A nova kombi elétrica contará com as baterias dos carros elétricos da Tesla e com a carroceria convencional do modelo, feito pela Volkswagen
A Kombi da Volkswagen chegou ao mercado no ano de 1987 e se tornou um dos veículos mais conhecidos de todos os tempos. Desde então, a Kombi vem fazendo sucesso até os dias atuais e, no intuito de comemorar os seus anos de história, a Volkswagen vai lançar no mercado um novo modelo do veículo, com uma grande novidade: o modelo elétrico da Kombi.
Assim, essa minivan, desenvolvida pela montadora Volkswagen, realmente entrará para a história como um dos carros retrô mais conhecidos. Com esse grande sucesso do veículo, a Volkswagen decidiu criar o novo modelo, com base no já existente.
A parceria entre Volkswagen e Tesla
Utilizando um conjunto de baterias dos carros da Tesla, o modelo de Kombi elétrico em questão, contará com as baterias do automóvel Tesla Model S. De acordo com a Volkswagen, os primeiros modelos elétricos da Kombi chegarão com uma bateria de 77 kWh e o veículo elétrico tem uma capacidade de carga de 418 km.
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Ainda não há fotos nem registros do novo carro elétrico da Volkswagen e Tesla, porém, a Volkswagen já adiantou que o novo modelo poderá custar cerca de R$ 300 mil e ele será vendido através de um leilão.
Mais sobre veículos da Tesla: 1,1 milhão de carros elétricos devem receber atualização de software nos EUA; ações da empresa caem 3% devido ao ocorrido
A Tesla começou um recall de quase 1,1 milhão de seus carros elétricos devido a preocupações de que uma janela de fechamento possa “prender” um passageiro antes que ele se retraia. O anúncio foi realizado pela Administração Nacional de Segurança no Tráfego Rodoviário (NHTSA, sigla em inglês).
Os veículos nos quais o recall se aplica são:
Modelo 3 (de 2017 a 2022);
Modelo Y (de 2020 e 2021);
Modelo S (de 2021 e 2022);
Modelo X (de 2021 e 2022).
Devido ao ocorrido, os investidores não perderam tempo e cobraram um posicionamento, que afetou diretamente as ações da empresa de carros elétricos de Elon Musk. Por volta das 15h, os papéis da Tesla caiam 3,74% nas bolsas de Nova York, onde estavam cotadas a US$289,52, número superior ao de outras montadoras ou companhias de alta tecnologia.
Os recibos de ações da empresa – as BDRs, sigla em inglês, também tiveram queda. No mesmo horário, houve uma queda de 4,60%, onde estavam sendo negociados a R$46,46. O ocorrido derrubou as ações da Tesla, como anteriormente visto em abril deste ano.
A Tesla informou que vai realizar atualizações de software over-the-air nos carros para corrigir o problema. Dessa forma, ela informou que não está ciente de nenhuma lesão, acidente ou morte associado ao ocorrido. Inclusive, as informações foram retiradas de um relatório de recall de segurança.
Não é a primeira vez que um recall é feito pela Tesla este ano. Isso porque em maio, a companhia recolheu cerca de 130 mil veículos devido a problemas com as unidades de processamento central dos carros, o que levou a empresa a tomar ações bruscas para não perder confiança.
Anteriormente, no mês de abril, a companhia de Elon Musk recolheu cerca de 600 mil veículos devido a preocupações de que os sons do sistema de alerta de pedestres dos carros elétricos pudessem ser obscurecidos. Para consertar o problema, diversas atuações foram feitas.
A fim de resolver o problema, a empresa planejou lançar atualizações de software over-the-air para lidar com ambas as situações. Agora, é esperar para ver se ocorrerá um novo recall devido a novos infortúnios.