Ranking de 2025 mostra que o valor das marcas brasileiras somadas atingiu quase R$ 440 bilhões. Confira os setores que dominam o topo e o que impulsionou esse crescimento histórico.
Imagine um valor quase equivalente a meio trilhão de reais apenas em nomes de empresas. É isso mesmo: as marcas mais valiosas do Brasil em 2025 somam juntas cerca de R$ 439,8 bilhões (US$ 79,4 bilhões). Um novo ranking revelou quais são essas empresas gigantes e quanto vale cada marca – e os números são de cair o queixo.
O levantamento mostra que cinco bancos dominam o topo da lista, e há até uma novata digital dando um salto impressionante entre as primeiras colocadas. Os valores subiram aproximadamente 23% em relação ao ano passado, um salto muito acima do crescimento da economia, refletindo a força impressionante dessas marcas no imaginário popular.
No primeiríssimo lugar não há surpresa: o Itaú Unibanco reinou absoluto mais uma vez. O banco manteve o título de marca mais valiosa do país pelo nono ano consecutivo, avaliado agora em torno de US$ 8,6 bilhões – o que equivale a cerca de R$ 47,6 bilhões.
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Para se ter ideia do que isso significa, só o nome “Itaú” vale quase R$ 50 bilhões. Essa fortuna intangível é maior do que o valor de muitas empresas inteiras e coloca o banco muito à frente dos concorrentes. A diferença entre o Itaú e a vice-colocada chega a quase R$ 19 bilhões, um gap gigantesco que ilustra o tamanho da liderança do banco na mente e no bolso dos brasileiros.
Em segundo lugar no ranking aparece o tradicional Banco do Brasil, com sua marca estimada em torno de US$ 5,2 bilhões (aproximadamente R$ 28,8 bilhões).
Logo atrás, na terceira posição, vem o Bradesco, valendo cerca de US$ 4,7 bilhões (ou R$ 26 bilhões). Juntas, as marcas Banco do Brasil e Bradesco somam quase o mesmo que o Itaú sozinho, evidenciando como o líder desponta isolado.
Ainda assim, os valores das marcas desses dois bancos também impressionam: perto de R$ 30 bilhões e R$ 26 bilhões respectivamente, revelando que o setor bancário brasileiro nada em cifras bilionárias quando o assunto é valor de marca.
A quarta colocação traz uma surpresa que agitou o mercado: a fintech Nubank. Em apenas alguns anos de vida, o banco digital roxo conquistou os consumidores a tal ponto que sua marca agora vale cerca de US$ 4 bilhões – aproximadamente R$ 22,2 bilhões.
O mais espantoso é o salto: esse valor representa quase o triplo do que valia no ano passado, um crescimento próximo de 200%. Com isso, o Nubank deu um pulo de dez posições no ranking e entrou pela primeira vez no top 5 das marcas mais valiosas.
A marca da fintech ultrapassou inclusive um gigante estatal: a Caixa Econômica Federal, que ficou em quinto lugar com cerca de US$ 3,7 bilhões (ou R$ 20,5 bilhões). Ver um banco digital tão novo valer mais do que a tradicional Caixa mostra como os tempos estão mudando – e rápido – no mundo financeiro.
Com essas cinco instituições financeiras no topo, fica claro que os bancos dominam o imaginário e o bolso do consumidor brasileiro. Só depois deles é que aparecem outras áreas da economia.
A sexta posição no ranking foi ocupada pela petroleira Petrobras, maior empresa de energia do país, cuja marca está avaliada em torno de US$ 3,6 bilhões (cerca de R$ 19,9 bilhões).
Logo em sétimo vem a Localiza, líder em aluguel de carros, com valor de marca por volta de US$ 2,6 bilhões (aproximadamente R$ 14,4 bilhões). A presença da Localiza no top 10 mostra a força do setor de mobilidade e serviços, possivelmente impulsionada por investimentos e pelo retorno do turismo e do transporte após anos difíceis.
Em oitavo lugar surge a gigante da mineração Vale, com sua marca valendo cerca de US$ 2,5 bilhões (R$ 13,9 bilhões).
Fechando o top 10, duas marcas conhecidíssimas dos brasileiros empatam com valores semelhantes: a operadora de telefonia Vivo e a empresa de alimentos Sadia, cada uma com uma marca avaliada em torno de US$ 2,1 bilhões (na faixa de R$ 11,6 bilhões). Quem diria que o nome de uma fabricante de alimentos congelados valeria mais de onze bilhões de reais, não é mesmo? Isso destaca que, além de bancos e indústrias pesadas, marcas de consumo populares também viraram potências bilionárias.
O levantamento foi feito pela consultoria Brand Finance e traz algumas explicações para esses números astronômicos. Segundo a análise, esse boom no valor das marcas reflete mudanças no comportamento do consumidor, avanços da era digital e investimentos pesados em setores-chave da economia. Programas governamentais recentes, como o Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), também teriam ajudado empresas de infraestrutura, energia e transporte a fortalecerem suas marcas – o que explica posições como as da Petrobras, Vale e Localiza entre as primeiras.
Vale lembrar que o valor de marca não é medido apenas pelo faturamento ou tamanho da empresa, mas principalmente por sua reputação e reconhecimento. Ou seja, é como se colocássemos um etiqueta de preço na fama e na confiança que essas empresas construíram junto ao público.
No fim das contas, os resultados desse ranking deixam uma coisa bem clara: a marca vale ouro. Os nomes e logotipos dessas companhias carregam um peso financeiro impressionante, fruto da fidelidade e da memória afetiva dos consumidores.
Itaú, Banco do Brasil, Bradesco, Nubank, Petrobras, Sadia… cada uma dessas palavras evoca confiança e influência – e isso se traduz em bilhões de reais em valor. Para o público leigo, pode soar quase inacreditável que apenas o “nome” de uma empresa tenha tamanho preço. Mas é a realidade do mercado atual: quem conquista o coração do consumidor, conquista um tesouro.
As empresas brasileiras mostraram em 2025 que suas marcas são verdadeiras minas de ouro, e a disputa para ver quem brilha mais alto nesse pódio bilionário nunca esteve tão acirrada.