Coreia do Norte acaba de confirmar a construção de seu primeiro submarino nuclear! Especialistas acreditam que Moscou pode estar ajudando no projeto, aumentando os temores dos EUA e da Coreia do Sul. Será este o início de uma nova era de ameaças militares? Descubra os detalhes dessa parceria explosiva que pode mudar o jogo global!
A Coreia do Norte deu mais um passo em sua corrida armamentista ao anunciar a construção de seu primeiro submarino de propulsão nuclear.
A revelação, feita por meio da agência estatal KCNA, levanta preocupações entre Estados Unidos, Coreia do Sul e outras potências globais, que temem o aumento da capacidade militar do regime de Kim Jong-un.
O projeto pode representar uma mudança estratégica no equilíbrio de poder na região e reforça a crescente parceria militar entre Pyongyang e Moscou.
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Submarino nuclear: um divisor de águas para Pyongyang
O anúncio oficial foi acompanhado por imagens de Kim Jong-un inspecionando o casco da embarcação, sugerindo que a construção já está em estágio avançado.
Segundo especialistas, um submarino nuclear proporcionaria à Coreia do Norte maior autonomia e capacidade furtiva, permitindo operações em águas profundas e ataques surpresa.
Ao contrário dos modelos convencionais, movidos a diesel e eletricidade, que precisam emergir frequentemente para recarregar suas baterias, um submarino de propulsão nuclear pode permanecer submerso por longos períodos, tornando sua detecção significativamente mais difícil.
Se concluído, o projeto poderia possibilitar que Pyongyang lançasse mísseis nucleares de locais inesperados, dificultando uma resposta antecipada de seus adversários.
Cooperação militar com a Rússia fortalece desenvolvimento
A aproximação entre Coreia do Norte e Rússia nos últimos anos levanta suspeitas sobre a viabilidade técnica do projeto.
Desde 2024, Moscou tem enviado “presentes” estratégicos para Pyongyang, incluindo equipamentos militares e possivelmente tecnologia nuclear.
Especialistas acreditam que a Rússia pode estar fornecendo assistência no desenvolvimento de um reator nuclear compacto, essencial para a propulsão do submarino.
Segundo Yang Moo-jin, presidente da Universidade de Estudos Norte-Coreanos, essa colaboração pode acelerar significativamente o cronograma do projeto.
Características do submarino e poder de fogo
De acordo com Moon Keun-sik, professor da Universidade Hanyang, o submarino em construção pode ter entre 6.000 e 7.000 toneladas e ser capaz de transportar até 10 mísseis.
A menção a “mísseis estratégicos guiados” no relatório oficial sugere que a embarcação será equipada com armas nucleares, aumentando ainda mais seu poder de dissuasão.
Caso seja bem-sucedido, Pyongyang poderá lançar ataques a partir de uma plataforma submersa, tornando suas operações militares mais imprevisíveis.
O Conselho de Segurança Nacional dos EUA já manifestou preocupação com o avanço do projeto, reiterando o compromisso com a desnuclearização da Península Coreana.
O precedente de 2023 e as dúvidas sobre a viabilidade
O anúncio do novo submarino surge após a Coreia do Norte ter apresentado, em 2023, seu primeiro “submarino de ataque tático nuclear”.
A embarcação, modificada a partir de um modelo soviético movido a diesel, foi recebida com ceticismo pela Coreia do Sul, que questionou sua funcionalidade e capacidade real de lançamento de mísseis.
Especialistas sugerem que o novo projeto, classificado como “submarino estratégico de mísseis guiados de propulsão nuclear”, pode ser mais avançado e eficiente.
Se confirmado, ele poderá transportar mísseis balísticos nucleares e mísseis de cruzeiro, ampliando a ameaça militar de Pyongyang.
Impacto geopolítico e ameaça global
A concretização desse projeto poderia alterar significativamente o equilíbrio militar na Ásia.
A capacidade da Coreia do Norte de realizar ataques surpresa aumentaria, tornando suas plataformas de lançamento mais difíceis de detectar e neutralizar.
Além disso, a cooperação militar entre Rússia e Coreia do Norte preocupa fortemente os EUA, Coreia do Sul e Japão, que buscam conter o avanço do poderio nuclear de Kim Jong-un.
Embora ainda existam dúvidas sobre a capacidade real de Pyongyang de concluir o projeto sem apoio externo, a aliança com Moscou indica que a Coreia do Norte pode estar mais próxima do que nunca de obter essa arma estratégica.
Se Kim Jong-un for bem-sucedido, o regime norte-coreano ganhará um novo nível de influência geopolítica, tornando suas ameaças ainda mais difíceis de ignorar.