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O programa Energia Forte no Campo, que leva energia trifásica ao produtor rural do Rio Grande do Sul, promete fortalecer a agricultura, cooperativas, agroindústrias e o desenvolvimento rural. A iniciativa amplia investimentos, garante energia de qualidade, apoia famílias do interior e promove avanços no campo
O produtor rural do Rio Grande do Sul acaba de ganhar ainda mais visibilidade com um programa que está mudando a forma como a energia chega até o campo, segundo uma matéria publicada.
A iniciativa recebeu destaque em Brasília durante o 1º Congresso Brasileiro de Minas e Energia, um evento que reuniu especialistas de todo o país.
O reconhecimento nacional veio por meio de um troféu entregue ao Programa Energia Forte no Campo, que desde 2020 leva energia trifásica para as propriedades e comunidades do interior.
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Esse programa não é apenas sobre fios e postes de luz. Ele está abrindo caminhos para que famílias rurais tenham acesso a uma energia de maior qualidade, permitindo novos investimentos na agricultura, nas cooperativas e até mesmo nas agroindústrias.
Com o reforço da infraestrutura elétrica, os produtores conseguem utilizar equipamentos mais modernos, impulsionar sua produção e melhorar a vida no campo.
A cada fase, novos municípios e consumidores rurais são atendidos. O governo estadual e as cooperativas de eletrificação trabalham juntos, compartilhando recursos e responsabilidades.
O resultado disso é visível: mais famílias com energia confiável, mais negócios rurais crescendo e mais oportunidades para quem vive longe dos grandes centros urbanos.
Agora, com a conquista em Brasília, o programa ganha ainda mais força e mostra que o trabalho coletivo pode transformar a realidade de muitas pessoas no Rio Grande do Sul.
Agricultura fortalecida com energia de qualidade
O produtor rural do Rio Grande do Sul já percebe no dia a dia os benefícios de contar com energia trifásica.
Esse tipo de rede elétrica tem maior capacidade de suportar equipamentos de irrigação, máquinas agrícolas e sistemas de resfriamento, que são essenciais para manter a produção em ritmo constante.
Desde o início, em 2020, o programa Energia Forte no Campo beneficiou 10.717 consumidores, espalhados por 122 municípios.
Foram executados 345 projetos, que juntos somaram 973 quilômetros de linhas trifásicas. Esse avanço permite que a agricultura se torne mais competitiva, com capacidade de atender às demandas de mercado e gerar renda no interior.
O investimento feito pelo governo estadual, de R$ 19,9 milhões nas quatro primeiras fases, movimentou mais de R$ 102 milhões em obras realizadas em parceria com as cooperativas.
Essa soma de esforços resulta em infraestrutura elétrica que acompanha as necessidades atuais da produção agrícola, dando estabilidade para o futuro do campo.
Cooperativas impulsionam desenvolvimento no interior
Para o produtor rural do Rio Grande do Sul, o papel das cooperativas de eletrificação rural é essencial dentro do programa. Elas participam ativamente da execução dos projetos, ajudando a levar energia de qualidade para cada comunidade atendida.
Na prática, as cooperativas viabilizam obras, organizam os consumidores e facilitam o acesso às melhorias.
Essa parceria com o governo estadual faz com que os recursos sejam multiplicados, acelerando a chegada da energia trifásica onde ela é mais necessária.
A diretora da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marjorie Kauffmann, lembra que o programa nasceu ainda na antiga Secretaria de Minas e Energia, mas ganhou ritmo a partir de 2020 com o envolvimento direto das cooperativas.
O reconhecimento em Brasília reflete justamente esse esforço conjunto, que está mudando a realidade das propriedades rurais.
Além de atender a famílias, as cooperativas contribuem para que pequenas e médias agroindústrias possam se instalar e se manter no interior.
Com energia confiável, os produtores conseguem transformar sua produção e agregar valor, fortalecendo a economia local.
Agroindústrias ganham novas oportunidades de crescimento
O produtor rural do Rio Grande do Sul também vê no programa uma chance de expandir sua atuação por meio das agroindústrias.
Esse setor depende diretamente de energia elétrica estável para manter o funcionamento de equipamentos e processos.
Com a chegada da energia trifásica, pequenas indústrias instaladas no campo podem aumentar sua capacidade de produção e oferecer novos produtos ao mercado.
Isso cria um ciclo de desenvolvimento que beneficia tanto quem produz quanto quem consome.
Um exemplo concreto é a inclusão de subestações na 5ª fase do programa, lançada em setembro de 2025 durante a Expointer.
Essa novidade amplia ainda mais a segurança e a qualidade da energia fornecida às agroindústrias, permitindo investimentos mais robustos no setor.
A participação do Estado também cresceu nessa nova etapa, passando de 20% para até 35%. Ao todo, a previsão é de R$ 369 milhões em investimentos, sendo R$ 71,3 milhões de contrapartida do governo.
Esse reforço garante que mais empreendimentos rurais consigam se modernizar e competir em igualdade de condições com grandes produtores.
Desenvolvimento rural avança com investimentos constantes
O produtor rural do Rio Grande do Sul é o grande protagonista do desenvolvimento rural promovido pelo programa Energia Forte no Campo.
Cada etapa concluída significa mais qualidade de vida para as famílias e mais oportunidades de negócio para o interior.
Os resultados já alcançados explicam a expansão do programa. Ao beneficiar milhares de consumidores e instalar centenas de quilômetros de redes trifásicas, a iniciativa mostrou que é possível combinar investimento público, atuação das cooperativas e esforço dos agricultores em uma mesma direção.
Além da produção agrícola, a chegada de energia de qualidade ajuda no funcionamento de escolas, pequenas indústrias e serviços locais.
Isso torna as comunidades mais preparadas para enfrentar desafios, incluindo eventos climáticos que têm atingido o Estado, como as enchentes de 2024.
O reconhecimento nacional recebido em Brasília é mais uma prova de que o investimento em infraestrutura elétrica pode transformar a vida no campo.
E, com a 5ª fase já em andamento, o programa segue ampliando horizontes para o desenvolvimento rural no Rio Grande do Sul.
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