Quando preciso sair do MEI? Conheça outros regimes e saiba como migrar entre eles. Entenda os limites do MEI e descubra em quais situações é necessário migrar para outros regimes tributários no Brasil.
O questionamento “quando preciso sair do MEI” é cada vez mais comum entre pequenos empreendedores que veem seus negócios crescerem. Apesar de ser uma categoria simplificada, o Microempreendedor Individual tem limites que podem frear a expansão da empresa e gerar problemas fiscais se forem ultrapassados.
Segundo a Receita Federal, é hora de considerar a mudança quando o faturamento anual ultrapassa R$ 81 mil, quando há necessidade de contratar mais de um funcionário ou quando a atividade exercida não é permitida para o MEI. Nesse momento, entender os regimes disponíveis e como funciona a migração é essencial para manter a regularidade do negócio.
Quando preciso sair do MEI por causa do faturamento
O principal motivo para sair do MEI é o faturamento anual acima do limite de R$ 81 mil. Ultrapassar esse valor obriga a empresa a migrar para outro regime, sob risco de cair na malha fina e sofrer autuações da Receita Federal.
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Além disso, manter-se no MEI mesmo após crescer pode restringir a expansão do negócio. A contratação de apenas um funcionário é outra limitação importante. Caso o empreendedor precise aumentar a equipe, é necessário migrar para o Simples Nacional ou outros regimes compatíveis.
Quais regimes estão disponíveis após o MEI
Ao se perguntar “quando preciso sair do MEI”, é natural avaliar as alternativas. O Simples Nacional costuma ser a primeira opção, pois atende empresas com faturamento até R$ 4,8 milhões ao ano e mantém a simplicidade na arrecadação de tributos.
Outra alternativa é o Lucro Presumido, voltado a empresas de médio porte, com cálculo de impostos baseado em percentuais fixos. Já o Lucro Real é obrigatório para grandes empresas ou para setores específicos, mas pode ser vantajoso para negócios com margens pequenas, pois permite deduzir mais despesas. Em situações específicas, ainda existem regimes como Lucro Arbitrado e Substituição Tributária (ST).
Como migrar do MEI para outro regime
O processo de saída exige alguns passos formais. O empreendedor deve encerrar seu CNPJ como MEI e solicitar novo enquadramento fiscal junto à Junta Comercial, à Receita Federal e, em alguns casos, à prefeitura. Também pode ser necessária a emissão de novas licenças.
Além da burocracia, é essencial realizar um planejamento financeiro para a transição. A carga tributária tende a aumentar ao sair do MEI, mas em compensação, a empresa ganha mais liberdade para crescer, contratar e diversificar suas atividades.
Vale a pena sair do MEI?
Muitos empreendedores têm dúvidas se vale a pena mudar de regime. A resposta depende da realidade de cada negócio. Se o faturamento e a equipe estão crescendo, permanecer no MEI pode gerar riscos fiscais e limitar a expansão. Por outro lado, o Simples Nacional e outros regimes oferecem novas oportunidades e podem ser mais vantajosos no longo prazo.
Buscar a ajuda de um contador é altamente recomendado. A escolha errada do regime pode comprometer a saúde financeira da empresa, enquanto uma decisão estratégica abre espaço para crescimento sustentável.
A pergunta “quando preciso sair do MEI” deve ser encarada como parte natural do ciclo de crescimento de qualquer negócio. Saber identificar o momento certo de migrar, compreender os regimes tributários disponíveis e realizar a transição com planejamento são passos decisivos para garantir sucesso e segurança.
E você, já pensou em sair do MEI? Acha que os limites atuais ajudam ou atrapalham quem quer crescer? Deixe sua opinião nos comentários e participe da discussão sobre o futuro dos pequenos negócios no Brasil.