Queda nos preços de diesel e gasolina a partir de amanhã (17/05): após altas nos valores dos combustíveis, Petrobras adota medidas para beneficiar distribuidoras e aliviar o bolso do consumidor

Ciente da importância do diesel e da gasolina para a sociedade brasileira, a Petrobras busca evitar o repasse da volatilidade do mercado internacional e da taxa de câmbio.

A Petrobras, maior produtora de petróleo do Brasil, anunciou uma redução significativa nos preços de diesel e gasolina. A partir de amanhã (17/5), a companhia diminuirá o preço médio de venda do diesel A em R$ 0,44 por litro, passando de R$ 3,46 para R$ 3,02 por litro. Já o preço médio de venda da gasolina A será reduzido em R$ 0,40 por litro, de R$ 3,18 para R$ 2,78 por litro.

Impacto no bolso do consumidor e fatores que influenciam o valor final

Essa redução de preços promovida pela Petrobras terá reflexos diretos no bolso do consumidor. Para entender melhor, é importante considerar a composição dos combustíveis vendidos nos postos. No caso do diesel S10, por exemplo, que é composto por 88% de diesel A e 12% de biodiesel, a parcela da Petrobras no preço final ao consumidor será, em média, de R$ 2,69 por litro. Levando em conta as parcelas dos demais agentes envolvidos, conforme dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) no período de 7 a 13/05, o preço médio ao consumidor final poderia chegar a R$ 5,18 por litro de diesel S10.

No caso da gasolina comum, que é composta por 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro, a parcela da Petrobras no preço final ao consumidor será, em média, de R$ 2,03 por litro. Considerando as demais parcelas dos agentes envolvidos, conforme dados da ANP, o preço médio ao consumidor final poderia atingir R$ 5,20 por litro.

Vale ressaltar que o preço efetivamente cobrado no posto ao consumidor final também é afetado por outros fatores, como impostos, a mistura de biocombustíveis e as margens de lucro da distribuição e revenda. A redução promovida pela Petrobras tem como objetivo principal a manutenção da competitividade frente às principais alternativas de suprimento e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos de refino em equilíbrio com os mercados nacional e internacional.

Como a Petrobras define seus preços? – Influência do mercado internacional e do câmbio

A Petrobras, ciente da importância de seus produtos para a sociedade brasileira, busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio. Isso é feito com o intuito de preservar um ambiente competitivo em conformidade com a legislação vigente.

O preço dos combustíveis no Brasil é influenciado por vários fatores, entre eles o preço do petróleo no mercado internacional, a taxa de câmbio, os custos de transporte e armazenamento, os impostos federais e estaduais e a mistura obrigatória de biocombustíveis.

A Petrobras reajusta seus preços nas refinarias conforme as variações do mercado, sem periodicidade definida. Vale lembrar que a estatal brasileira é a principal produtora e refinadora de petróleo e derivados no Brasil, mas não é a única. Ela atua em regime de livre concorrência com outras empresas nacionais e estrangeiras que importam e comercializam combustíveis no país.

Para definir seus preços de venda nas refinarias, a Petrobras segue uma política de paridade de importação (PPI), que considera o preço do petróleo no mercado internacional, a taxa de câmbio, os custos de transporte e os tributos aduaneiros. A PPI visa garantir que os preços da Petrobras sejam competitivos com os preços dos importadores e que a empresa não tenha prejuízo nem subsidie o mercado interno.

Fonte confiável e transparência

A transparência é fundamental para a Petrobras, e a empresa busca contribuir para uma melhor compreensão da sociedade em relação aos preços dos combustíveis. Para isso, a companhia disponibiliza em seu site informações sobre sua parcela e dos demais agentes na formação e composição dos preços médios de combustíveis ao consumidor.