Queda de mais de 3% no preço do petróleo pressiona mercados, em meio a rumores sobre possível acordo entre EUA e Irã
A quinta-feira começou com instabilidade nos mercados internacionais. Em um dia com poucos indicadores relevantes, os investidores voltaram suas atenções para a queda nos preços do petróleo.
As cotações do barril tipo Brent recuaram cerca de 3,2% nesta manhã, sendo negociadas a US$ 64. Já o barril do tipo WTI, referência nos Estados Unidos, caiu 3,5% e chegou a US$ 61.
A principal causa para a baixa é a possibilidade de um novo acordo nuclear entre os Estados Unidos e o Irã. Segundo declarações do presidente americano, Donald Trump, os dois países estariam próximos de uma resolução que pode levar à suspensão de sanções comerciais contra o Irã.
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Caso o acordo se concretize, a expectativa é de um aumento significativo na oferta global de petróleo. Esse cenário vem pressionando os preços da commodity e criando instabilidade nos mercados.
A redução nos preços do petróleo traz impactos variados. De um lado, representa alívio na inflação, já que a commodity influencia diretamente nos custos com energia e transportes. Isso tende a reduzir gastos de empresas e consumidores.
Por outro lado, o setor petrolífero movimenta grandes volumes de investimento e gera muitos empregos. Com preços mais baixos, empresas do ramo reduzem sua lucratividade e podem cortar investimentos.
Países produtores também sofrem com a diminuição na arrecadação, o que afeta o ritmo da economia global.
No pré-mercado americano, os principais contratos futuros operam em queda de 0,5%, indicando aumento na aversão a risco.
Entre os indicadores do dia, destaque para a Pesquisa Mensal do Comércio no Brasil, que registrou alta de 1,0% em março. Nos Estados Unidos, os pedidos de seguro-desemprego ficaram em 229 mil, levemente acima dos 228 mil da semana anterior.
Com informações de Forbes Brasil.