O projeto da EF-118, ferrovia abandonada, renasce com potencial para revolucionar a economia do Rio de Janeiro. Descubra como!
A revolução nas ferrovias brasileiras está prestes a acontecer! O que parecia ser um sonho distante, um projeto de ferrovia há muito abandonado, ganha nova vida e pode mudar a economia do estado do Rio de Janeiro de forma impactante.
Com a mobilização crescente de diversos atores sociais e políticos, o futuro da infraestrutura ferroviária do estado está se reconfigurando, prometendo uma conexão vital com o Porto do Açu e a malha ferroviária nacional.
No dia 9 de outubro, a Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) realizou uma audiência pública crucial, onde foram apresentadas reivindicações sobre a execução da Estrada de Ferro 118 (EF-118).
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Lead: O retorno do projeto de ferrovia é um marco significativo, uma vez que, com a indenização referente à devolução da antiga malha ferroviária, da concessão da Ferrovia Centro Atlântica (FCA), o estado do Rio condiciona a sua realização à implementação da EF-118.
Esta iniciativa não é apenas um desejo de melhorias na logística, mas uma necessidade urgente para revitalizar a economia regional.
Mobilização histórica
O presidente da Firjan Norte Fluminense, Francisco Roberto de Siqueira, enfatizou a importância dessa mobilização:
“A Firjan está elaborando um documento público para ser assinado junto às mais diversas entidades fluminenses. Esta proposta será enviada à ANTT, para demonstrarmos a gravidade do tema para a sociedade civil organizada do Rio.”
Conexão vital
A EF-118 é um projeto que visa conectar o Porto do Açu e o Norte Fluminense à malha ferroviária nacional, tornando-se um elemento chave para o desenvolvimento da infraestrutura do estado.
Com a inclusão do Rio de Janeiro nas audiências públicas sobre a renovação antecipada da FCA, a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) reconhece a relevância do projeto, que também implica a devolução de parte da antiga malha ferroviária ao Governo Federal.
Estratégia política
O gerente de Infraestrutura da Firjan, Isaque Ouverney, salientou a disputa acirrada pela indenização da antiga ferrovia, que envolve a participação ativa de outros estados: “Existe um peso político importante neste processo, e vemos outros estados participando de forma mais robusta.”
Ele ressaltou a urgência de uma mobilização conjunta: “A Firjan vem dialogando com as forças políticas fluminenses para tentar sensibilizá-las neste sentido.
É uma discussão primordial para o sucesso da EF-118; uma janela de oportunidades que precisamos aproveitar.”
Fase de audiências públicas
As audiências públicas, que estão acontecendo até o final de outubro, são fundamentais para o futuro do projeto. Após a fase de debates, as contribuições serão analisadas pela ANTT antes da publicação do resultado com as propostas que serão ou não consideradas.
O Tribunal de Contas da União também fará sua avaliação antes da assinatura, com previsão de conclusão no segundo semestre de 2025.
Espírito Santo sai na frente
O estado vizinho, Espírito Santo, já está à frente no processo, tendo recebido em julho de 2024 o projeto básico de engenharia da ferrovia Kennedy, o primeiro trecho da EF-118.
Este trecho, que liga Anchieta a Presidente Kennedy, na divisa com o Rio de Janeiro, foi doado pela Vale e contempla 92,8 km de extensão, interligando-se à malha ferroviária federal.
Com um trecho fluminense de 160 km ainda a ser desenvolvido, a expansão da EF-118 até o Porto do Açu pode ser a chave para conectar o estado a regiões como o Centro-Oeste, Norte e Nordeste do Brasil.
Um novo horizonte
O retorno da discussão sobre a EF-118 representa uma nova esperança para a economia fluminense. As expectativas de que a infraestrutura ferroviária possa impulsionar o desenvolvimento econômico regional são altas.
Com o apoio da sociedade civil, das autoridades locais e do empresariado, o projeto pode finalmente sair do papel, transformando o cenário econômico do estado do Rio de Janeiro.
Pergunta Final: Você acredita que a volta do projeto da EF-118 pode realmente transformar a economia do Rio de Janeiro?