1. Início
  2. / Economia
  3. / Quase meio trilhão de reais: essas são as marcas mais poderosas e valiosas do Brasil em 2025
Tempo de leitura 5 min de leitura Comentários 0 comentários

Quase meio trilhão de reais: essas são as marcas mais poderosas e valiosas do Brasil em 2025

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 30/06/2025 às 18:02
marcas mais valiosas do Brasil, maiores marcas brasileiras, valores
Fonte: IA.
Seja o primeiro a reagir!
Reagir ao artigo

Ranking de 2025 mostra que o valor das marcas brasileiras somadas atingiu quase R$ 440 bilhões. Confira os setores que dominam o topo e o que impulsionou esse crescimento histórico.

Imagine um valor quase equivalente a meio trilhão de reais apenas em nomes de empresas. É isso mesmo: as marcas mais valiosas do Brasil em 2025 somam juntas cerca de R$ 439,8 bilhões (US$ 79,4 bilhões). Um novo ranking revelou quais são essas empresas gigantes e quanto vale cada marca – e os números são de cair o queixo.

O levantamento mostra que cinco bancos dominam o topo da lista, e há até uma novata digital dando um salto impressionante entre as primeiras colocadas. Os valores subiram aproximadamente 23% em relação ao ano passado, um salto muito acima do crescimento da economia, refletindo a força impressionante dessas marcas no imaginário popular.

No primeiríssimo lugar não há surpresa: o Itaú Unibanco reinou absoluto mais uma vez. O banco manteve o título de marca mais valiosa do país pelo nono ano consecutivo, avaliado agora em torno de US$ 8,6 bilhões – o que equivale a cerca de R$ 47,6 bilhões.

Pai e filho sorrindo ao fundo de arte promocional da Shopee para o Dia dos Pais, com produtos e caixas flutuantes em cenário laranja vibrante.
Celebre o Dia dos Pais com ofertas incríveis na Shopee!
Ícone de link VEJA AS OFERTAS!

Para se ter ideia do que isso significa, só o nome “Itaú” vale quase R$ 50 bilhões. Essa fortuna intangível é maior do que o valor de muitas empresas inteiras e coloca o banco muito à frente dos concorrentes. A diferença entre o Itaú e a vice-colocada chega a quase R$ 19 bilhões, um gap gigantesco que ilustra o tamanho da liderança do banco na mente e no bolso dos brasileiros.

Em segundo lugar no ranking aparece o tradicional Banco do Brasil, com sua marca estimada em torno de US$ 5,2 bilhões (aproximadamente R$ 28,8 bilhões).

Logo atrás, na terceira posição, vem o Bradesco, valendo cerca de US$ 4,7 bilhões (ou R$ 26 bilhões). Juntas, as marcas Banco do Brasil e Bradesco somam quase o mesmo que o Itaú sozinho, evidenciando como o líder desponta isolado.

Ainda assim, os valores das marcas desses dois bancos também impressionam: perto de R$ 30 bilhões e R$ 26 bilhões respectivamente, revelando que o setor bancário brasileiro nada em cifras bilionárias quando o assunto é valor de marca.

A quarta colocação traz uma surpresa que agitou o mercado: a fintech Nubank. Em apenas alguns anos de vida, o banco digital roxo conquistou os consumidores a tal ponto que sua marca agora vale cerca de US$ 4 bilhões – aproximadamente R$ 22,2 bilhões.

O mais espantoso é o salto: esse valor representa quase o triplo do que valia no ano passado, um crescimento próximo de 200%. Com isso, o Nubank deu um pulo de dez posições no ranking e entrou pela primeira vez no top 5 das marcas mais valiosas.

A marca da fintech ultrapassou inclusive um gigante estatal: a Caixa Econômica Federal, que ficou em quinto lugar com cerca de US$ 3,7 bilhões (ou R$ 20,5 bilhões). Ver um banco digital tão novo valer mais do que a tradicional Caixa mostra como os tempos estão mudando – e rápido – no mundo financeiro.

Com essas cinco instituições financeiras no topo, fica claro que os bancos dominam o imaginário e o bolso do consumidor brasileiro. Só depois deles é que aparecem outras áreas da economia.

A sexta posição no ranking foi ocupada pela petroleira Petrobras, maior empresa de energia do país, cuja marca está avaliada em torno de US$ 3,6 bilhões (cerca de R$ 19,9 bilhões).

Logo em sétimo vem a Localiza, líder em aluguel de carros, com valor de marca por volta de US$ 2,6 bilhões (aproximadamente R$ 14,4 bilhões). A presença da Localiza no top 10 mostra a força do setor de mobilidade e serviços, possivelmente impulsionada por investimentos e pelo retorno do turismo e do transporte após anos difíceis.

Em oitavo lugar surge a gigante da mineração Vale, com sua marca valendo cerca de US$ 2,5 bilhões (R$ 13,9 bilhões).

Fechando o top 10, duas marcas conhecidíssimas dos brasileiros empatam com valores semelhantes: a operadora de telefonia Vivo e a empresa de alimentos Sadia, cada uma com uma marca avaliada em torno de US$ 2,1 bilhões (na faixa de R$ 11,6 bilhões). Quem diria que o nome de uma fabricante de alimentos congelados valeria mais de onze bilhões de reais, não é mesmo? Isso destaca que, além de bancos e indústrias pesadas, marcas de consumo populares também viraram potências bilionárias.

O levantamento foi feito pela consultoria Brand Finance e traz algumas explicações para esses números astronômicos. Segundo a análise, esse boom no valor das marcas reflete mudanças no comportamento do consumidor, avanços da era digital e investimentos pesados em setores-chave da economia. Programas governamentais recentes, como o Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), também teriam ajudado empresas de infraestrutura, energia e transporte a fortalecerem suas marcas – o que explica posições como as da Petrobras, Vale e Localiza entre as primeiras.

Vale lembrar que o valor de marca não é medido apenas pelo faturamento ou tamanho da empresa, mas principalmente por sua reputação e reconhecimento. Ou seja, é como se colocássemos um etiqueta de preço na fama e na confiança que essas empresas construíram junto ao público.

No fim das contas, os resultados desse ranking deixam uma coisa bem clara: a marca vale ouro. Os nomes e logotipos dessas companhias carregam um peso financeiro impressionante, fruto da fidelidade e da memória afetiva dos consumidores.

Itaú, Banco do Brasil, Bradesco, Nubank, Petrobras, Sadia… cada uma dessas palavras evoca confiança e influência – e isso se traduz em bilhões de reais em valor. Para o público leigo, pode soar quase inacreditável que apenas o “nome” de uma empresa tenha tamanho preço. Mas é a realidade do mercado atual: quem conquista o coração do consumidor, conquista um tesouro.

As empresas brasileiras mostraram em 2025 que suas marcas são verdadeiras minas de ouro, e a disputa para ver quem brilha mais alto nesse pódio bilionário nunca esteve tão acirrada.

Inscreva-se
Notificar de
guest
0 Comentários
Mais recente
Mais antigos Mais votado
Feedbacks
Visualizar todos comentários
Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

Compartilhar em aplicativos
0
Adoraríamos sua opnião sobre esse assunto, comente!x