de IA.
O primeiro deles, chamado Prometheus, deve entrar em operação em 2026. Outro projeto ainda maior, o Hyperion, foi projetado para alcançar impressionantes 5 gigawatts de capacidade de computação.
-
Curso superior de Inteligência Artificial (IA) ja existe e tem no Brasil! O curso ja está mais disputado que medicina
-
Chatgpt agora pode mandar você “dar uma pausa” se identificar que você está delirando: entenda a nova atualização de saúde mental da OpenAI
-
Esqueça o ChatGPT: Apple forma equipe especial para desenvolver seu próprio chatbot de IA e criar sistema avançado de busca para Siri, Safari e mais
-
Ilha nas Filipinas será a primeira nação governada 100% por IA, com Marco Aurélio, Churchill e Mandela no comando; entenda o projeto
Segundo ele, a empresa está construindo também vários outros clusters gigantes. Um deles ocuparia uma área comparável a uma parte significativa de Manhattan. “Estamos chamando o primeiro de Prometheus… Também estamos construindo o Hyperion, que poderá atingir 5 GW”, escreveu o CEO em sua conta no Facebook.
O relatório da SemiAnalysis citado por Zuckerberg diz que a Meta está a caminho de se tornar o primeiro laboratório de IA a lançar um supercluster com mais de um gigawatt de capacidade computacional.
Potência para treinar modelos mais complexos
Esses superclusters são considerados fundamentais para o avanço da IA generativa, visão computacional e robótica. As estruturas servirão para treinar modelos maiores e executar tarefas mais exigentes.
“Meta Superintelligence Labs terá níveis de computação líderes do setor e, de longe, a maior computação por pesquisador”, declarou Zuckerberg. Ele posicionou o projeto como o centro das ambições de longo prazo da empresa no campo da inteligência artificial.
Reação à concorrência
O anúncio acontece em meio à pressão por resultados mais robustos no setor de IA. Em 2024, os modelos Llama 4 da Meta receberam uma recepção considerada morna. Desde então, a empresa decidiu acelerar sua estratégia.
Zuckerberg revelou frustração com o ritmo do progresso anterior e afirmou estar reformulando a abordagem da empresa para desenvolvimento de IA. “Estou focado em construir a equipe mais talentosa e de elite do setor”, declarou.
Aposta pesada em talentos e parcerias
A Meta também está apostando alto na contratação de talentos. Em junho, lançou o Meta Superintelligence Labs, reunindo os principais engenheiros e pesquisadores da área. A nova organização será liderada por Alexandr Wang, ex-CEO da Scale AI, e Nat Friedman, ex-chefe do GitHub.
Esse movimento veio após um investimento de US$ 14,3 bilhões na Scale AI. Além disso, Zuckerberg afirmou que está oferecendo ofertas de emprego de até US$ 100 milhões para atrair os melhores profissionais do setor.
A empresa já contratou executivos de grandes concorrentes, como Apple, Anthropic e OpenAI, para integrar a nova divisão Superintelligence Labs.
Recursos quase ilimitados
Para bancar esse plano ambicioso, a Meta aumentou sua previsão de gastos de capital para 2025. O novo valor está entre US$ 64 bilhões e US$ 72 bilhões, conforme anunciado em abril.
“Temos o capital da nossa empresa para fazer isso”, reforçou Zuckerberg em sua publicação.
A Meta agora aposta tudo em sua capacidade de computação e no poder de seus novos superclusters. A disputa pelo topo da IA global está oficialmente acirrada.