Elon Musk, nomeado para liderar o Departamento de Eficiência Governamental no governo de Donald Trump, inicialmente propôs cortar em US$ 2 trilhões do orçamento federal dos EUA
Elon Musk, magnata da tecnologia e agora líder de uma nova iniciativa para redução de gastos federais, voltou atrpas em sua meta inicial de cortar US$ 2 trilhões do orçamento dos Estados Unidos.
A declaração foi feita durante uma entrevista ao estrategista político Mark Penn, transmitida na plataforma X na última quarta-feira (10).
Elon Musk afirmou que o número era apenas um “cenário ideal” e que, na prática, o objetivo mais realista seria reduzir os gastos pela metade, alcançando US$ 1 trilhão.
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A revisão da estimativa marca um recuo grande em relação ao que ele havia prometido anteriormente. Durante um comício de Donald Trump no Madison Square Garden, em outubro, o bilionário declarou que conseguiria cortar “pelo menos US$ 2 trilhões”.
Contudo, especialistas rapidamente apontaram que a cifra era impossível, já que o orçamento discricionário total do governo é de apenas US$ 1,7 trilhão.
A iniciativa de Musk, batizada de Department of Government Efficiency (DOGE), está sendo liderada em conjunto com Vivek Ramaswamy, ex-candidato presidencial republicano.
Apesar do nome inusitado inspirado em um meme da internet, a proposta busca apresentar recomendações de cortes ao governo de Trump, caso ele seja reeleito.
Críticas de especialistas a Elon Musk
Analistas de orçamento federal têm criticado a ideia como fantasiosa, especialmente considerando que cortes significativos exigiriam tocar em programas obrigatórios, como o Medicaid, que atende populações de baixa renda.
“Cortar o orçamento discricionário não chega nem perto dos valores mencionados”, apontou um especialista do Brookings Institution.
Além disso, a proposta de Elon Musk de alcançar “crescimento econômico adicional para compensar déficits” foi recebida com ceticismo.
Embora Elon Musk tenha afirmado que um déficit reduzido estimularia a economia sem causar inflação, críticos argumentam que essa abordagem ignora a complexidade das políticas fiscais e monetárias.
Um alvo ambicioso, mas difícil
Na entrevista, Musk reconheceu que atingir a meta de US$ 2 trilhões seria desafiador, mas ainda se mostrou confiante em conseguir “resultados épicos”. Ele explicou que reduzir o déficit pela metade já seria um feito histórico:
“Se conseguirmos reduzir o déficit de US$ 2 trilhões para US$ 1 trilhão e estimular o crescimento da economia, será um grande avanço. Isso impediria a inflação e liberaria recursos para investimentos”, destacou.
Apesar da confiança, Musk evitou detalhar onde os cortes seriam realizados. Ao ser questionado por Penn sobre áreas específicas para economizar, o bilionário afirmou apenas que o governo federal apresenta um “ambiente muito rico em alvos” para redução de custos, sem especificar programas ou departamentos.
Comparações com governos anteriores
Durante o diálogo, Penn mencionou o sucesso do ex-presidente Bill Clinton em equilibrar o orçamento no final de sua administração e questionou Musk sobre sua visão a longo prazo. O bilionário reconheceu o feito de Clinton, mas destacou que o contexto atual é mais complicado devido ao aumento do déficit nos últimos anos.
“É uma tarefa muito mais difícil hoje, mas isso não significa que não devamos tentar”, declarou. “O importante é ter metas ambiciosas, mesmo que o resultado fique aquém.”
Reação da equipe de transição de Trump
A equipe de transição de Donald Trump ainda não comentou a nova projeção de Elon Musk. No entanto, a relação entre o bilionário e o ex-presidente parece cada vez mais estreita, com Elon Musk participando de eventos e promovendo ativamente as ideias de Trump.
Para alguns críticos, a criação do DOGE é vista como uma iniciativa mais simbólica do que prática. Sem poder oficial, o painel liderado por Musk e Ramaswamy depende de que suas sugestões sejam aceitas pelo governo.
A escolha do nome, inspirado no famoso cachorro meme, também foi alvo de críticas, sendo considerada por alguns um reflexo do tom pouco sério da proposta.
O desafio do orçamento
Independentemente das metas ambiciosas de Musk, o orçamento federal dos Estados Unidos continua a ser um dos maiores desafios econômicos do país.
Com um déficit projetado de US$ 2 trilhões em 2024, especialistas apontam que reduções significativas só podem ser alcançadas com reformas estruturais em programas como Medicare, Previdência Social e Defesa.
Musk, por sua vez, parece determinado a deixar sua marca na política econômica, mesmo que suas propostas enfrentem resistência. “Precisamos de soluções inovadoras, não importa o quão difíceis sejam de implementar”, disse ele, encerrando a entrevista.
Enquanto o bilionário ajusta suas expectativas, o futuro do orçamento federal permanece incerto, com debates sobre cortes e investimentos provavelmente dominando a agenda política dos próximos meses.
E se eles comprarem 1 trilhao em Bitcoin e valorizar poderao pagar a divida e sobrar caixa
Vamos ver o corte no Departamento de Defesa; de boas intenções apenas não basta!
É tão bom ver o brasileiro descendo o **** no Elon musk por prometer cortar gastos do governo americano…. nosso país já era mesmo.