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Quem segura? Governo anuncia que PIB do Brasil SUPEROU Estados Unidos e empatou com a China

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 10/12/2024 às 14:13

Brasil alcançou crescimento superior aos Estados Unidos e se igualou à China. O desempenho impressiona, com destaque para a expansão dos investimentos e o fortalecimento do consumo das famílias. Segundo o governo, 2024 deve fechar com crescimento acima de 3,3%,

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil apresentou, de acordo com o governo, um bom desempenho no terceiro trimestre de 2024, registrando um crescimento de 0,9% em relação ao trimestre anterior.

O resultado, anunciado pelo Ministério da Fazenda e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), colocou o Brasil à frente dos Estados Unidos, que cresceram 0,7%, e no mesmo patamar da China, que também registrou 0,9%.

Segundo o governo brasileiro, em comunicado oficial que pode ser lido clicando aqui, o avanço é reflexo de um conjunto de fatores, como o aquecimento do mercado de trabalho, o aumento de investimentos e o bom desempenho de setores estratégicos, como a construção civil e a prestação de serviços.

O desempenho brasileiro foi um dos melhores entre os países do G20, sendo superado apenas pela Índia (1,1%), Indonésia (1,0%) e Turquia (1,0%).

Dados trimestrais mostram avanço sólido

De acordo com a Secretaria de Política Econômica (SPE), o crescimento de 0,9% do PIB no terceiro trimestre ficou ligeiramente acima das projeções do mercado, que esperavam 0,8%.

O Ministério da Fazenda destacou que a Formação Bruta de Capital Fixo, que mede os investimentos em bens de capital e infraestrutura, registrou um aumento expressivo de 10,8% no período, consolidando o setor como um dos principais responsáveis pela expansão econômica.

A construção civil, por exemplo, continuou apresentando um crescimento sólido, impulsionada por investimentos privados e pelo aumento da produção de materiais de construção.

A indústria de transformação também registrou resultados positivos, contribuindo para a melhora do desempenho econômico do país.

Consumo das famílias mantém economia aquecida

Outro ponto forte do trimestre foi o crescimento do consumo das famílias, que avançou 1,5% em relação ao trimestre anterior.

Esse resultado reflete o aumento da massa salarial real e a maior disponibilidade de crédito para pessoas físicas.

Segundo a SPE, o mercado de trabalho resiliente foi essencial para sustentar o poder de compra das famílias, garantindo que o consumo continuasse a ser um dos principais motores da economia.

Além disso, o setor de serviços, que responde por uma parte significativa do PIB, registrou crescimento de 0,9%, próximo ao desempenho do trimestre anterior.

As atividades de comércio e outros serviços foram destaques, impulsionadas por um ambiente econômico favorável e pelo aumento da demanda interna.

Comparação internacional coloca Brasil em destaque

No cenário internacional, o desempenho do Brasil no terceiro trimestre de 2024 chamou atenção.

Com um crescimento de 0,9%, o país ficou à frente de economias avançadas como os Estados Unidos (0,7%) e Japão (0,6%).

O Brasil também igualou o desempenho da China, consolidando-se como um dos destaques entre as maiores economias do mundo.

Conforme o governo brasileiro, o crescimento superior à média do G20 reforça a resiliência da economia nacional mesmo em um contexto de desaceleração global e juros elevados.

Segundo a SPE, as políticas públicas adotadas nos últimos anos contribuíram para criar um ambiente favorável ao crescimento, especialmente para investimentos em setores estratégicos.

Projeções do PIB para 2024 e 2025

A expectativa para o PIB de 2024 também é otimista. O Ministério da Fazenda revisou para cima sua projeção de crescimento, que deve ultrapassar 3,3% até o final do ano.

Este número é superior ao previsto no início de 2024, evidenciando a força da recuperação econômica.

Para 2025, a previsão é de uma leve desaceleração, com o crescimento focado em setores menos cíclicos, como a agropecuária e a produção extrativa mineral.

Segundo o governo, esses segmentos devem desempenhar um papel importante na mitigação dos impactos do cenário global, marcado por juros altos e desaceleração econômica em diversos países.

Análise setorial detalhada

Agropecuária: O setor agropecuário, apesar de sua relevância para a economia brasileira, registrou retração de 0,9% no terceiro trimestre, uma melhora em relação à queda de 1,3% no segundo trimestre.

Essa desaceleração foi menos impactante devido à redução do peso das culturas de soja e milho no período.

Indústria: A indústria apresentou crescimento de 0,6%, impulsionada pela construção civil e pela indústria de transformação.

No entanto, a produção extrativa recuou, contribuindo para uma desaceleração em relação ao trimestre anterior.

Serviços: O setor de serviços manteve seu ritmo de crescimento, com alta de 0,9%, reflexo da expansão em atividades como comércio, transportes e serviços diversos.

O bom desempenho do setor reflete o aumento do consumo interno e a melhora no mercado de trabalho.

Comércio externo

No lado externo, as exportações brasileiras recuaram 0,6% no terceiro trimestre, após um crescimento de 1,5% no período anterior.

A queda reflete a menor demanda por produtos agropecuários e industriais, além de serviços.

Por outro lado, as importações cresceram 1,0%, desacelerando em relação ao aumento de 7,3% registrado no segundo trimestre.

Esse movimento é explicado pelo aumento das compras de bens de capital e produtos industrializados.

Para alguns especialiastas, os resultados do terceiro trimestre de 2024 mostram que a economia brasileira está em um momento de expansão robusta, mesmo diante de desafios internos e externos.

O crescimento de 0,9% no período, superior aos Estados Unidos e empatado com a China, reforça o protagonismo do Brasil no cenário econômico global.

Com perspectivas positivas para 2024 e 2025, o país busca consolidar seu crescimento com foco em investimentos, inovação e fortalecimento do consumo interno.

A questão agora é: o Brasil conseguirá manter esse ritmo e superar novamente grandes economias nos próximos anos?

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Jose
Jose
10/12/2024 23:47

Isso é uma piada?

Jose
Jose
11/12/2024 00:02

Vejam só!

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Germano
Germano
11/12/2024 00:37

Não minta pra mim

Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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