Descubra quanto custa manter o Jeep Commander 2026. Conheça os custos de revisão e faça um planejamento financeiro completo antes de comprar.
O Jeep Commander 2026 consolidou sua posição como uma das opções mais atraentes para quem busca um SUV de 7 lugares no mercado brasileiro. Sua robustez, design e capacidade de levar a família inteira com conforto o tornam uma escolha popular.
No entanto, o preço de compra é apenas o primeiro passo na jornada de ser proprietário de um veículo. Para tomar uma decisão financeira inteligente e evitar surpresas no futuro, é fundamental entender quanto custa manter o veículo ao longo do tempo.
Esta análise detalhada, feita para orientar o consumidor, mergulha nos custos de revisão, detalhando os gastos fixos e variáveis.
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A matéria elaborada pelo Auto+ visa ajudar o potencial comprador a se planejar e a ter uma experiência de propriedade tranquila e sem surpresas.
Os custos de revisão do Jeep Commander 2026: versão por versão
Para entender quanto custa manter o Jeep Commander 2026, é crucial analisar o plano de revisões, que varia de acordo com o motor.
As revisões são essenciais para a garantia e o bom funcionamento do veículo, e a Jeep oferece um plano de manutenção programada que ajuda o proprietário a se organizar financeiramente.
Commander 1.3 turbo flex T270 de 176 cv e 27,5 kgfm
Esta versão é a mais acessível e também a mais econômica em termos de manutenção programada. O custo total nos primeiros 5 anos (60.000 km) é de R$ 5.227.
A média mensal de gasto com revisões fica em aproximadamente R$ 87,12, o que é um valor bastante competitivo para um SUV deste porte. As revisões têm a seguinte composição:
- 1ª revisão (12.000 km ou 1 ano): R$ 857,00
- 2ª revisão (24.000 km ou 2 anos): R$ 965,00
- 3ª revisão (36.000 km ou 3 anos): R$ 822,00
- 4ª revisão (48.000 km ou 4 anos): R$ 1.000,00
- 5ª revisão (60.000 km ou 5 anos): R$ 1.583,00
Commander 2.0 turbo Hurricane com 272 cv e 40,8 kgfm
A opção Blackhawk, com seu motor mais potente, tem um custo de manutenção um pouco mais elevado, mas ainda assim competitivo para a sua categoria.
O custo total nas revisões até os 5 anos de uso é de R$ 6.553, com uma média mensal de aproximadamente R$ 109,21.
As revisões para esta versão são as seguintes:
- 1ª revisão (12.000 km ou 1 ano): R$ 870,00
- 2ª revisão (24.000 km ou 2 anos): R$ 1.140,00
- 3ª revisão (36.000 km ou 3 anos): R$ 870,00
- 4ª revisão (48.000 km ou 4 anos): R$ 1.740,00
- 5ª revisão (60.000 km ou 5 anos): R$ 1.933,00
Commander 2.2 turbodiesel de 200 cv e 45,9 kgfm
A versão Overland Diesel, apesar de mais econômica em termos de combustível para quem roda muito, é a mais cara em termos de revisões programadas.
O custo total até os 5 anos de uso é de R$ 9.054, com uma média mensal de gasto de cerca de R$ 150,90. O plano de revisões para esta versão é:
- 1ª revisão (20.000 km ou 1 ano): R$ 1.820,00
- 2ª revisão (40.000 km ou 2 anos): R$ 1.791,00
- 3ª revisão (60.000 km ou 3 anos): R$ 2.032,00
- 4ª revisão (80.000 km ou 4 anos): R$ 1.791,00
- 5ª revisão (100.000 km ou 5 anos): R$ 1.620,00
Custo total de revisões do SUV de 7 lugares: a perspectiva de 5 anos
Ao somarmos todas as revisões até 5 anos de uso, as versões Longitude, Limited e Overland com motor 1.3 turbo flex tem o valor total de R$ 5.227, o que as torna a opção mais econômica em termos de manutenção programada.
Já a versão Overland Diesel é a mais cara, custando R$ 9.054, enquanto a opção Blackhawk sai um total de R$ 6.553.
A análise desses dados é essencial para entender quanto custa manter um SUV de 7 lugares como o Jeep Commander 2026 no longo prazo, auxiliando o consumidor a tomar uma decisão mais consciente e planejada.
Combustível
Um aspecto fundamental na hora de escolher o carro é avaliar o gasto de combustível em cada motorização.
Tomando como referência a média nacional de 12 mil quilômetros percorridos por ano e os números divulgados pelo Inmetro, chegamos aos seguintes resultados:
Commander 1.3 T270 turbo flex
- Consumo:
• Cidade – 10 km/l (gasolina) | 6,9 km/l (etanol)
• Estrada – 11,5 km/l (gasolina) | 8,3 km/l (etanol)
O tanque de 61 litros garante uma autonomia máxima de 701 km na gasolina em rodagem rodoviária. No etanol, o alcance cai para aproximadamente 506 km.
Commander 2.2 turbodiesel
- Consumo:
• Cidade – 10,3 km/l
• Estrada – 13,4 km/l
Também equipado com tanque de 61 litros, o modelo a diesel consegue superar 817 km de autonomia em estrada.
Além da eficiência, oferece maior torque, o que o torna bastante atraente para quem prioriza viagens.
Commander 2.0 turbo Hurricane
- Consumo:
• Cidade – 8 km/l
• Estrada – 10,3 km/l
É a configuração mais potente da linha, mas também a que mais consome combustível. Com o mesmo tanque de 61 litros, percorre até 628 km em ciclo rodoviário, exigindo paradas mais frequentes para abastecimento.
Custos de manutenção + combustível no primeiro ano
Commander 1.3 T270 turbo flex
Com consumo médio de 10,6 km/l na gasolina, rodando 12.000 km no ano, o gasto com combustível fica próximo de R$ 6.777. A primeira revisão custa R$ 857, elevando a despesa anual para R$ 7.634 — cerca de R$ 640 por mês.
Commander 2.2 turbodiesel 4×4
Apesar da boa eficiência (11,5 km/l), o custo de manutenção inicial pesa. O gasto com diesel em 12.000 km chega a R$ 6.784, mas a primeira revisão custa R$ 1.820, fazendo a soma anual atingir R$ 8.604 — em torno de R$ 720 mensais.
Commander 2.0 turbo Hurricane
O mais caro de manter. Com média de 8,9 km/l, são R$ 8.096 de combustível no ano. Acrescentando a revisão de R$ 870, o total sobe para R$ 8.966, equivalente a aproximadamente R$ 750 por mês.
No fim das contas, cada versão do Commander atende a perfis diferentes: o 1.3 turbo flex é o mais equilibrado em custo, o 2.2 turbodiesel entrega grande autonomia e força para longas viagens.
Enquanto o 2.0 Hurricane privilegia desempenho, mas com o maior impacto no bolso.
A escolha ideal depende da prioridade de cada motorista — economia, robustez ou potência.