Melhores motores de carros já vistos no mercado nacional: conheça 4 propulsores que ganharam admiração e respeito de várias gerações por sua confiabilidade e durabilidade
No Brasil, onde os veículos muitas vezes permanecem nas mãos dos proprietários por muitos anos, a durabilidade do motor é um critério essencial na hora da compra. Em um cenário onde revisões caras e quebras mecânicas inesperadas são dores de cabeça frequentes, alguns motores de carros se destacam por resistirem ao tempo, ao uso intenso e até mesmo à negligência. Neste artigo, vamos apresentar os quatro melhores motores já disponíveis no setor automotivo brasileiro, conhecidos pela sua robustez, simplicidade de manutenção e capacidade de rodar centenas de milhares de quilômetros com poucos problemas mecânicos. Esses “monstros da resistência” são considerados por muitos especialistas e consumidores como os melhores motores já produzidos no Brasil.
Motor AP (Volkswagen): um verdadeiro tanque de guerra sobre rodas
Lançado em 1985 e produzido até 2013, o motor AP (Alta Performance) da Volkswagen é uma lenda da mecânica automotiva nacional. Presente em modelos como o Gol, Parati, Santana, Saveiro e Voyage, esse motor ganhou fama por sua durabilidade extrema.
Com versões que variavam entre 1.6 e 2.0 litros, o AP era sinônimo de resistência. Sua construção simples e robusta permitia fácil manutenção e alta tolerância ao uso severo. Muitos exemplares ultrapassaram facilmente os 300 mil km rodados com o motor ainda em bom estado de funcionamento — algo raro em muitos motores modernos, especialmente se considerados os cuidados mínimos exigidos.
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Segundo dados do Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores) indicou uma estimativa de que mais de 10 milhões de unidades do motor AP continuam em circulação no Brasil. Isso mostra sua longevidade não apenas em termos de funcionamento, mas também em aceitação no mercado secundário de peças e serviços.
Além da durabilidade, outro diferencial do motor AP era a sua versatilidade, sendo utilizado tanto em veículos urbanos quanto em aplicações esportivas ou preparadas. Até hoje, entusiastas valorizam o motor em carros antigos ou em projetos de performance.
Motor Fire (Fiat): A simplicidade que conquistou o Brasil
Se o motor AP é sinônimo de robustez, o Fire da Fiat é um exemplo de simplicidade eficiente. Lançado em 2000, o Fire (Fully Integrated Robotized Engine) foi produzido por mais de duas décadas, equipando veículos populares como Palio, Uno, Siena, Strada, Punto, Mobi e outros.
Com versões 1.0 e 1.4, o motor Fire era econômico, confiável e fácil de manter. Mesmo com tecnologias relativamente simples, foi se atualizando ao longo dos anos para se adequar a normas de emissão e consumo. O ponto alto da sua resistência está no fato de que, mesmo em uso severo e com manutenções irregulares, esse motor dificilmente apresentava falhas críticas.
Em um levantamento feito pelo Inmetro em parceria com o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), diversos modelos equipados com o Fire registraram baixos índices de consumo e manutenção, reforçando a sua reputação entre os melhores motores nacionais. Em 2023, a Stellantis anunciou que a produção do Fire se encerrará até 2025, com a chegada das normas de emissões Proconve L8. Ainda assim, seu legado permanece vivo em milhões de veículos.
No mercado de usados, veículos com motor Fire seguem valorizados, justamente pela confiança que transmitem aos compradores. Oficinas mecânicas também destacam a facilidade na obtenção de peças e na execução de reparos.
Motor Família I (Chevrolet): durabilidade com DNA global
A General Motors introduziu o motor Família I no Brasil em 1994, inicialmente no Chevrolet Corsa. Esse motor, com origem na Opel alemã, logo conquistou o mercado por sua combinação de desempenho, economia e resistência. Durante mais de duas décadas, ele esteve presente em modelos como Prisma, Celta, Montana, Meriva e Onix.
Produzido em versões 1.0, 1.4 e 1.6, o motor Família I manteve-se competitivo por anos mesmo diante de novas gerações de motores mais modernos. Parte de seu sucesso está na padronização global da GM, o que assegurava a qualidade de fabricação e fácil acesso a componentes.
A manutenção simples e o histórico positivo de desempenho em diversas condições (do uso urbano ao rural) fizeram desse motor uma escolha segura tanto para frotistas quanto para motoristas particulares. Isso demonstra não apenas a longevidade do motor, mas também sua aceitação e confiança entre os brasileiros.
Motor CHT (Ford): o resistente dos anos 80 e 90
Desenvolvido inicialmente pela Renault e posteriormente aperfeiçoado pela Ford no Brasil, o motor CHT (Compound High Turbulence) começou a ser usado na década de 1980 e equipou veículos como Corcel II, Escort, Del Rey, Pampa e Belina.
Com concepção simples e foco em economia de combustível, o CHT surpreendia pela durabilidade. Muitos dos modelos com esse motor resistiram a décadas de uso com pouca ou nenhuma retífica, desde que seguidos os intervalos básicos de manutenção.
Apesar de não ser potente, o CHT tinha torque em baixas rotações e confiabilidade mecânica, características valorizadas especialmente em veículos de trabalho. Mesmo após o fim da sua produção nos anos 90, muitos veículos ainda permanecem em circulação, principalmente em áreas rurais.
O CHT pode não estar entre os motores mais modernos, mas sem dúvida merece seu lugar entre os motores de carros mais resistentes que o Brasil já viu.
Os motores que marcaram gerações
Escolher um carro não é apenas sobre design ou potência. No Brasil, onde as condições de rodagem nem sempre são ideais e o custo de manutenção pesa no bolso do consumidor, a confiabilidade mecânica é um fator essencial. E os motores de carros destacados neste artigo — AP, Fire, Família I e CHT — representam o que há de melhor em termos de longevidade e robustez no setor automotivo brasileiro.
Esses motores sobreviveram a décadas de evolução tecnológica e, ainda hoje, são lembrados como os melhores motores em suas categorias. Não à toa, muitos modelos que os utilizam seguem valorizados no mercado de usados, provando que, às vezes, o motor dura mais que o dono.
Pois é. Falam mal. Não vale nada na venda etc,etc… mas com 312000km minha RENAULT SCENIC 2.0 2002 continua bombeando. Não quebra, não baixa oleo. Não fuma. É espaçosa, confortável,
Esqueceram Renault 1.6 sce
Atualmente dirijo viajo motor esta 550 mil km nunca mexeu nele só manutenção troca de óleo e motor parece como novo Parabéns a Ranalt por esse motor que ninguém fala mais mecânicos detestam não quebra. meu logan 2019 550km só alegria
E olha que eu ja tive cinco carros motor AP um fire e 1 cht também muito bons
Jamais deveriam esquecer dos motores dos Opalas e dos dodge v8 318…
Falha **** da matéria….