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Quem tem energia solar instalada em casa, precisa pagar conta de luz? Economia sim, isenção total não

5 de fevereiro de 2024 às 17:49
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Quem tem energia solar instalada em casa, precisa pagar conta de luz? Economia sim, isenção total não
Foto: Divulgação/Energia solar instalada

À medida que a tecnologia solar avança e se torna mais acessível, é provável que vejamos uma adaptação nas estruturas de taxação e custos associados à sua utilização.

No mundo da energia sustentável, um dos mitos mais persistentes é o de que, ao adotar a energia solar fotovoltaica, os consumidores eliminariam completamente suas contas de luz. No entanto, a realidade é um pouco mais complexa. Embora a instalação de painéis solares traga uma economia significativa nos gastos com energia elétrica, há certas taxas e custos mínimos que permanecem aplicáveis.

A instalação de sistemas de energia solar em residências, comércios ou indústrias transforma a maneira como a energia é consumida e gerenciada. Os painéis solares captam a luz do sol, convertendo-a em energia elétrica. Esta energia, uma vez transformada de corrente contínua para alternada pelo inversor fotovoltaico, pode ser utilizada internamente ou injetada na rede da concessionária, gerando créditos de energia.

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Custos inevitáveis para conta de luz

Apesar da autossuficiência energética durante o dia e da geração de créditos para uso noturno ou em dias nublados, os usuários conectados à rede da concessionária ainda estão sujeitos a alguns custos. Estes incluem:

  1. Custo de disponibilidade: Uma taxa cobrada pela disponibilidade da rede elétrica, variando conforme o tipo de conexão (monofásica, bifásica ou trifásica) e que deve ser paga mesmo que não haja consumo efetivo de energia da rede.
  2. Taxa de iluminação pública: Independente da geração própria de energia, todos os usuários contribuem para a manutenção da iluminação pública, com valores que podem variar de acordo com a faixa de consumo e a bandeira tarifária vigente.

Fio B – uma nova realidade para quem gera sua própria energia solar

Além do custo de disponibilidade e da taxa de iluminação pública, os sistemas de energia solar instalados a partir de janeiro de 2023 estão sujeitos ao “Fio B”. Este custo adicional se refere ao uso da rede para o trânsito da energia injetada, marcando uma nova fase na relação entre geradores fotovoltaicos e concessionárias.

Apesar dessas taxas, a instalação de energia solar permanece como uma opção vantajosa. A economia gerada na conta de luz, a longo prazo, supera os custos iniciais de instalação e as taxas mínimas de manutenção da conexão com a rede.

Além do mais, os benefícios ambientais da redução da dependência de fontes energéticas não renováveis reforçam o valor da energia solar como uma escolha inteligente e sustentável. O importante é que consumidores interessados em adotar a energia solar estejam bem informados sobre todos os aspectos envolvidos, garantindo assim decisões financeiramente e ambientalmente conscientes.

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